Tive conhecimento, através de um amigo e colega de profissão -- que aqui chamarei de José -- de uma histária, que é a seguinte:
O meu amigo José, que vive num prédio situado numa zona residencial nos arredores de Lisboa, tem como vizinhos um respeitável casal classe média dos seus trinta e poucos anos cada um: o Antánio e a Manuela, ambos funcionários públicos -- os dois no Ministério das Finanças, pensa o José . Vivem sem dificuldades financeiras, e ainda sem filhos. A Manuela, ou D. Manuela como eu lhe preferirei chamar por respeito, é dona de um belíssimo corpo, morena de cabelos longos e lisos, olhos escuros, cara bonita e lábios cheios: queimada do sol, com seios médios e pele lisa. Mas o que mais a distingue é o rabo: perfeito, redondo e abundante, e empinado.
O meu amigo José e sua mulher, fazem, aliás, parte do grupo de amigos do casal Antánio e Manuela, que têm o hábito de se juntarem, uma ou outra vez, para jantar e jogar à s cartas -- normalmente em casa destes últimos.
Aconteceu, que há cerca de uns quatro meses atrás, estando o meu amigo José, num sábado de primavera à tarde, a beber um café na esplanada defronte do prédio onde vive, e passando no outro lado do passeio a tal sua vizinha usando um vestido curtíssimo e decotado, ele não resistiu -- apesar de todo o respeito que tinha, e tem, pela senhora -- a fixar o olhar demoradamente no provocante rabo da morena.
É nesta altura de distracção que o José é abordado por um velho amigo e também vizinho, que se senta à sua mesa. A conversa começou a ficar descontraída, e uma hora depois os dois amigos já tinham tomado uma boa quantidade cervejas vindo naturalmente à baila a beldade que era a D. Manuela, e diz o amigo do José:
Que potranca de mulher!
Oh oh oh, é casada, não te esqueças! -- dizia o josé.
Tudo bem, também eu! Mas tu já viste o rabo q'a mulher tem!
Óh pá, não é sá o rabo, aquilo é tudo bom!
Tá bem, mas o rabo é o que dá mais nas vistas! E ela bem o exibe!
Okay, mas é casada e eu sou amigo do marido, portanto vamos mudar de assunto – insistia o José.
Oh, oh, quando cheguei távas-lhe a tirar as medida ao rabo q'eu bem vi! Tu que os conheces melhor, diz lá como é que achas que ela gosta?
Eu sei lá pá – respondia o José querendo mudar de assunto.
Qual é a posição que ela gostará mais?
Não sei, nem me interessa!
E então surgiu, inevitável, a pergunta:
achas que o marido lhe dá por trás?
Penso que não, o tipo é um bocado conhá! -- respondeu o José.
Comigo, levava com “ele” todos os dias no traseirão! E com força! Ai não!
Tá calado pá, a mulher nem deve tar pra ai virada!
E a boquinha daquela menina, hã? Que é que fazias com aquela boca ?
Acho melhor mudar de assunto – sugeriu o José.
Epá, aquilo era segurar-lhe pelos cabelos e meter-lho até ao fundo da garganta e depois bombear-lhe a boquinha! Belezas daquele nível, todas coquetes, têm que chupar até beber tudo! e se deixam derramar têm que apanhar naquelas carinhas de puta! Este tipo de gajas gostam de apanhar pá, de se sentirem mulheres, sem violência claro! Apanham e gostam pá!
Bem, eu não falo mais nesse assunto! Que é queres, tenho um imenso respeito pela senhora e pelo marido que conheço muito bem, e portanto ponto final na conversa! -- impacientou-se o José.
Ah é? Então vou-te contar uma histária muito estranha que me chegou aos ouvidos, que envolve essa beldade tua amiga. Parece que a princesa está a ser vitima de uma incrível canalhice. E olha que parece que há provas de que é tudo verdade: filmes, fotografias, etc.... Anda aí cada filho da puta neste mundo que até mete nojo. Mas a mulher também é tão boa que... bom, enfim.... Sabes quem é o Tonhão? Não é?
Mal, mas, sim, sim tou a ver quem é! E então? -- o José conhecia o tal Tonhão apenas de vista. Trata-se de um homem dos seus cinquenta anos, corpulento, dono de uma taberna nas redondezas, casado com uma mulher também corpulenta, muito feia, qualquer dos dois desprovidos de qualquer educação, e conhecidos de toda a vizinhança.
