Olá e, obrigado aos contatos que gostaram dos dois contos anteriores. Antes de começar gostaria de lembrar a todos que eu chamei atenção no início de que era uma estária “verídica”, ok? Em breve saberão o motivo! Bjos!
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Continuação:
Pois bem saímos de Vancouver para Toronto e, pessoalmente acho dispensáveis detalhes maiores sobre a viagem pois não se trata de um site turístico, concordam? O importante é vocês saberem que enquanto eu vivia um conto de “fadas” misturado com a adrenalina da aventura e um certo medo da situação em que me metera, o Célio literalmente “desabrochava” a cada dia.
Eu o tinha conhecido sério e contido mas, agora, o homem se transformara (confesso que esse fato me deu um certo medo, mas como bom macho, aguentei na minha! Rs). Acredito eu que pelo fato de estarmos a milhares de milhas do Brasil e em um País completamente “simpatizante” o meu amante resolveu experimentar tudo que perdera em seus 40 anos de vida. Ao sair de Vancouver, no hotel, eu já devia ter desconfiado. As calças sociais, os sapatos lustrosos e as camisas formais foram, de cara, substituídas pelas roupas informais, parecia um jovem de 25 anos (Rs!).
Nos hospedamos no Clarion Hotel & Suítes Selby na 592 Sherbourne Street, Toronto, de longe não tinha o luxo do anterior mas super-mega hospitaleiro (parecia um castelinho Elisabetano) e o recepcionista nem piscou um cílio sequer quando o Célio pediu uma suíte de casal, era a coisa mais normal do mundo (eu adorei!). Na minha cabeça iríamos subir e ter aquela foda maravilhosa mas, o novo Célio tinha outros planos. Tomamos banho juntos (nos amassamos é claro, impossível ser diferente) mas ele queria sair pela rua para comermos algo e conhecermos a redondeza (o hotel ficava bem central).
Saímos banhados e cheirosos pela porta afora do hotel e a primeira coisa que o Célio fez foi pegar na minha mão (gelei! Ranso de brasilidade nordestina) e desfilar risonho como se ostentasse um troféu. Demorei alguns minutos para me acostumar mas, quer saber? Não era dali, não tinha ido para ficar? Foda-se tudo! Entrei na onda e surfei legal. Caminhamos bem namoradinhos mesmo, mãos dadas, braço dele em volta de minha cintura, brincadeiras e até beijos na boca, tudo em público, escancarado e ninguém nem ai, por incrível que pareça uma ou outra velhinha simpática passava e achava lindo dois machos “in love”, diziam algo como: how cute! Eu sorria e já me sentia em casa!
Já Estava anoitecendo quando resolvemos entrar em um bar chamado Byzantium (Gay Village - 499 Church St.) que, de cara, era gay. Sentamos, pedimos um álcool é claro (eu tomei quase de um gole sá!) e resolvemos conversar um pouco. Pelo convite eu já sabia que algo aconteceria ali. Ele nunca se abriu muito e, em retribuição, eu nem perguntava nada nesses 3 anos.
- E então? Vc está gostando dessa nossa fugida? Ele me perguntou.
- Mas é claro que sim, não por estarmos no exterior mas por que estou curtindo você sem mais nada para dividir – Eu já estava ficando alto!
- Tem umas coisas que eu queria te dizer desde que saímos de São Paulo.
- (Pensei fodeu agora! Ta tudo acabado e isso aqui é a despedida. Mas, fazendo de conta que estava tudo normal, mandei): Diz então!
- Ele me olhou bem sério e disse – Dois dias antes de sairmos do Brasil, eu e minha esposa tivemos uma conversa que estava sendo adiada há tempos.
- Engoli seco pra porra... Ela descobriu a gente!
- Não, não! Nada disso. Há algum tempo nosso casamento não vai bem e não nos separamos por que ele engravidou de... (vou preservar o nome da filha dele, ok?).
- E?????
- Decidimos nos separar. Quando eu chegar daqui ela já estará com tudo pronto para voltar para Ribeirão Preto (cidade natal dela).
- Mas fala a verdade, o motivo sou eu? (Na minha cabeça eu ouvia minha avá materna me xingando de “destruidor de lares”, kkkkkkkkkkkkkkk!)
- Claro que não! Já tinha se desgastado mesmo mas, te confesso que você me deu um novo ânimo!
