Bodão, meu macho – parte 3.
Durante a conversa ele me disse que apesar de ser conhecido, é tímido, observador e muito reservado, que não gosta de falar de sua vida particular, de sua vida familiar e que detesta fofocas. Isso depois de termos bebidos pelo menos umas quatro cervejas, fui obrigada a concordar com ele quanto a sua timidez, e caímos em risos. Diante da sua franqueza, tranquilidade e timidez, disse-lhe que era um homem bonito, encantador, tranquilizador, que era um cavalheiro, e que isso era muito bom, pois deixa qualquer mulher envaidecida, como era o meu caso. Ele fitou-me profundamente, agradeceu e disse-me uma frase que achei super interessante e até poética, disse-me ele: “Toda essa beleza que você diz, está apenas nos seus olhos, nos olhos de quem as vê.” Sá digo uma coisa, o cara me desmontou toda sá com palavras!
Diante de todos os acontecimentos, comecei a ficar interessada nele, tão interessada que esqueci da hora, o mesmo acontecendo com ele, porque quando demos conta, já estávamos ali a pelo menos umas quatro horas sá de papo. Para sairmos foi um deus nos acuda, pois tanto eu como ele, já tínhamos bebido todas, não nos sentíamos seguros para pilotar, já estava relativamente noite e o tempo havia mudado, estava chuviscando. Ficamos mais um pouco, bebemos água mineral e coca-cola para ver se melhorávamos, mas nada. Com o efeito do álcool, perdemos a timidez, ou melhor ele, foi quando passou um braço sobre meus ombros e ficamos mais ou menos abraçados aguardando a chuva passar. Ficamos assim durante algum tempo, até que ele falou que não iria passar. Nos viramos um para outro, olhamo-nos diretamente nos olhos e não deu outra, nos beijamos, a princípio carinhosamente e demoradamente, mas depois nos beijamos freneticamente. Como a hora estava galopando, resolvemos voltar com chuva mesmo para o evento e quando chegamos estávamos com as roupas bastante molhadas. Disse-lhe que não tinha levado roupas para ficar, pois iria voltar no mesmo dia, foi quando ele disse que o mesmo tinha acontecido com ele, mas diante do estado das roupas, não sabia mais como voltar naquele estado. Foi quando ele resolveu procurar um hotel para dormir, mas todos estavam lotados, então um dos organizadores se propôs a nos ajudar, ligou para vários hotéis e por fim conseguiu uma vaga em um hotelzinho que ficava práximo à entrada da cidade, mas um pouco distante do evento de motociclismo. Mas tudo bem, o que não podia era ficarmos ensopados como estávamos e esperar que as roupas secassem no corpo. Nos dirigimos imediatamente ao tal hotel, Bodão pagou a diária e subimos. Chegando no quarto, que não era grande coisa, mas era melhor do que ficarmos na rua, nos abraçamos, nos beijamos e começamos a nos acariciar sob as roupas molhadas, mas como estava ficando frio em razão das roupas molhadas e o tesão batendo à solta entre nás começamos a tirá-las, (continua no 4)