Olá, meu nome é Nayara tenho 21 anos. Sou leitora há tempos dos contos daqui. Enfim, vou me descrever rapidinho. Sou magra e relativamente alta, 45Kg, 1,68m, corpo de modelo, com peitos um pouco menores do que eu gostaria (hehe). Eu sempre gostei de homens e tal, mas sempre tinha uma ou outra menina que me chamava mais atenção e despertava minha imaginação. Teve até uma vez que eu bêbada tentei beijar uma amiga, mas foi um desastre... Enfim, vamos ao relato do que me aconteceu semana passada.
Tenho uma amiga na faculdade que se chama Camila. A gente não faz o mesmo curso e se conheceu ano passado porque morávamos juntas numa republica. Ela tinha me contado certa vez que era bi e isso teve um grande efeito sobre mim. Ficava sempre imaginando que poderia rolar alguma coisa. Mas eu tinha dito na época que não era contra nem nada mulher ficar mulher sá que não era a minha, que eu gostava msm de homem. Enfim, o tempo passou e nesse ano eu continueu morando na rep. E ela voltou pra morar na casa dos pais, numa cidade práxima à universidade, por isso ela vai e volta todo dia de carro.
Eu já tinha ido umas duas vezes na casa dela pra dormir, sá que sempre ficava no quartinho de hospedes. DAE semana passada, em plena segunda-feira, fomos no cinema com uma galera e dps ficou tarde e acabei indo dormir na casa dela. Ao chegar ela falou:
- Vixi, tinha esquecido que minha irmã está aqui! Você se importa de dormir num cochão no chão do meu quarto mesmo?
- Não, ta sussa. Durmo em qualquer lugar. Eu disse.
Preparamos meu cochãozinho do lado da cama dela, que é cama box maior que de solteiro e menor que de casal, ou seja, daria pra nás duas dormirmos ali se quisesse. Depois ela sentou numa ponta da cama cm o notebook ligado e eu fiquei na outra, porque tava vendo um filme na TV. Comecei a imaginar de novo que poderia rolar alguma coisa e fiquei pensando como poderia fazer isso? Foi quando teve uma cena do filme que o cara agarrava a menina com força e dava um beijo nela que tava de boca fehada. A menina então não resistia e acabava dando um beijo de verdade. Percebi que ela tinha parado de mecher no PC e tava vendo a cena. Foi minha deixa e disse:
- É sempre assim. Ninguém resiste a um selinho.
- Cala a boca! Claro que resiste. Retrucou Camila com um sorrisinho.
- Ta, um talvez sim. Mas três nunca!
- Que? Como assim?
- Eh, se uma pessoa der três selinhos seguidos na outra, por mais que não exista atração, a outra pessoa não consegue resistir e acaba abrindo a boca. Vi isso numa revista! (era mentira)
- Aháhá! Que mentirosa que vc eh Nayara!
- Você ta duvidando? Quer apostar?
- Claro que to duvidando, isso não acontece! Você não tem provas..
- Então vou te provar! Vamos ver se você consegue resistir a três selinhos seguidos.
- E quem vai me beijar? (a voz dela era de provocação)
- Eu! Pelo bem da ciência..
- Beleza, mas vc vai perder garota! Ela respondeu com cara de safada e colocou o notebook no chão. Cruzou os braços e ficou me encarando com um sorriso no rosto. Eu tava tentando controlar minha ansiedade. Tinha que parecer totalmente natural, sem mais intenções. Mandei ela deitar e sentei por cima dela.
- Opa! O que é isso? Ela reclamou, com um sorriso ainda maior.
- Calma Camila, tem quem dar chance pro clima. Fica queta e fecha a boca! Ordenei. Se abrir perde...
Ela ainda tava com os braços cruzados na frente do peito. Assim, olhando de cima, ela tava mais bonita do que o normal. Pensei que agora não tinha mais volta! Delicadamente descruzei os braços dela e segurei na altura do travesseiro. Ainda meio sentada, com uma perna de cada lado do corpo dela, me aproximei. Ela estava com a boca fechada e nossos lábios se uniram num primeiro beijo. Ela resistiu. Tenho mais dois, pensei! Afastei um pouquinho o rosto e voltei a mergulhar no segundo selinho, mais demorado. Enquanto beijava estiquei minha perna direita e deixei parte do meu corpo cair sobre o dela. Respirei fundo e beijei mais uma vez. Meu corpo todo já tinha cedido, meu coração batia locamente eu larguei do braço dela e coloquei minha mão atrás segurando sua cabeça. A mão dela já percorria minhas costas e ela não fazia mais força para resistir, foi abrindo a boca, fui introduzindo a lingua e imendamos o selinho num beijo louco, ritimado, acelerado. Era maravilhoso, mas não sei o que me deu, medo talvez. Comecei a tremer, me deu vontade de chorar,e parei. Estávamos deitadas de lado, abraçadas. Ela perguntou:
- O que foi isso?
- Sei lá... talvez eu goste de você... Respondi. Não sabia onde enfiar a cara. Levantei.
- Na, onde você vai?
- Preciso de um banho!
O quarto dela é suíte. Entrei no banheiro, deixei a porta encostada, nem acendi a luz. Tirei a roupa abri o chuveiro frio e deixei a água escorrer. Camila entrou,abriu a porta do Box e me mandou desligar a água. Obedeci. Ela me envolveu com a toalha dela, me abraçou e disse:
- Depois do banho é hora da cama!
Sorri, sem graça, mas aliviada por ela não estar brava comigo. Muito pelo contrario, como pude perceber logo depois, ia começar a melhor parte da noite.
(Continua)