Quem não curte conto grande, nem comece, pois esse é enorme! Sou Danniel, moro em Sobral no CE, esse fato ocorreu no dia 05 de Abril de 2010 quando eu vinha da Faculdade!
Sempre chamei um pouco de atenção de mulheres e de homens, por conta do meu corpo de adolescente ainda em formação, mas com alguns músculos evidentes. Passei a chamar mais atenção ainda quando – muito sortudo – ganhei uma motocicleta em um sorteio. Passei a usá-la para ir à faculdade. Depois desse sorteio nunca mais tive paz. Nunca senti nada por mulheres, mas elas não me deixam em paz. Os rapazes não se aproximam tanto, não demonstro nada minha homossexualidade, mas percebo olhares masculinos fulminantes.
Eu estava indo para a faculdade quando por muita sorte encontrei um amigo do terceirão, com o corpo muito parecido com o meu e a mesma idade, 19 anos, sempre fomos confundidos como irmãos, mas eu sou moreno e ele lourinho. Ele mora a 40 km da minha casa e fica a caminho da faculdade. Inácio não havia passado no vestibular que eu passei e estava na UVA(Universidade Estadual Vale do Acaraú) para se inscrever para o práximo vestibular. Ao encontrá-lo não tive nenhuma segunda intenção, juro:
– Carambra, Inácio, quanto tempo que não te vejo! Quase um ano, não é mesmo?
– Caralho, como você cresceu, parece que passou de mim – brincou ele!
– Tá indo pra onde? – perguntei!
– Vou ver se consigo uma carona pra casa! – lamentou ele com aquela carinha de safadinho que ele tem. Sentindo-me “comovido”, pois da UVA pra casa dele é bem longe, quase os mesmos 40 km que são da minha casa pra dele.
– Eu to motorizado, se você quiser uma carona! – Propus.
– Claro que aceito, sá que não vou pagar um tostão, se você pedir. – Brincou ele.
– E por minha conta – falei feliz por estar ajudando um grande amigo, sem segundas intenções, até porque ele nunca demonstrou nada, e sempre esteve rodeado de garotas.
Fui ao estacionamento pegar a moto e quando cheguei vi seu espanto:
– Caralho! Que moto maneira! Desde quando você tem cacife pra comprar um negácio desses? – perguntou ele impressionado.
– Ganhei em um sorteio! – falei rindo da reação dele – monta aê!
Ele montou e não segurou em nada. Dei partida. Quando acelerei o pobre coitado quase fica pra traz! Puta que pariu, pensei, esqueci de dizer ao cara como anda nesse negácio. Fui instruir o cara!
– Desculpa aê, cara, pra andar nesse negácio você vai ter que segurar na minha cintura e ficar um pouco colado em mim. Nas curvas você inclina um pouco o corpo para o sentido da curva. E tua cabeça tem que ficar no meu ombro! Dá pra ir? – perguntei.
– Claro, mas se você contar que eu estive agarrado contigo aqui eu te mato!
Até aqui eu nem havia lembrado da “segunda intenção”, mas ele fez eu cair na real. Eu pensei: Com um macho daqueles agarrado comigo sem poder fazer nada, eu deveria ser canonizado!
Ele montou, me agarrou, se aproximou e ficou coladinho comigo. Por um momento fiquei quieto sem me mover, sentindo aquele volume dele encostado em mim, ainda flácido. Eu estava começando a delirar um pouquinho quando ele me acordou do devaneio e me relembrou que deveríamos partir.
Comecei a acelerar e sentir um pouco o corpo dele fugir de mim por conta da força G, gerada pela aceleração, mas sentia também seu corpo se aproximar mais ainda de mim quando eu me aproximava do semáforo e brecava. Ao sair do centro da cidade entramos na BR 222. Essa BR é quase totalmente reta e deserta à s 19 da noite quando termina minha aula, o que permite usar um pouco da potência da minha motoca! ^^
Em pouco tempo eu já estava a 120 kmh quando um animal aparece na estrada, me obrigando a brecar bruscamente até quase parar, e forcei meu garupa gostosinho a grudar mais ainda em mim, pressionando aquele corpinho e aquele cacete mole em mim. Quando me livrei do jumento na estrada voltei a acelerar novamente, mas algo estava diferente. Não era por conta do susto, nem do nervosismo, mas algo estava diferente no Inácio. O mal de adolescente é que temos uma quantidade gigantesca de hormônios e quando começamos a nos excitar fica quase impossível impedir a ereção. Foi o que aconteceu com o Inácio, depois da frenagem brusca seu pau foi pressionado contra mim e estimulado a endurecer. E ele estava literalmente me cutucando com o negácio já super duro.
Nesse meio tempo eu comecei a imaginar milhões de coisas que eu poderia fazer com aquele gostosinho que estava na minha garupa. Percebi que ele estava com vergonha da situação e foi tentando se afastar um pouco de mim, foi quando eu acordei e percebi que estava a pouco mais de 160 kmh. Meu deus assim eu vou matar nás dois!!! Dei um leve toque no freio e fui diminuindo até estar a 100 kmh. Fiquei mais feliz porque com a redução da velocidade Inácio foi comprimido novamente contra meu corpo, estimulando mais ainda o pau dele a ficar duro. Eu precisava agir, não precisava me fazer de santo. Precisava baixar um ator em mim, Pedi Raúl Cortez, mas veio a Nahir Belo:
– Caralho meu, teu cacete tá duraço me cutucando aqui atrás. – falei rindo – Tá na seca a quanto tempo Inácio?
– Tô a um mês sem ver nenhuma bucetinha, e você!
– Tô a um mês sem ver nenhum macho gostoso na minha frente com um pau tão duro quanto o teu! – Eu não acredito, até hoje, que falei isso, senti os músculos dele tencionados por conta do impacto da revelação!
Ele ficou calado. Eu já tinha feito o estrago mesmo, preferi continuar. Agradeci à Nahir Belo pela ajuda e continuei falando:
– Falta pouco pra chegar na tua casa, se quiser pode continuar encostado, que eu to adorando isso tudo, mas se não quiser tudo bem!
– Fica na tua que se eu não estivesse querendo experimentar isso a tanto tempo eu não estaria de pau duro agora! – Agora fui eu quem tencionou os músculos com o impacto da revelação e com a mutualidade do desejo. Mal sabia eu que em sua casa eu iria ficar mais feliz do que já estava!
Sá continuarei o conto se você me enviar um e-mail pedindo: dannielvasconcellos@gmail.com.
Abraços! ^^