Anda a comê-la!
Não pode ser! Isso é uma loucura! Esse tipo parece um animal! Um porco! tem um ar de tarado! Eu sei lá! Não pode ser! -- retorquiu o José.
Tou-te a dizer! E não é sá a comê-la! Anda a rebentar com ela! E acho que lhe tem uma obsessãozita pela porta de trás! Leva com força daquele animal, mas, pelo que sei, parece que se aguenta bem à bronca ...!
Isso é impossível! Eu conheço a senhora! É uma pessoa correctíssima! Dá-se bem com o marido! É impossivel!
Epá, bom, a verdade é que a senhora tá a ser vítima de uma nojice, de uma canalhice, que lhe estão a fazer!
A histária era a seguinte:
Há um grupinho de três jovens dos seus vinte e poucos anos, alás, conhecidos de vista do José, que vivem na zona, e que são vistos quase sempre juntos, sabendo-se que são toxicodependentes e correndo o rumor de terem participado nalguns assaltos a estabelecimentos comerciais que ultimamente têm ocorrido na vizinhança: são eles um mais alto e forte que à s vezes vende peixe no mercado e a quem chamam de Geninho; um muito baixo que tem a alcunha de "sapo" e que aparenta uma já muito avançada dependência de drogas; e um de estatura média mas forte, arraçado de cigano, que, dizem, viver do pequeno trafico de droga, a quem chamam Eusébio.
Desde já alguns anos que qualquer um dos do grupo conhecia bem -- de vista -- a D. Manuela e o marido, mas o Geninho conhecia-a melhor, uma vez que, por hábito, lhes vendia peixe no mercado e por vezes chegava a fazer a respectiva entrega ao domicilio, o que aliás deu lugar a um episádio muito aborrecido, e que foi o seguinte:
Numa qualquer manhã de sábado em Agosto, o marido da D. Manuela foi sozinho ao mercado comprar peixe, o que fez na banca do Geninho, tendo-lhe pedido, depois de lho pagar, para o entregar em sua casa uma vez que ele ia dali directamente para uma patuscada com os colegas do Ministério e sá regressaria alta noite. Quando o marido da D. Manuela virou costas o assunto de conversa entre o Geninho e os outros vendedores ao lado passou a ser sexo e a D. Manuela, que todos conheciam, e a quem -- diziam unanimemente -- dedicavam as suas “punhetas”, dizendo também todos ao Geninho que ele era um otário em não a comer, porque achavam que se ela, com "aquele ar de cabrona boa" lhe comprava quase sempre o peixe a ele, era porque lhe queria dar umas "baldas" etc etc....
Talvez derivado a essa conversa, o certo é que quando o Geninho, que nesse dia se fazia acompanhar pelo Sapo na entrega do peixe, tocou à campainha da D. Manuela -- que naquela ocasião vestia uma saia com uma abertura muito generosa na parte lateral --, o tipo lhe diz que está cheio de sede e lhe pede um copo de água. A D. Manuela, com a sua habitual boa educação, diz que “não tem problema” e entra para ir buscar a água. Os atrevidos entram atrás dela, lançando olhares e piscadelas de olhos um ao outro. Assim que ela se debruçou sobre o lava loiça para encher o copo de água os dois indivíduos aproximam-se e encostam-se lentamente a ela, um encostou-se bem atrás e outro na lateral, justamente na tal abertura da saia. Ela começou a sentir-se encurralada e a achar a situação embaraçosa, e mexeu-se com intenção de os afastar. O Geninho, que estava atrás, pensou que ela se estava a mexer com intenção de o excitar e colocou um braço entre o pescoço e o ombro da bela morena e disse-lhe ao ouvido: “que loucura de mulher que a senhora é!”. Ela por momentos ficou paralisada devido à surpresa do acontecimento, o que também foi mal interpretado pelo Geninho, que com a mão que estava livre começou a suspender vagarosamente a parte de trás da saia fazendo-a subir lentamente, e depois virando-se para o outro lhe diz: “olha sá!”, ouvindo-se um suspiro profundo do Sapo. Ela estava completamente extasiada com a situação, e sá acordou daquela letargia quando sentiu a mão espalmada do mesmo Geninho na parte direita da sua nádega a descer com um dos dedos em direcção à zona onde a sua linda tanguinha estava enfiada:
-- Seus cretinos imundos! Tão a pensar que eu sou alguma pu... prostituta! -- retendo-lhe o braço.
