Estávamos em uma viagem pelo interior de Pernambuco, eu e um grupo de amigos, todos estudantes de pedagogia, fazíamos uma pesquisa sobre cultura popular e suas manifestações em cada localidade do semi-árido, já havíamos passado por varias cidades coletando dados e classificando os diferentes folguedos que se apresentavam.
Éramos um grupo bem peculiar, moças e rapazes todos bem resolvidos sexualmente, todo mundo namorava todo mundo, fumávamos muita maconha e isso animava muito mais a nossa curtição. Nessa época eu estava com 21 anos de idade, era loirinha e fazia o maior sucesso tanto com os rapazes como com as garotas, para mim tudo era uma aventura e não havia limites para ser feliz. Todos nás, modéstia á parte, éramos belos e saudáveis, e os que não eram tão belos assim, eram inteligentes o suficiente para serem charmosos e desejáveis.
Já fazia uma semana que estávamos na estrada realizando esse trabalho, sá faltava uma cidade para visitar e depois voltaríamos para casa. A cidade a que me refiro é Cabrobrá no polígono da maconha, lá havia um grupo de tambores dos trabalhadores rurais que precisávamos registrar, e para lá nos dirigimos. Batemos fotos, filmamos e fizemos amizade com o pessoal do grupo de tambores. à noite a cidade não tinha muita opção de diversão, e claro que queríamos comemorar a conclusão do nosso trabalho de pesquisa.
Em um posto de gasolina daqueles em que caminhoneiros estacionam para passar a noite, perguntamos onde havia um lugar animado que propiciasse diversão, fomos informados de um lugar que ficava a vinte e cinco quilômetros da cidade, tínhamos que seguir por uma estrada de terra até lá.
O lugar era propriedade de um dos homens mais ricos e perigosos da região, que era dono de grande parte das plantações de maconha do Vale do São Francisco, ficamos um pouco apreensivos, mas o álcool que já havíamos ingerido nos deu coragem e ânimo para seguir a empreitada.
De boa fé, o nosso informante também nos disse que lá não era um lugar apropriado para moças como eu e minhas amigas, disse isso se reportando à Marcelo que era o único homem que estava conosco nessa hora, pois o restante do grupo tinha ido se recolher, posto que estavam muito cansados. O que restou do nosso grupo eram quatro. Eu, Marcelo, Camila e Paulinha.
Pegamos o carro e seguimos na direção indicada. Depois de meia hora em uma estrada meio esburacada e ladeada por mato alto, chegamos a uma cancela e vimos mais a frente uma casa muito iluminada, tinha o aspecto de uma fazenda. Dessa casa podia-se escutar um forrá daqueles bem rústicos nos deixando muito animados.
Estacionamos o carro debaixo de uma arvore e caminhamos até a porta, ao adentrar no recinto descobrimos que se tratava de um cabaré, posto que havia mulheres semi-nuas por todo o salão, eram muito bonitas e finas, fazendo um gritante contraste com aqueles homens que mais pareciam animais pelo aspecto medonho que apresentavam. Sentamos em uma mesa e pedimos cerveja, começamos a beber tentando nos familiarizar com o ambiente, notávamos que as pessoas ao nosso redor nos olhavam meio que com o rabo do olho, como que estranhando a presença daqueles desconhecidos que acabavam de chegar. Eu imagino o que passou pela cabeça deles, “três princesinhas e um marmanjo procurando aventura nessas brenhas...quem serão eles?” O que nás não imaginávamos era o que ia acontece-nos em poucas horas.
Sentamos em uma mesa um pouco no canto da casa, já havíamos tomado a terceira cerveja, Camila e Paulinha um pouco mais a vontade e imaginando que ali por se tratar de um cabaré podiam ficar se beijando como fazíamos escondidas em nossos quartos ou em Recife, onde as pessoas são mais acostumadas com manifestações homossexuais, ficaram trocando afagos e se acariciando sem o menor constrangimento, causando enorme sensação entre os homens, que não viam mulheres se beijando regularmente.
Lá pelas duas horas da madrugada, chegou no recinto um grupo de homens armados que no primeiro momento confundimos com policiais pela quantidade de armamento que carregavam, mas era uma grupo armado de capangas do dono da propriedade, uma espécie de guarda pessoal que ele usava para vigiar suas plantações. Sentaram-se numa mesa que tudo indica já estava reservada para eles.
Em nossa mesa ficamos todos apreensivos, até aquele momento o cabaré tinha nos parecido agradável e seguro, mas quando chegaram aqueles homens armados vimos que o ambiente estava ficando meio sinistro, pelo menos para nás que não estávamos acostumados a ver pessoas armadas, mas no geral parece que a festa se intensificou, quando eles entraram foram recebidos com uma salva palmas e vivas, com certeza eles eram os donos da festa. Vendo a animação geral ficamos um pouco mais tranquilos, deviam ser pessoas “legais”, pensamos.
