Eu não podia mais trair meu marido. Rumo à central..
Não há mesmo jeito. Parece que eu acabo atraindo esses acontecimentos. Deve ser por no fundo eu gostar mesmo. O que vocês acham? Aquele caso com os internautas sá serviu para atiçar em mim a velha chama. Senti que ficou faltando alguma coisa. E assim, em casa à toa, começo a querer passar da imaginação à ação e pronto, acontece. E sempre acontece alguma coisa inusitada, imprevista, o que me enlouquece ainda mais. E em um dia desses eu aqui em casa relembrando, relembrando...Quando vi, estava em frente ao enorme espelho que meu marido colocou no quarto sá de calcinha e sutiã e pensei: por quê não dar umas voltas por aí para me excitar com os olhares pidões, com os assovios, etc? Desta vez coloquei uma saia com uma abertura bem generosa na lateral e saí. Os olhares vinham e iam e eu não sabia ainda para onde estava indo. Eram umas dezoito horas quando vi passar um desses ônibus superlotados em direção ao subúrbio. Entrei em um deles cujo letreiro indicava “CENTRAL”. Muitos olhares se viraram em minha direção, inclusive os da trocadora que tinha um jeitão meio másculo. Fui me espremendo, espremendo até que alcancei mais ou menos o meio do ônibus. Logo dois homens que não vi os rostos se aproximaram e foram se encostando a mim, um encostou bem atrás de mim e outro na lateral, justamente na abertura de minha saia. Bom, era aquilo que eu queria, mas fiquei temerosa porque muitas pessoas nos olhavam. Comecei a achar que não foi uma boa idéia e me mexi com intenção de descer. O que estava bem atrás pensou que eu me mexia com a intenção de excita-lo e colocou o braço entre o meu pescoço e meu ombro, se apoiando com a mão na lateral do ônibus e falou baixinho, “Que loucura de mulher você, hem? Vai pra central?” Estava com medo e um tanto envergonhada, continuei muda. Mas já estava molhada com aquela coisa se esfregando e crescendo atrás de mim. Ele continuava o movimento e percebeu que eu apesar de muda e quieta, estava gostando da coisa. A essa altura eu me sentia toda, meu corpo levemente suado, a calcinha entrando mais com a ajuda do suor, a saia levemente levantada pelo roçar do homem e paralisada para que as pessoas não percebessem que eu estava querendo mais. Sá quando eles começaram a conversar para disfarçar foi que eu percebi que eles se conheciam. “Hoje tava tranquilo no banco né Geraldo?”. Falou o que estava atrás. “É, se todo dia fosse assim”.Respondeu o outro. O ônibus foi enchendo mais e cada vez nás ficávamos mais no meio e distante da visão dos outros. Percebi que o de trás se desencostava e pensei que ele saltaria; mas não, foi para me tocar com a mão que estava livre. Sua mão começou suspendendo vagarosamente a parte de trás de minha saia, entre minhas coxas e foi subindo bem lentamente. Eu não tinha idéia de onde aquilo poderia chegar, mas estava excitadíssima para me opor. Parecendo virar-se para o outro o ouvi murmurar, “Olha sá”. Pude sentir o suspiro profundo do outro, o que parecia chamar-se Geraldo, percorrendo minhas costas. Ele se virou um pouco mais dando a impressão que fazia uma espécie de parede para que o seu amigo pudesse atuar sem que nos vissem. Eu já estava completamente extasiada pela situação. Aquela situação de luxúria fazia com que eu não sentisse o resto do mundo. Aos poucos fui me entregando cada vez mais. O que fazia a “parede” encostou a mão esquerda espalmada na parte direita da minha nádega, apertou levemente e desceu com um dos dedos onde minha calcinha estava enfiada, até tocar por baixo e encontrar a entrada da minha bocetinha completamente ensopada. Fez um movimento de que queria entrar com o dedo e eu instintivamente abri um pouco as pernas e ele iniciou um movimento de via-e-vem com o dedo dentro da minha bocetinha. O de trás puxou suavemente meu braço esquerdo querendo que descesse com minha mão que segurava o ferro de cima do ônibus. Fiquei com medo de perder o apoio, embora louca para segurar aquela coisa dura, e retive o braço. “Pode ficar tranquila que a gente te dá apoio, pode soltar a mãozinha”. Timidamente eu fui soltando minha mão e descendo lentamente meu braço esquerdo até segurar por cima da calça aquela coisa completamente dura. Suavemente ele pegou minha mãozinha e foi colocando devagarzinho por dentro da sua calça cujo sinto se encontrava afrouxado. Com meus dedos eu fui abrindo caminho por dentro da cueca, por entre os pentelhos e segurei a carne do seu pau que latejava sem ser completamente envolvido pela minha mãozinha ávida e quente. Completamente alucinada, fiz o movimento de masturba-lo quando ele me envolveu com o braço direito me puxando com um tranco para junto do seu corpo. “Você é demais!”. Eu não sei se segundos, minutos; não sei, sei que viajei me movimentando lentamente, assim, com as pernas entreabertas, com a saia levantada na parte de trás, um dedo enfiado na minha bocetinha, com o braço esquerdo virado para trás, masturbando uma pica quente e dura por dentro de uma calça, dentro de um ônibus superlotado. Acelerei os movimentos e percebi que o homem ia gozar. “Goza”. Pensei, mas não falei. O homem gozou babando na minha nuca. Nisso, veio um casal abrindo caminho, passando entre nás e me olhando com cara de censura, o que me conscientizou da situação. Envergonhada e me refazendo fui passando com rispidez sem olhar para trás, para nada, para ninguém e consegui descer. Nem sequer olhei para o ônibus que partia, atravessei a rua e peguei um táxi retornando para casa. Ao chegar em casa transtornada, entrei no chuveiro e me masturbei gozando alucinadamente. Meu marido quando chegou em casa naquela noite, encontrou-me mais sedenta do que nunca. Que loucura eu posso mais tornar realidade?
sophiatrai@ig.com.br