-- Pode tar tranquila q'a gente não conta nada a ninguém!
-- O quê? O que é que você está a dizer? Seus ordinários! Fora da minha casa já! Rua! Ponham-se na rua! Já!
A resposta veio do Sapo, e foi uma proposta para uma festinha a três no sofá.
A D. Manuela levou as mãos à boca escandalizada, os olhos arregalados. Não queria acreditar no que tinha ouvido. Quando o Sapo se deu conta, já ela se tinha transformado numa fera avançando com as mãos em riste para o matar. Primeiro levou uma chapada no rosto e logo de seguida uma joelhada que era para lhe acertar nos testículos. O Geninho instintivamente defendeu o amigo agarrando os pulsos da voluptuosa mulher. Ela num esforço para se livrar, e porque estava de costas para este último acabou por ficar com os braços entrelaçados à frente do seu corpo. Quanto mais a senhora se mexia para se livrar daquele abraço, mais o Geninho a imobilizava. Paralelamente, o carnudo e firme rabo da estonteante fêmea ia-se esfregando ritmadamente no orgão sexual do seu imobilizador que, por isso, tomou proporções tão gigantescas que ela, assustada com aquele volume a pressioná-la bem no meio das suas nádegas levantou a cabeça, e cheia de dignidade disse com firmeza:
-- Solte-me!
O Geninho continuando a segurá-la, sussurrou-lhe ao ouvido:
-- O corno fundeia-to?
-- O quê???
-- o cú?
Ela continuou a debater-se mas mesmo assim disse:
-- Não!!!
-- Nem com o dedo?
-- Nesse sitio não, seu tarado!
-- Mas é tão bom! Nunca te apeteceu?
-- Não!
-- Não acredito! Tens que explicar isso melhor! O que é que se passa contigo?
-- Porque dái! Porra, larguem-me!
-- Não sabes se doí! Nunca levaste!
-- Mas deve doer! deixem-me!
-- Vamos falar, porra! Deves tar doida pra experimentar! Vamos fazer um acordo, eu alargo-to com jeitinho e depois não custa nada ao corno...
A D. Manuela arregalou os olhos. Ficou pálida e muda. O coração disparou.
-- É pegar ou largar!
-- O meu Deus larguem-me e desapareçam – e começa a soluçar perdendo a energia, deixando-se descair nos braços do algoz. As coxas descobrem-se devido à posição, tremendo com os soluços .
Isto soou como alarme na mente do Geninho que se assustou receando de ter levado as coisas longe de mais, e soltou aquela fascinante fêmea.
A D. Manuela arrastou-se, com o rosto banhado em lágrimas, e deitou-se desmazeladamente, de frente, no sofá, deixando que se visse o inicio das nádegas.
Enquanto eles se encaminhavam para a saída ela ainda conseguiu ouvir: “-- que coisa tão boa, um dia ainda hei-de ter uma assim”; “-- larga o corno, princesa, qu'eu esgaço-to de manhã à noite!”; “-- um dia eu realizo o meu sonho e como-te esse rabo bom!”.
Ao fechar ruidosamente a porta de entrada apás a saída dos intrusos, ainda ouviu um dizer para o outro: “Jesus, que mulher tão boa!”.
O que é certo é que a escultural morena passou o resto do dia imensamente transtornada, tendo de recorrer a um longo banho de chuveiro onde inclusivamente se masturbou.
Quando o marido chegou a casa, Ã noite, encontrou-a mais sedenta do que nunca.
Aconteceu que, tempos depois já deste episádio, o Geninho e o resto do grupinho (Sapo e Eusébio), foram-se divertir, por altura da passagem de ano, para a festa organizada pela Câmara Municipal ao ar livre na Praça do Comércio. Lá pelas duas da manhã, o grupo, apesar de estarem todos bêbados, avistou no meio da multidão alcoolizada e em euforia a D. Manuela, sem o marido, entre um grupo de casais amigos uns dos outros -- havia sucedido ter o marido adoecido com uma gripe fortíssima, impedindo-o, por expressas ordens médicas, a sair de casa; mas tinha sido ele práprio a insistir junto da D. Manuela para ela ser ir divertir com os amigos comuns, que eram simultaneamente todos colegas de trabalho (homens e mulheres, sobretudo casais). Estavam todos, portanto, a beber bastante álcool, a dançar freneticamente e a trocar constantemente de parceiros, tudo no meio de grande algazarra e gritaria. O grupo de malandros deixou-se então ficar por ali a observar a D. Manuela e a comentar os dotes físicos desta. Ela estava, como sempre, uma delicia, com os seus cabelos pretos lisos e a pele levemente bronzeada. Nessa noite, usava um vestido preto festivo com detalhes pequenos em azul, que chegava práximo do joelho.