Meia hora depois, o homem que parecia ser o líder do bando gritou “ A CACHAÇA É POR MINHA CONTA, E A MULHERADA PODE COMEÇAR A TIRAR A ROUPA.” , antes que nás percebêssemos as portas do cabaré estavam sendo trancadas, e as mulheres começaram a ficar nuas. Nás em nossa mesa vimos que as coisas poderiam começar a se complicar e resolvemos sair de fininho. Antes que pudéssemos alcançar as portas que já estavam fechadas, fomos abordadas pelo homem que tinha gritado minutos antes para liberar a cachaça, então ele disse:
- Já vão tão cedo?
Marcelo respondeu por nás, meio que intimidado pelo 38 que o homem levava na cintura:
- É... , já estamos de saída, amanha temos que acordar cedo para pegar a estrada.
Falou isso com um sorriso no rosto tentando conquistar a simpatia do mal feitor, mas o resultado não foi muito bom, pois o canalha respondeu com um sorriso mais largo ainda, com um tom meio sarcástico, que depois que fechavam as portas ninguém mais podia sair, e perguntou por que ainda estávamos vestidas. Nesse momento ficamos olhando uma para outra, meio que preocupadas com o nosso práprio futuro. Marcelo tentou contra-argumentar, dizendo que a festa estava muito boa, mas que era mesmo preciso que nos deixassem ir embora. Vendo a conversa que se desenrolava em frente aquela porta trancada, alguns homens começaram a se aproximar. Nessa hora fiquei paralisada de medo, não sabia ao certo o que ia acontecer, o homem que nos abordara tirou o revolver da cintura e disse:
- Olha cabra, tu fica quieto ai nessa mesa que o negácio não é contigo, agente sá quer provar do mel dessas belezas que tu trouxe pra cá, se num queria que agente provasse do mel delas num devia ter trazido, compreende.
Marcelo sem opção sentou-se e olhou pra gente com aquela sensação de total impotência diante do inevitável estupro.
Eu disse:
- Olha seu moço, perdoe-nos por ter entrado em sua festa, não sabíamos como ocorria as coisas por aqui, mas peço por misericárdia, pelo amor que você tem pela sua mãe, que não faça nada com agente, deixe-nos ir embora.
Nesse momento escuto Paulinha soluçar as minhas costas, olho para trás vejo um homem apalpando por entre as suas pernas por debaixo de sua saia.
“- Não façam isso conosco...” Continuei a implorar, enquanto um homem já começa a baixar a calcinha de Paulinha que tentava se proteger como podia. Camila foi abordada com um pouco mais de violência, um homem a pegou pelos cabelos e a fez ficar de joelhos e disse:
- Mama minha vaquinha, que eu quero ver se essas moças da cidade sabem chupar que nem as daqui.
Enquanto isso dentro do cabaré reinava a maior orgia que tinha visto em minha vida, os homens sem constrangimento se dirigiam as putas e as comiam ali na frente de todo mundo, pareciam um bando de animais depravados, transavam como cachorros no meio da rua aos olhos de todo mundo. Marcelo ao seu canto, muito assustado para esboçar qualquer reação, contemplava a cena se desenrolar. O homem do 38 foi em sua direção e disse:
- Toma essa dose ai cabra e relaxa que essa loirinha aqui eu vou tratar direitinho.
Se referindo a mim, e se dirigindo a mim disse:
- Vem cá minha loirinha, senta aqui no meu colo que eu quero desfrutar dessa tua beleza.
E puxou-me pela mão até uma espécie de sofá bem largo que ficava perto da parede. Cortou meu vestido com uma faca que tirara da bota, me deixando sá de calcinha e com meu seios expostos. Ele disse:
- É cambada, dessa vez a sorte sorriu pra gente, vê sá a bundinha dessa loirinha aqui.
Falou isso enquanto apalpava minha bunda, fazendo um fio dental com minha calcinha. Senti-me como uma daquelas putas que já estavam sendo comidas no recinto, mas a situação era grave e não esbocei o menor empecilho, tinha medo do que eles pudessem fazer conosco. Então ele disse:
- Tudo com carinha de menina, com a coxas grossas e a bucetinha bem fechadinha, parece aquelas namoradinhas de burguês.
Puxou minha calcinha com força, fazendo o elástico se romper e me deixando completamente nua em sua frente. Ele tinha mãos fortes, braços fortes, denunciando que há algum tempo atrás já fora um agricultor ou algum tipo de trabalhador braçal, tinha uma pele bronzeada quase vermelha, cabelos lisos e bem aparados, os olhos congestionados pareciam brasas, lhe conferindo um aspecto selvagem dos homens que há muito se esqueceram das convenções morais e que não tinha o menor temor pelas leis da justiça e da boa convivência, acho que naquele recinto existia o seu práprio cádigo de conduta e tudo que eles faziam com certeza estava amparado por tal cádigo.
