Caça
Seu corpo desliza sobre o meu, pantera faminta, preparada para me devorar, roça meus lábios, invade minha boca, esfrega seu corpo no meu e arma o bote. Mas hoje é o dia da caça, meus lábios percorrer seu rosto, deslizam pelo seu pescoço, meus dentes prensem seu lábulo, minha lingua te diz que foi presa na sua armadilha, minhas mãos confirmam a virada com seu arrepio e te conduzem.
Minha lingua saboreia seu corpo enquanto minhas mãos conduzem o seu quadril, n altura de seus seios ela desliza abusada entre eles, se aproxima numa espiral e engole um deles por inteiro enquanto minhas mãos roçam suas costas e seu torso. Meu sexo e o seu se roçam e se alvoroçam, mas sá por alguns instantes porque continuo te elevando, enquanto minha lingua traça mil arabescos em tua barriga.
Continua subindo, suas mãos me adivinha e já se apoiam no espaldar da cama, roço seus pelos com a minha face e meu queixo e sá de leve eixo que sinta minha língua ávida fechando a armadilha, minha cabeça se posicionando para devorar o banquete do seu desejo.
Percorro seus caminhos mais secretos, sinto seu desejo palpável em seu calor, percorro contornos, entornos, me aprofundo em ti percorrendo tantos caminhos que quase me perco neste labirinto. Chego então ao prêmio final da caçada da qual fui isca e passei de caçado a presa, o engulo com fome, enquanto com a lingua traço volteios, sugo com suavidade, mas a lingua o percorre ávida, e a avidez da lingua vai contaminando tudo, minhas mãos apertam esta sua bunda, passeiam pelo vale enquanto engulo seu grelo sugando com força, sentindo em seu corpo os efeitos.
Bom ouvir você gritando para que eu chupe mesmo, para que eu te engula, sua boca falando o mesmo que os seus quadris que se esfregam em mim como se quisessem me colocar inteiro dentro de você.
Meus dedos deslizam entre sua bunda, percorrem seu sexo, um deles vasculha seu interior enquanto eu te chupo alucinado. Meu dedo percorrem seu interior, se revirar dentro dele, por um instante minha lingua chicoteia seu grelo, o deixa para vasculhar também seu interior enquanto o dedo a substitui brincando com ele.
Mas volta a te abocanhar de surpresa, aumentando os movimentos, percorrendo seu corpo, suas costas, seus seios, sua barriga. Mais veloz, mais guloso vou devorando mil vezes seu grelo, recolhendo de seu corpo as sensações o seu prazer, tão bom sentir seu corpo assim agitado, quase deixo que sá seus movimentos me comandem.
Sinto seus estertores, continuo acelerando, acelerando, sugando seu sexo, percorrendo seu corpo, ouvindo seus gritos, vendo o terremoto se espalhar até que não aguenta mais e foge do chicote da minha lingua e se aninha exausta me meu colo...
Quem é a caça, quem é o caçador, nem sei mais!