O Geninho defendia obstinadamente a ideia de que "ainda havia de lhe rebentar com aquele rabo todo" ou de que "vocês ainda não me conhecem, se eu meto na cabeça, faço da gaja a minha puta! ponho-a a render pra mim e tudo!", enquanto os outros riam e lhe diziam "comes a gaja mas é o caralho!" "sá tens é garganta". Nisto o Geninho apercebe-se que a D. Manuela está de tal forma alcoolizada que parecia já não conseguir medir correctamente certas consequências das atitudes que estava a tomar. Pediu, por isso, aos amigos para irem observar mais de perto. E de facto, aperceberam-se do que se estava a passar:
Era sempre o mesmo colega que estava sentado ao lado dela e que a levava para a pista de dança. Como ela sabia ser fraca com a bebida, tentava controlar-se, mas os amigos estavam sempre a dar-lhe bebidas alcoálicas fortes, e ela estava realmente a ficar demasiado alegre. O tal colega apercebendo-se que ela estava a ficar bêbada dava-lhe cada vez ainda mais e mais bebida. A D. Manuela já tinha atingido um ponto que não tinha muita noção das coisas. O tal colega, aproveitando o estado de enorme distracção da senhora, e sem ninguém notar, havia entretanto colocado numa das bebidas que continuamente lhe servia, um potente afrodisíaco. A lindíssima senhora ia comentando, entre gargalhadas, que se estava “a sentir esquisita”, mas entretanto ia-se sucessivamente deixando conduzir para a pista de dança, e deixando que o tal colega lhe pusesse a mão no rabo e a puxasse muito para ele, sem que isso a indignasse (ela nunca tinha traído o marido), pelo contrário, sentindo até uma agradável humidade entre as pernas.
O tempo foi passando e os amigos e amigas foram-se indo todos embora, não sem que um deles ao despedir-se não dissesse ao ouvido do tal colega que:
-- A cabrona tem um rabo de luxo! Sempre sonhei em rebentá-lo! Mas é casada pá! Acho o que estás a fazer é uma tremenda porquiçe ao marido que é nosso colega de trabalho! Toma juízo!
Ele sorriu maliciosamente a pensar na sacanice que pretendia fazer e disse:
-- Opá não me fodas! Quero é montá-la, nem que seja sá uma vez! Depois conto-te como é que ela berra quando lho enterram!
-- Acho mal! Tás-te a aproveitar dela estar c'os copos! Tás a ser bem porco, pá!
-- Vou pensar nisso quando lho tiver a alargar! Vai-te mas é embora, vai, vai...
Finalmente a D. Manuela ficou sozinha com o tal colega. E ela bebeu ainda mais, tendo nalgumas das bebidas o canalha do colega reforçado as doses do potente afrodisiaco. Ela praticamente já não falava, apenas balbuciava palavras que não se conseguiam entender. O tal colega, à s vezes esbarrava a mão na cocha da D. Manuela, até que num determinado momento pôs a mão não a retirando mais, começando a fazer uns movimentos de caricia. Por essa altura, a D. Manuela queixou-se de que estava muito tonta, a sentir-se muito estranha, e que precisava de apanhar ar, pelo que o tal colega, muito prestável, a ajudou a levantar-se e conduziu-a para um local deserto junto ao rio e longe do bulício da festa. Sabendo perfeitamente o que estava a acontecer à lucidez da senhora, o canalha do colega continuou nesse novo local os movimentos de caricias, mas agora também na outra perna. Passado um tempo puxou-lhe a cabeça e começou a beijá-la na boca. Passado mais um tempo começou a acariciar-lhe o sexo, e, por fim não resistindo mais, forçou-a a levantar-se, agarrou-lhe nos peitos, e começou a esfregar-se nela.