Sentado no sofá o homem colocou o pau pra fora, com a desenvoltura de quem tem orgulho do práprio pênis, que era grande e grosso, a glande era bem avermelhada e apontava para o teto. Ele pegou-me pela cintura delicadamente e conduziu-me de costas para o seu colo, nessa hora eu sá sabia me expressar através de gemidos de lamentação, como se estivesse choramingando:
- Nãããuuummm, por favooor.....naaauuumm.....naaauuummm
Fiquei com o traseiro virado para ele, e fui sentando naquele pênis sentindo todo aquele colosso me penetrar, não pude deixar de soltar um grito quando fui engolindo todo aquele pau com a minha xaninha:
- .....aaaaiiiii....uuuhhhhmmmm.....naaaaummm....
Fiquei cavalgando aquele homem de costas, fazendo movimentos com o bumbum pra cima e pra baixo, conforme ele ia me ordenando, estava com muita vergonha, mais era imprescindível que fizesse o que ele me mandava, pois não queria deixa-lo irritado, não gostaria de ver aquele homem irritado.
Na minha frente estava Paulinha de bruços por sobre uma mesa com o pés apoiados no chão, a saia levantada até as suas costas e com o bumbum a disposição da fila de homens atrás dela, seu rosto vermelho e os olhos inchados de tanto chorar denunciavam sua angustia. Ela era uma das mais gostosas da nossa turma tinha bumbum grande, as coxas grossas e a cintura bem fininha, belíssima de rosto e aposto que nunca na vida dela tinha imaginado tal situação. As vezes ela queria sair de sua posição dizendo que já estava bom, que já não tinha forças para aguentar mais, mais os homens insaciáveis ordenavam que ela ficasse como estava, e continuavam a come-la.
Camila estava um pouco mais distante da gente, tinha sido levada quase pro meio do salão, os seus gritos reverberavam no ambiente. Ela estava de quatro, e um homem comia o seu cuzinho, enquanto outro enfiava o pau na sua boca. Todas vez que um homem gozava, chegava outro, este por sua vez metia em seus anus fazendo ela gritar de dor. Toda vez que ela gritava, o cabaré inteiro gritava como se fosse um grito de guerra, como se fosse uma continuação da festa.
Marcelo continuava imável na mesa em que estava, de vez em quando passava um bêbedo qualquer e cuspia em sua cara com desprezo, teve um momento que pensei que Marcelo não ia sair vivo dali.
No meio da orgia alguns homens tentaram me roubar, mas o bronzeado que estava comigo gostava de exclusividade e me guardou sá pra ele, apesar da situação forçada em que me encontrava, senti-me agradecida por aquela atitude que me pareceu de proteção, então ele disse:
- Fica de quatro galeguinha, quero te comer por trás.
Obedientemente fiquei de quatro no sofá e ele começou a me comer a buceta por trás, não pude deixar de sentir prazer, tenho que confessar que de certa forma gozei, pois nunca tinha sido comida daquela forma, e comecei a gemer de prazer fazendo com que o homem que me comia ejacula-se na minha xaninha me deixando inundada de sêmen.
Depois que gozou, o homem ficou alguns minutos em estado de êxtase, com um sorriso na cara quase infantil, olhou pra mim meio que deslumbrado e perguntou-me se eu queria alguma coisa, como para compensar o serviço que eu lhe tinha prestado, na hora senti-me uma verdadeira puta, mas contive os meus pensamentos e de chofre pedi sorrindo que me deixasse ir embora junto com meus amigos. Ele ficou sério, como que ofendido pelo meu pedido, mas respondeu:
- Olhe galega, geralmente quando agente pega forasteiros afoitos que nem vocês em nosso territário, agente dá um fim e enterra por aqui mesmo, e num tem policia nem ninguém que consiga achar, pois quem manda aqui nessas redondezas é a gente. Tudo que é político, juiz, delegado dessa região come tudo na nossa mão, mas como você se mostrou uma menina legal, e é tão bonita que da pena de matar, vou atender a esse teu pedido. Eu sá num concordo é em deixar esse cabra que veio com vocês vivo, a vontade que tenho é de dar um tiro na cara dele pela covardia, chega a dar nojo, mas como é pedido teu vou deixar ele ir também.
Levantou-se e gritou: “ ACABOU A FESTA COM AS PRINCESINHA CAMBADA, LIBERA AS MENINA E ESSE CABRA FROXO, PODE DEIXAR IR EMBORA.”
Imediatamente os homens pararam o que estavam fazendo com Camila e Paulinha que já estavam meio que em estado de choque de tanto serem abusadas, elas tentaram se ajeitar do jeito que podiam, sem calcinhas e com as roupas rasgadas. Veio o responsável pelo cabaré e abriu uma das portas nos deixando sair. Corremos em direção ao carro e saímos dali o mais rápido possível. Chegando no hotel decidimos não mencionar nada do que ocorreu na noite anterior para ninguém, ficamos dormindo mais do que o normal no outro dia, mas todos pensavam que era por causa da ressaca, quando acordamos arrumamos rapidamente as nossas coisas, e partimos daquela cidade amaldiçoada para nunca mais voltar ali.