Desde pequeno, nunca tive nenhum interesse específico por sexualidade, essa que a gente conhece depois que vira “mocinho”. E confesso que minha infância não foi lá marcada por brincadeiras com meninos da rua, troca-trocas e coisas do gênero, como dizem a maioria dos caras. Sempre fui muito tímido para isso. Até certa idade, jamais imaginaria que fosse me interessar por homens. Tinha a curiosidade natural de um pré-adolescente e me lembro vagamente de ver filmes e fotos pornôs héteros. Tampouco me lembro quando comecei a me interessar devidamente por outros caras. O fato é que hoje me interesso por ambos – numa fase mais tendenciosa para homens. Tenho 20 anos e o que vou contar aconteceu há uns 5 anos, acho.
Eu era adolescente e os hormônios brotavam à flor da pele. Sentia uma necessidade sexual – não por sexo, que entendo hoje, é bem diferente – fora do comum. Batia punheta diariamente, mais de uma vez. Mas era o mais longe que eu ia. Meu imaginário, com a ajuda da internet, me levavam a somente essa escala do prazer. Um dia, porém, as coisas começaram a mudar. Não foi minha primeira aventura com outro cara, mas considero que foi a primeira que realmente mexeu comigo. Por isso, me considerava quase virgem.
Sempre gostei muito de viajar e desde pequeno, mostrava certa independência para tudo. No quesito viagens, não era muito diferente. Gostava de viajar sozinho. Como morava em uma cidade do interior, sempre que possível ia a cidades maiores, uma vez que sou cosmopolita de natureza. Foi voltando de uma dessas viagens que tudo aconteceu. Estava no Rio de Janeiro e voltava para minha cidade, uma viagem longa, cansativa de ônibus. Havia chegado 19 minutos antes, como de costume, e já me encontrava no meu assento. E o melhor: o assento do lado estava vago, o que significaria a possibilidade de dormir um pouco esparramado. O ônibus estava quase partindo quando sobe um bombeiro à bordo. Não daqueles do tipo SOS Malibu, mas um cara de uniforme cinza, comportado, forte e muito bonito. Ele era alto, pouco maior que eu – sempre fui bastante alto – e seus traços lembravam vagamente Jean Claude Van Damme – vagamente, eu disse. Pensei comigo: “Meu Deus. Que deus grego! Imagina se ele sentasse do meu....” Meus pensamentos foram interrompidos e meu desejo, ainda inacabado, se completava como que por mágica. Sim, ele havia sentado do meu lado, na janela.
“Boa noite. Com licença.”
“Toda...” – Eu estava meio apático. Não sou do tipo social. Não esperava que o cara fosse sentar do meu lado. Nem havia pensado nada demais...Ainda... Além de ter uma cara super de machão, ele havia tirado a minha possibilidade de dormir em duas cadeiras. No ônibus, começava a passar um DVD. Eu já estava com fones de ouvido plugados e atentos, quando vejo sua boca se mexer.
“Oi?” – disse, tirando meus fones de ouvido.
“Como funciona isso? Cheguei atrasado e não ganhei fone, mas queria ouvir o show.”
“Ahm... É sá você plugar o fone na cadeira...Se quiser, posso te dar o meu. Já tenho um do meu iPod.” – Foi um gesto cordial, em verdade. Sem segundas intenções.
“Ow, brigado. “ – E assim se seguiram alguns minutos de conversa informal, até que decidi que estava com sono. Apesar da cordialidade do cara, imaginei que não rolaria nada. Como tinha tomado um Dramin – remédio para não enjoar, que te faz ficar com sono – logo adormeci.
Acordei e o ônibus estava vazio. Todos dormiam, o DVD já tinha acabado e era madrugada na estrada. Estava completamente sem sono. Olhei para o lado e observei que o bombeiro também dormia. E percebi que, durante meu sono, minha mão tinha ido parar na divisária entre as duas poltronas, perto da perna dele. Perto, mas não tão perto a ponto de tocar. Minha mente começou a pensar várias besteiras. Meu coração acelerava para acompanhar a cabeça. Logo fiquei de pau duro, excitadíssimo com a possibilidade de rolar alguma coisa. Pensei: “Dane-se. Vou tentar.”
Aos trancos do ônibus, ia chegando milimetricamente minha mão mais perto, mais perto...até encostar... Quando encostou, fiquei com medo. E se ele acordasse e me batesse? O tesão, porém, falava mais alto. Fui em frente. O que resumi nessas três linhas, na verdade, durou quase 1 hora. A coragem não era grande e minha mão se movia a passos de tartaruga. Não queria fazer nada precipitado ou agitado demais. Depois de muito tempo, minha mão já estava espalmada em sua coxa – uma coxa grossa, malhada, dura. Estava abaixo da linha do saco, então resolvi prosseguir com meu plano, que consistia basicamente em pegar no pau do bombeiro, de qualquer forma...E bater uma punheta pra ele.
Subi mais a mão e ficava acariciando bem devagar. Sua coxa era muito dura. Devia malhar muito. Quando...Opa! Não era a coxa dele que eu estava pegando. Duro como pedra, seu pau estava explodindo sob a calça e eu já o estava acariciando sem saber por cerca de 5 minutos. Olhei e ele parecia dormir. Pensei: “Se o pau dele está tão duro assim, é porque ele ta curtindo” Comecei com movimentos mais ousados. Apertadas descaradas por cima da calça, quando...Ele acorda!
Gelei. Achei que ele pirar. Ele me olhou, com um sorriso maroto e simplesmente abriu o zíper da sua calça. Safado, então ele tava gostando mesmo. Até adiantou meu trabalho. O ônibus continuava silencioso e ele lá, de pau durasso, apontado para cima, fingindo dormir. Peguei a manta que eles dão na viagem, cobri ambos nossos colos e enchi minha mão com aquele mastro. Não era lá muito grande, devia ter uns 19 cm. Mas era grosso e bem bonito. Branquinho, com uma cabeça rosada. De dar água na boca. Comecei a bater uma punheta pra ele, que gemia quase imperceptivelmente. Meu pau explodia de tesão, mas nem pensava em mim naquela hora: queria somente o pau dele. Não me contive. Deitei sobre seu colo e pus aquele pau na boca, começando uma deliciosa chupeta. Ele me puxava pelos cabelos, carinhosamente e falava sacanagem no meu ouvido. “Chupa, engole tudo.” Eu chupava com mais volúpia e vontade. Passava a língua na cabecinha, alisava ele todo, apalpava suas bolas...E o bombeiro se contorcia de tesão na poltrona. Revezava entre mamar e bater uma punheta, dependendo da iluminação vinda da estrada.
“Pára ou vou gozar...” Quando ele falou isso, gozei sem sequer tocar no meu pau. Sem nem tirá-lo da calça. É claro que não parei. Continuei até que sentir ele encher minha mão com sua porra quente. Ele parecia acabado, satisfeito. Se segurou para não gritar de êxtase. Minha mão toda melada, um cheiro de sexo no ar e o ônibus dormindo. Rapidamente lavei minha mão no banheiro e voltei pra poltrona. Ele me disse que saltaria na práxima cidade. Se eu não tivesse feito nada, teria perdido a chance. A partir de então, nunca mais vi ou ouvi falar do bombeiro. Até tentei localizá-lo por Orkut, mas sem sucesso. Agora, toda vez que entro em um ônibus, fico atento à s minhas companhias de viagem. Elas podem render boas histárias.
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