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O NOVO DIRETOR

Já havia rumores de que um chefe atual da nossa divisão editorial seria promovido. O ambiente de trabalho estava carregado pois não sabíamos quem assumiria o cargo até então.

Fomos todos convocados para um coquetel em plena segunda-feira.

Enlouquecida de raiva pela escolha da data e sobrecarregada com o fechamento das matérias do jornal sai mais cedo para trocar de roupas e me apresentar da forma mais adequada para o evento.

Nos cabelos negros e longos, arrumei um coque baixo, penteado clássico e discreto. Arrisquei uma maquiagem mais forte para disfarçar o cansaço de um final de semana sem descanso.

No corpo um vestido até altura dos joelhos uma longa fenda nas costas, meias finas cor da pele e nos pés saltos altos.

Fui de táxi até o local, noite agradável que antecedia o outono com uma brisa fresca de um tempo ainda quente.

Na ampla área reservada para a comemoração e apresentação do novo chefe, tudo estava muito bonito, os arranjos florais, as mesas os comes e bebes.

Logo encontrei os amigos e por alguns instantes me esqueci que estava ali a trabalho. O chefe foi nomeado diretor e para a surpresa de todos os presentes e minha também fui convidada assumir a chefia da divisão editorial por indicação do chefe atual.

Foi uma mistura de alegria e surpresa. Não recusei a proposta subi ao placo e agradeci a todos me comprometendo a realizar o trabalho da forma mais dedicada possível. Recebi os aplausos calorosos juntos com alguns olhares de inveja não disfarçados dos funcionários mais velhos na casa. De volta a mesa recebi os cumprimentos dos amigos que me indagaram porque havia guardado segredo. Afirmei que realmente não sabia de nada e uma amiga mais íntima Lucia, deixou escapar que o Sr. Augusto, recém –separado, não escondia seus olhares de interesse por mim. Dei risada disfarcei, e desconversei, muito sem graça, porém feliz.

Com o adiantamento das horas, as pessoas foram se retirando do local e senti uma estranha vontade de permanecer mais um pouco, agora eu era chefe, não precisaria chegar sempre tão cedo. O Sr. Augusto junto com a diretoria fizeram uma pequena rodinha com taças de vinho nas mãos, eu e Lucia nos aproximamos conversavam sobre trabalho e família. Eu fique calada, apenas concordando com a cabeça, pois morava sozinha.

O Sr Augusto recém-separado preferia não realizar comentário algum. Então subitamente decidi ir embora e me despedi de todos. Lucia perguntou se queria carona, agradeci e recusei. Fui até a saída e de lá telefonei para o taxista. Aguardava ansiosa e com muito frio. O táxi não demorou a chegar e quando eu ia entrar, uma mão forte ainda com a marca da aliança segurou a porta e me disse: - Se importa se dispensarmos o táxi, eu te levo até sua casa, faço questão. Naquele olhar havia algo mais, então concordei. Ele deu uma gorjeta pelo atendimento não prestado e me levou até seu carro do outro lado da rua.

Colocou seu paletá em minhas costas e segurei em seu braço como se já o conhecesse a muito tempo, não como colega de trabalho. No caminho, agradeci a indicação novamente e disse que não espera por ela de forma alguma. Ele comentou que já me observava há algum tempo e viu em mim uma excelente profissional e que percebeu algo mais também.

Senti meu rosto queimar como há muito tempo não sentia. Seguimos calados até meu apartamento. Tocava uma musica instrumental no rádio do carro. Inevitavelmente convidei-o para entrar um pouco e ele prontamente aceitou.

Subimos pelo elevador, um sorrindo timidamente pra o outro e quando abri a porta, fui subitamente abraçada por ele. Entramos e encostado ainda na porta do lado de dentro, nos beijamos loucamente, apaixonadamente. Sem dizer uma sá palavra seguimos apenas com suspiros e olhares. Sua língua na minha, sua boca na minha boca, sua saliva se misturando na minha e um calor tomando conta de toda minha pele. Eu sugava sua língua como se a quisesse devorar e o corpo dele pulsava junto ao meu. Nos entreolhamos e ele desabotoou meu vestido enquanto fitava meus olhos de aprovação e desejo. Estava naquele momento apenas de meia-calça e sapatos, pois a fim e não marcar o vestido, estava sem calcinha. Ele olhou fixamente para todo meu corpo, deslizou cada pedaço da minha pelo em seus dedos me tocou como quem toca as cordas de um instrumento musical e repentinamente rasgou minha meia calça entre as pernas e começou a acariciar de forma intensa minha vagina que estava úmida e quente. Senti meu corpo estremecer minhas pernas amoleceram e ele subiu beijando minha barriga e acariciando meus seios e me tomou em seus braços. Meus sapatos caíram naquele momento e em seu colo me levou até o sofá onde beijou-me com mais vigor. Colocou-se em pé diante de mim, abri suavemente sua camisa e acariciei seu peito coberto de pêlos, deslizei as mãos sobre sua barriga e abri sua calça que foi até o chão, livrando-se dela e da cueca de seda, nos aproximamos novamente e pele com pele, sentindo seu corpo pesar sobre o meu e naturalmente seu pênis ereto se encaixou em minha vagina que ardia de desejo escandalosamente molhada e quente. Minhas unhas cravaram-se em suas costas e no vai e vem eletrizante nos amamos como dois amantes. Ele murmurava palavras incompreensíveis e sua pele queimava. Seu pênis pulsava com vigor dentro do meu corpo e eu gemia baixinho e arranhava toda a suas costas no mais intenso e delirante prazer. Senti um grunhido forte e um jato quente e leitoso preencher todo meu interior. Ele havia chegado ao auge do prazer. Com seu corpo relaxado me beijou carinhosamente e disse: - Como eu esperei por isso, você nem imagina a quanto tempo te quero. Abracei-o com ternura e falei: - Você foi o melhor presente dessa noite. Com a respiração menos ofegante porém, o desejo ainda latente, livrei-me da meia-calça e o convidei para um banho. Enquanto testava temperatura da água ele beijou as minhas costas e a nuca desfazendo meu penteado, me virei para ele e retribui carinhosamente. Durante o banho nossas bocas se encontraram e as línguas se enlaçaram diversas e maravilhosas vezes, tornando o beijo em si um movimento sexy e estimulante. Suas mãos nos meus seios, minhas mãos em suas costas, boca com boca, pele com pele. Acariciei seu pênis num vai e vem ritmado e desci colocando ele em minha boca, o mesmo enrijeceu rapidamente. A respiração de ambos tornou-se mais acelerada e ele me virou gentilmente de costas me coloquei de quatro com a água caindo em minhas costas e lê se ajoelhou passou saliva na portinha da minha argolinha rosada enfiou delicadamente a cabeça de seu pênis e com a outra mão ficou acariciando minha vagina. Com o corpo sobreposto ao meu foi se introduzindo vagarosamente dentro do meu que repleta de desejo soltei em um grito sufocado: -Tudo, quero tudo! Ele me obedeceu e freneticamente entro e saiu daquele lugarzinho apertado e com prazer gozamos juntos e ao final pude sentir o líquido quente escorrendo por entre minhas pernas. Enceramos o banho entre carícias que revelavam ternura e olhares de desejo. Deitamos nus em minha cama e dormimos abraçados e daquele dia em diante moramos na mesma casa e ainda nos amamos com o mesmo vigor e sem palavras apenas suspiros e gemidos revelam nossos desejos.