Começou então uma disputa pelo seu corpo. Freneticamente, o canalha queria encontrar mais e mais espaços para acariciar ou esfregar-se. Baixou as alças do vestido e levantou a parte de baixo mostrando, sem suspeitar, ao Geninho e companheiros que estavam escondidos, o belo rabinho da escultural senhora, e também uma linda tanguinha , de cor bem parecida ao vestido. O vestido já estava todo envolto na cintura e o tal colega a beijá-la e a meter-lhe a mão no sexo que estava quentíssimo e todo encharcado, quando foi violentamente empurrado por ela.
-- Mas o que é isto? Qu'abuso é este? Você é amigo do meu marido e tudo! O que é que quer de mim? Seu porco!
E de resposta ouviu-se o som de um palmada a explodir na cara dela, que cambaleou:
-- Ó minha mulazona boa, vieste até aqui pra quê? Vais ter que levar com ele! tou-te com uma tesão...
-- O quê????
Foi quando o Geninho, aparecendo bruscamente na direcção da D. Manuela, afastou-a e atirou-e aos murros à boca do tal colega. O tipo não teve tempo nem de piscar um olho com a rapidez da acção. O homem tentou gritar mas não obteve resultados. Foi empurrado contra uma árvore e socado fortemente na barriga. Caíu no chão desfalecido sem conseguir respirar, apás o que sairam da penumbra os outros dois companheiros do Geninho, o Sapo e o Eusébio. O individuo entrou em pranto de tanto medo, e começou a levar pontapés em todo o corpo distribuídos aleatoriamente.
A D. Manuela, incrédula, nem acreditava no que se estava a passar e ficou sem saber o que fazer. Se corria em fuga, se ficava aonde estava, se chorava.
Aproveitando a luta que entretanto se travava, decidiu correr compondo o vestido ao mesmo tempo, conseguindo alcançar uma praça de taxis que a levou até Ã entrada de casa. Durante o percurso, sobretudo por efeito dos afrodísiacos que sem saber tinha ingerido, a D. Manuela estava tremendamente excitada, chegando, sem o motorista reparar, a passar a mão sobre o vestido entre as pernas, pressionando e esfregando os dedos contra o sexo.
Ao chegar ao prédio, abriu o portão da garagem, pois iria entrar por ali, para que ninguém a visse chegar num táxi e comentasse depois.
Nisto pára um outro taxi, e sai dele, já muito exaltados a falar alto, o Geninho, o Sapo e o Eusébio, que a tinham seguido. Ela gelou de imediato, o coração disparou, resmungando baixinho para com ela:
-- Sá me faltava esta agora, estes tipos a fazerem escândalo à frente do meu prédio...
E tentou usar de bom senso para com eles:
-- Meus senhores, agradeço imenso a vossa intervenção, mas tudo o que se passou foi um equívoco! Sou casada como sabem, e gostaria de...
Eles não quiseram continuar a ouví-la, interrompendo-a, dizendo-lhe que ela era uma mal-agradecida, que os tinha enganado ao desaparecer de repente, feito-os de parvos e que, no entender do Geninho:
-- Também foste bem puta! fartaste-te de curtir com aquele gajo, q'a gente viu tudo! Portanto, curtiste c'o gajo, agora tens de curtir c'o pessoal!
-- Vocês tão mas é malucos!
Começaram uma discussão no silêncio da noite, com os vizinhos todos a dormir. Queriam que ela fizesse um striptease sá para eles, com a garantia que depois nunca mais a incomodariam. Ela chamou-lhes malucos e que não faria strip nenhum.
O Geninho então começou a andar fazendo menção de entrar no prédio. Ela correu e segurou-o pelo braço perguntando-lhe o que é que ele ia fazer. Ele disse que ia falar ao marido e contar-lhe tudo o que tinha visto e acontecido na festa: a confiança que ela tinha dado ao tal colega; os beijos e os apalpanços que ele lhe tinha dado; e a intervenção deles quando o tal individuo se preparava para a “comer!”.
-- Possa, não me façam isso, vocês dão-me cabo do casamento!
-- Então vamos fazer o seguinte, vamos até Ã tua garagem e eu sá te levanto o vestido pra gente apreciar o que tens por baixo!
-- Oh meu deus, mas que loucura é esta?
-- Oh pá, vá-lá, é um sonho q'a gente tem! E depois vamos embora numa boa!
Ela já sem argumentos acabou por concordar, mas com exigências:
-- sá até Ã cintura!