- Pedi um drink mais forte nessa hora – Hããã????
- Vamos parar de rasgação de seda, ok? O negácio é que vou me separar, ponto. Vou continuar em (nossa cidade) por motivos que vc bem sabe e quero saber se podemos ficar juntos!
- Engasguei nessa hora. Claro que é tudo que se quer mas, estava tudo vindo muito rápido e sem lubrificação. Fiquei pensativo um momento mas minha cabeça parecia um tornado...
- Desculpe! Estou te pressionando demais não?
- Que isso, ta louco? Você sá me pegou de surpresa, foi sá isso!
- Não precisa responder agora e...
- Mas eu já tenho uma resposta: SIM!
Cara, ele quase chorou, cheguei a ver seus olhos vidrarem e, acho que os meus também. Bebemos e conversamos muito nesse bar. Falamos muito de nossas vidas e, ficamos sabendo da vida um do outro em mínimos detalhes, coisa que antes eu nem supunha acontecer, retribuímos carinhos e nos beijamos muito. Foi muito bom, mesmo! (os donos do bar, Paul e Pierre, namorados também, ficavam eufáricos conosco)
Saímos do hotel andando mas voltamos de táxi pois estávamos muito altos mas não bêbados e o Célio visivelmente feliz sorria mais do que vaca na Índia. Subimos para o quarto e, de certa forma eu já sabia que a “coisa” ia esquentar. Os carinhos foram se transformando em amassos e os beijos acabavam com leves mordidas, foi sá completar o circuito até bater a porta do quarto e num estalar de dedos nos transformamos em dois insanos. Eu tirava a roupa dele, ele a minha, a gente se engatava nas meias, ele puxava o jeans e caímos nos agarrando pela cama e entrelaçados entre braços e pernas.
O pau do Célio era em riste, o meu também enquanto a gente se beijava como se um quisesse sorver a alma do outro pela boca, quando escuto ele falar com um “ná” na garganta de pré-choro:
- Eu não disse isso no bar mas ficou bem claro que EU TE AMO? (Putz! Tremi nas bases)
- E o fato de me ter aqui em baixo de ti não responde isso?
Pronto! Foi dada a largada!
Eu virei meu macho de costas na cama e fui fazendo aquele clássico trajeto do pescoço ao pau dele e meti a boca com vontade, decidi dar o melhor de mim e não me fiz de tímido. Chupei o pau dele como nunca, da cabeça aos pentelhos deliciosamente aparados. Ele me virou para iniciar um 69 maravilhoso e caiu de língua no meu cu que piscava mais do que uma estrela super nova. Foi quando me veio uma louca idéia na cabeça: vou retribuir à altura também!
Cheguei um pouco mais à frente, retirando minha bunda da cara daquele homem maravilhoso e caí de língua (pela primeira vez!) em seu cu também (o que o álcool não fizer, nada mais faz, rs!) e fui virando ele de bruços e passei a chupar tudo, o cu, as bolas e a cabecinha do pau que ficava à mostra. Ele tinha enfiado a cara nos travesseiros e urrava feito o touro que na verdade era! Nem sei quanto tempo passei retribuindo as lambidas do meu macho, sá me lembro que ele estava adorando até uma hora em que deitei por cima dele. Como saindo de um transe, ele levantou a cabeça:
- Você pretende me comer???? (meio assustado)
- Não, o ativo aqui é você mas, pretendo me esfregar muito em você.
- Mas eu pretendo, então. Se virando por cima de mim.
Comigo de frente e ele por cima, ele ficou sobre as pernas e pôs as minhas nos seus ombros. Lambeu o dedo e começou a brincar na portinha do meu cu como se dedilhasse uma lira querendo arrancar de mim os melhores acordes musicais. Depois disso caiu de boca de novo e chupou muito, muito, muito bem! Isso ele sabia fazer como ninguém! Levantou a cabeça de disse:
- Meu macho-fêmea quer levar no cu? Quer?
- Não pergunta muito Célio. Me come vai... Respondi.
Então, daquele jeito mesmo (frango-assado) ele se acomodou entre minhas pernas e me enfiou seu pau duro como Adamantium no rabo. Era sempre a mesma coisa e por mais que nada mudasse, eu ia à s nuvens. Simplesmente adorava dar para meu macho e com gosto.