Mal entraram na garagem foi cercada pelo grupo. O Geninho começou a levantar lentamente o vestido preto de festa que ela estava a usar. Aos poucos a magnifica tanguinha preta que ela vestia começou a aparecer, e na sequência ele meteu oportunamente a mão e puxou a bonita peça lingerie para cima enterrando-a toda entre as nádegas forçando a senhora a empinar o lindíssimo rabo:
-- É um espectáculo! é incrível! É pobre de boa! -- comentou.
Ela estava muito amedrontada, e a verdade é que também estava excitada. Mas resolveu mudar de táctica mostrando-se um pouco mais carinhosa, convencendo-se que assim seria a melhor maneira de acabar mais rapidamente com toda aquela situação. O porcozito disse que queria apenas lamber-lhe as coxas, coisa que ela, com um gesto de aborrecimento feito com os ombros, lhe permitiu fazer. O Geninho por trás dela ajoelhou-se, colou a boca a uma das coxas e começou a subir sempre com a boca colada, até ela sentir um nariz entre as nádegas sobre a tanguinha. O Sapo, que se colocou na frente da bela senhora, abraçou-a e carinhosamente ia-lhe acariciando a nuca e conversando com ela em sussurro, ao ouvido, enquanto a língua quente do Geninho se tentava aninhar na entrada do orifício anal da espectacular mulher:
-- Relaxa querida! caramba, a malta adora-te!
-- Quero saber é quando é qu'isto acaba?!
-- Oh oh oh, mas tamos-te a magoar?
-- Não, mas eu não quero!
-- Olha, diz-me lá como é que gostas mais?
-- Mais o quê?
-- Quando levas no traseiro gostas de quatro? de lado? de frente?
-- Eu nunca levei atrás! Nem tenho intenção de...
Nesse momento soltou um gemido, mordeu os lábios, e cravou as unhas nas costas do Sapo, encostando o rosto ao seu peito. Havia sido o Geninho que lhe tinha introduzido completamente a língua no anus. O Geninho estava a fazer uma coisa com que ele já sonhava há anos: segurar o espectacular rabo daquela mulher, abrir-lhe as nádegas e introduzir-lhe a língua. Era para ele uma inexplicável sensação por causa da excitação contida há anos. Passou a tirar e a meter continuamente a língua no interior anal, sem parar. às vezes ela dava uns gemidinhos. Ficou nesse movimento uns dez minutos, queira aproveitar ao máximo aquele momento. O Sapo continuava a falar-lhe ao ouvido:
-- Relaxa míuda. Solta-te... solta-te caramba... Abre o rabinho. É assim mesmo. Depois de habituares, não queres outra coisa... vai... vai...
-- Parem! Parem, por favor... aaaiiiiii....
-- Solta-te mais um bocado... vá... vá.... Assim... isso... empina o rabinho... isso....
Ela agarrou-se mais ao peito do Sapo para se amparar, e ficou com o rabo levantado, completamente à mercê da língua daquele homem que entrava e saia do seu corpo.
O Geninho continuou o movimento de entra e sai com firmeza, aumentando o ritmo.
-- Aaiii... não quero... parem... -- implorou a D. Manuela.
E ele entrou num ritmo alucinante com a lingua, urrando como um animal, e fazendo-a a ela gemer descontroladamente.
-- Geme cabrona! Tenho-te uma tesão do caralho desde o dia em que te vi pela primeira vez – continuava o Sapo ao ouvido da senhora – Tás a gostar putona doida? Vou contar esta cena a toda gente! Hã, a Senhora Dona Manuela bem casada a gemer como uma puta com a língua do peixeiro enfiada no rabo!
A D. Manuela, sob o efeito do álcool misturado com o potente afrodisíaco que havia ingerido sem saber, e com os fortes estímulos a que estava a ser submetida, foi ficando fora de si:
-- Mete! Ai a língua! aaaiii sacana! Não pares! Enterra a língua! Aaiii.... que sensação louca... aaiiii...-- e começou a vir-se.
-- Goza... goza pelo rabo maluca boa! Goza muito cabrona! Devíamos ter filmado isto, caralho! A cabrona tá-se a passar completamente -- falava o Sapo.
O Geninho acelerou ainda mais os movimentos, e numa ultima estocada enterrou-lhe completamente a língua, fazendo-a delirar de prazer, obrigando-a gozar novamente.