E nesse dia amigos, ele me comeu que se lambuzou. Daquele mesmo jeito ele bombou muito meu cu, enfiava violentamente e retirava quase todo pau com todo carinho até a minha beiradinha, brincava muito com a cabeça da rola na minha portinha e depois, enfiava tudo de vez e bombava novamente. Enfiado ele me chupava os mailos e me beijava muito e, assim entre um carinho e outro demoramos horas atracados um ao outro. Por vezes ele me perguntou:
- Ta gostando do seu macho amor?
- Sempre (todo me tremendo de tesão).
- Diz que essa bundinha vai ser sá minha...
- Ela é sá sua...
E ele endoidecia. Do frango assado passamos para a posição de “ladinho”... Em pé com uma das minhas pernas sobre o mável (que quase cai nesse dia) e, finalmente, de quatro no tapete da suíte. Nesse dia o quarentão parecia ter tesão de um rapazinho de dezoito anos, ele prolongou o gozo por vezes mas eu já tinha gozado há séculos quando enfim senti seu pau inchar no meu cu e pedi que ele me banhasse com sua pôrra quente. Imediatamente ele se postou sobre meu peito e gozou um rio amazonas de pôrra quente, leitosa e deliciosa sobre meu rosto e ainda suguei tudo que pude deixando seu pau límpido e vermelho.
Depois disso tomamos banho e ainda fodemos mais uma vez sá que, nesta parecíamos afinados e foi uma foda cheia de carinho e sedução bem mais leve do que a luxúria e o tesão da primeira, depois desmaiamos um sobre o outro.
Nossos 19 dias no Canadá foram assim e até melhores. Ele pirou, alugou carro, passeamos, me arrastou para boates e dançou feito um adolescente bobo enquanto nos beijávamos sob muitos jogos de luz, fumaça e dance music. Passeamos de barco, fomos a parque de diversões, fizemos piq-nic no parque público onde pagamos um sol para lá de diferente do Brasil. Enfim vivemos intensamente e no aeroporto de Toronto ele puxou do bolso 2 alianças prateadas de compromisso, colocamos as mesmas mas, ele me avisou que retiraria do dedo quando chegássemos em nossa cidade por questões ábvias, nem grilei com isso. Estava tudo átimo!
Como tudo que é bom acaba, os 19 dias passaram e voltamos o mesmo longo trajeto de forma mais íntima do que fomos (na volta deu para chupa-lo no vôo) e quando desembarcamos a esposa dele estava lá no aeroporto com a filha. Combinamos antes e passei direto para abraçar minha mãe que também me aguardava. Ele abraçou a filha enquanto sá deu um olá para a esposa. Resumindo, em menos de 20 dias estávamos juntos. Ao contrário do que ele planejou, consegui convence-lo a vir para minha casa, onde apresentei à minha avá (83 anos) que no início achou ele “muito velho” para o netinho mas, em menos de 6 meses já chamava ele de neto também.
Quando voltei decidi viver intensamente cada dia junto com meu macho e para não ficarmos à mercê do trabalho pedi demissão do meu emprego maravihoso. Por ele eu não trabalharia mas, imaginem? Uma coisa é ser macho fodendo com outro macho e outra era eu me transformar em esposa, nunca! Fiz um concurso e passei em um cargo estável bem mais “flex” que o anterior mas tinha tempo de sobra para ele quando retornava do trabalho. Viajamos muito, fodemos muito, brigamos muito e rimos mais ainda.
Conheci o Célio em 1999, viajamos juntos para o Canadá em 2001 e vivemos nosso casamento até 2007 quando ele foi visitar de carro os pais em Minas Gerais (eu iria depois de 3 dias mas ficaria na casa de uma super amiga dele mas sob protestos pois pedi muito para ele ir de avião) e veio a falecer em um nefasto acidente automobilístico. Desnecessário dizer que me fugiu o chão, passei mal bocados mas, a dor virou saudade e esta em maravilhosas lembranças.
Acredito que se vivo fosse estaríamos fodendo muito até hoje mas, sei que vivemos intensamente tudo que nos foi ofertado e, nunca tivemos um dia sequer de tristeza. Ele (e eu também) vivemos intensamente nosso amor de machos até ele partir mas, de certa forma acredito que estamos juntos ainda pois ele faleceu com a aliança no dedo e eu tenho a minha até hoje, prateada como no primeiro dia em que ele a colocou no meu dedo.
FIM
Por: brisa_furacao@yahoo.com.br