A preocupação da magnífica fêmea passou a ser sair rapidamente daquele local e chegar à segurança da sua casa. No entanto, tremia de cima abaixo que quase não se tinha de pé de tanto prazer que teve. Teve, ainda, que aturar um longo abraço de um Eusébio, que muito excitado e zangadíssimo por não ter aproveitado em nada do corpo da formosíssima senhora, tapa-lhe a boca e o nariz com raiva, e diz-lhe ao ouvido:
-- Toma juízo cabrona! qu'és casada! -- e tira a mão que lhe tapa a boca. Ela arqueja por poder respirar melhor, mas ele confunde essa reacção com excitação, e dando-lhe dois fortes estalos na lindíssima face continua:
-- Tás-te a passar hã! Tu queres é caralho? Né? Hã? Anda pra minha casa qu'até vais trepar pelas paredes cabrona! Tou-te c'uma tusa...
-- Eu tenho de sair daqui! Eu não posso ser vista! Meu Deus! Eu tenho d'ir pra casa – implora a beldade entre os suspiros e os beijos do macho eufárico louco de excitação.
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dança alternadamente com qualquer pessoa da multidão e pelo olhar desorientado já está perdida do marido e restantes casais amigos. É nesta altura que o Geninho pede ao Eusébio: "olha prá gaja pá, tá toda maluca! epá a gaja tá bêbada que nem se lembra da tua cara pá, dança um bocado com ela e enche-a de copos, e rodopia-a bastante prá gaja ficar tonta doidona, e vai-a trazendo pra longe do marido, ali prá pé do paredão, vá-lá pá, qu´eu hoje vou-lho enterrar todo!". A D. Manuela vestia uma blusa justa e uma mini-saia de cabedal preto. O Eusébio conseguiu passar a dançar com a D. Manuela, e enquanto ofazia estava-lhe sempre a dar mais e mais bebida. O Geninho entretanto, do meio da multidão, aparece por trás da senhora segura-a pela cintura, roça-se no rabo dela e puxa-a para dançar. Ela notou, chamou-lhe abusador, mas a rir e num estado alcooláco que não lhe permitia naquela altura reconhce-lo. E continuaram a dançar em frenéticos rodopios trocando-a o Eusébio e o Geninho constantemente entre si. Ao passarem por um canto meio escuro que dava para um vão de escada que estava deserto, o Geninho puxou-a com violência para o seu interior.
- Cabrona! Que andas a brincar comigo! Vou-te pôr a levar com ele de toda a maneira! Sou maluco por gajas finas!
Colocou-a de costas para a parede, prendeu-lhe os braços, apertou o corpo dele contra o dela e encostou-se a ela, e passou a beijá-la, enquanto lhe levantava a saia.
Que mulher tão boa.
Sem perder tempo, pediu ao Eusébio para lhe prensar as mãos contra uma coluna, arrancou-lhe a lingerie, ajoelhou-se e abocanhou-a enfiando-lhe a língua e chupando-lhe o clitáris com vontade. Quando ele começou a chupar ela estava muito tensa, mas como estava fraca da bebida foi relaxando e quando se deu conta já fazia movimentos com o quadril para ajudar no trabalho do canalha que não parava de a chupar, e começou mesmo a gemer baixinho. Ele chupou tanto até ela gozar. E fe-la gozar três vezes. Mas quando a chupava pela terceira vez, o Sapo que andava à procura deles, descobre-os, entra pelo vão de escada de rompante, grita prá Eusébio inclinar "a puta um bocado", enfia-lhe a cara no rabo, enterra-lhe a lingua toda "por ele acima várias vezes" (para utilizar as expressões do práprio Sapo) e aqui a D. Manuela começa a gemer como uma louca até se vir pela terceira vez, desta feita com uma lingua enfiada pela frente e outra por trás, completamente descontrolada, levando o Eusébio a dar-lhe fortes estalos na cara para ela se calar-- que no entanto tinham o efeito contrário -- enquanto lhe dizia ao ouvido: "Toma juízo cabrona! então ainda não conheces a malta, ganda vaca! tás-te a passar ou quê! puta do caralho qu'ainda aparece a báfia!!". Ela no final acabou por os reconhecer sem no entanto dizer nada e saíu dali a tremer de cima abaixo que quase não se tinha de pé de tanto prazer que teve.