O DENTISTA
Conto de Augusto Treppi*
Vou contar aqui o que me foi relatado por um conhecido. Naturalmente serão omitidos nomes reais, datas e locais para não invadir a privacidade dos personagens:
Sou dentista, tenho uma clínica bem localizada, onde emprego mais cinco profissionais. Com 32 anos posso me considerar um homem bem sucedido, o que na verdade devo em parte a criação elitista que tive. Sempre estudei em caros colégios particulares, com todo conforto e sem nenhuma preocupação com as questões de sobrevivência. Pude me dedicar somente aos estudos e depois a construção da minha carreira profissional. Por influência dessa criação e da maneira de ser da minha família nunca gostei de me misturar. No meu círculo de amigos somente pessoas do mesmo nível social. Acho também que sou, ou era, meio preconceituoso, pois nunca gostei dos “morenos”, pardos ou negros.
Fisicamente sou um cara alto, de 1.85, peso proporcional tendendo para o cheinho. Nunca fui adepto de esportes, o que não me deu um corpo trabalhado, “sarado” como dizem. Faço sucesso, tenho a pele bem branca, cabelos pretos lisos que uso jogados para trás e olhos castanhos. Uso áculos de aro de metal, que acho que pegam bem com meu nariz afilado e os lábios bem marcados. Sou casado, com uma mulher alta, loira e naturalmente bem sucedida profissionalmente. Diante de tudo isso, foi bem marcante o que me aconteceu e me animei a contar depois de ler as aventuras, ou desventuras do Renato, que creio ter um físico semelhante ao meu, sempre que o imagino.
Bem, a minha clínica vive em constante reforma. Embora super bem estruturada, não paro de tentar melhorias, afinal minha clientela é de primeira e dispenso pacientes até mesmo de planos de saúde. Ali sá entra a elite, e para isso preciso manter o padrão. No feriado do carnaval, aproveitei o recesso para instalar um moderno sistema de refrigeração.
Meu pai sempre me ajuda nessa parte, pois sendo engenheiro, conhece bem o ramo. É ele quem contrata os profissionais e acompanha as obras, pois como já disse, prefiro não me aproximar dessas pessoas, digamos, mais simples. Ocorre que obra já viu como é, uma coisa puxa a outra e por fim acabou sobrando prá mim. O prazo estourou, meu pai precisou viajar e ficou faltando a parte de pintura. Menos mal, o velho já deixou tudo arranjado e eu sá teria que facilitar o acesso do pintor ao local. Como na quarta feira de cinzas ainda não teríamos atendimento, o serviço ficou marcado para este dia.
Bem, conforme o combinado cheguei ao local as 8h para abrir e desativar os alarmes. Fui de bermuda, camiseta e havaianas, bem a vontade, afinal ainda estava curtindo o feriado. Como eu já esperava, já que tenho mesmo má vontade com este tipo de trabalhador, o tal pintor atrasou. 8h30, estou na recepção quando vejo entrando de mansinho, com ar constrangido, um rapaz de no máximo uns 23, 24 anos. Mulato, franzino, bermuda jeans meio gasta, camiseta e boné. Bem o tipo “pobre”, aquele estereátipo do qual a vida toda evitei me aproximar. Com aquele jeito esquisito desse pessoal, que parecem sempre estar com medo de alguma coisa, ele falou humilde:
- Licença doutor... O senhor deve ser o doutor Maurício... Sou o Josué, o pai do senhor me mandou prá pintar o consultário que ficou faltando...
- Ok José, pelo jeito você se atrasou um pouco né? Espero que isso não impeça de terminar o serviço hoje, porque amanhã já temos atendimento. Meu jeio é esse mesmo, arrogante, ainda mais querendo evitar a todo custo o contato.
- É Josué doutor... Ele falou ainda humilde, tentando me corrigir. Mas veja sá se eu vou prestar atenção em nome de peão.
- Então José, venha comigo, vou te mostrar o consultário que está faltando.
Sai andando na frente e ele veio atrás. Mas sabe aquela sensação que queima as costas, sentindo um olhar fixo? Quando me virei, percebi que ele nem olhava para a frente, concentrado na minha bunda.
É verdade que tenho a bunda grande e a bermuda que eu usava, por ser branca, marcava ainda mais. Mas o que era aquilo? Confesso que me senti ofendido, mas ao mesmo tempo um frio me subiu no estomago. Sei lá, de alguma forma ser olhado daquele jeito por um homem me deu um certo tesão. Ele percebeu que eu tinha visto, e em vez de parar de olhar sá me deu um sorriso de canto de boca e uma encarada que me desconcertou. Onde estava aquele olhar humilde de agora a pouco? Com um arrepio preferi ignorar, fingindo que não tinha percebido. Abri a porta do consultário, acendo as luzes para iluminar ainda melhor e fui dizendo:
- É este aqui José, o material já está no banheiro.
Agora me olhando firme, nos olhos, o peãozinho falou, seco:
- É Josué doutor.
Percebi que o seu comportamento estava bem mudado. Se meu incomodo já era grande por ser obrigado a interagir com aquele tipo de pessoa, agora a sensação passou a ser de um certo receio. Afinal eu estava sozinho na clínica com aquele homem, que embora não fosse grande intimidava com um ar de malandro pouco a pouco revelado. Nunca fui de confrontos, ainda mais físicos, e decidi que o melhor a fazer era ir embora rápido e deixá-lo cuidando do que precisava fazer. Sendo assim, somente abaixei um pouco a cabeça e me encaminhei para a porta. Sá que ele não se afastou para a minha passagem. Meio sem graça eu disse:
- Com licença, eu já vou indo e volto no final da tarde para fechar tudo. Pode trabalhar a vontade...
Ele não se afastou um centímetro. Ainda me encarando disse:
- Com licença quem? Ainda não vi o senhor consertar o meu nome, doutor Maurício...
A última frase saiu bem cínica e ele me mediu com os olhos da cabeça aos pés. Meu coração disparou. O que estava acontecendo? Será que aquele pintorzinho pretendia me intimidar, dentro da minha clínica? Pelo sim, pelo não, achei melhor não enfrentar. Depois falaria com meu pai para nunca mais chamar aquele sujeito para nenhum trabalho.
Preferi forçar um sorriso, como se tudo não passasse de camaradagem entre homens e disse, num tom brincalhão:
- Ah sim, “José”, com licença...
Mal terminei a frase senti meu rosto queimando, uma sensação que eu nunca tinha tido. Espantado, com a mão no rosto, olhei para aquele mulato na minha frente. Meu Deus, ele tinha me dado um tapa na cara....Novamente com um sorriso irônico e o olhar ainda mais firme, ele repetiu:
- Como é mesmo o meu nome doutor??
Sentindo o coração disparado e as pernas tremendo eu me ouvi balbuciar:
- Desculpa... Eu não quis ofender... Foi sá uma brincadeira... Josué.
- Assim está bem melhor doutor Franguinho. Ele respondeu agora desafiadoramente debochado.
- Agora com licença... Preciso ir... Falei, mantendo a humildade, mas por dentro querendo armar alguma vingança contra aquele folgado. O peso da sua mão tinha me desestimulado de tentar qualquer reação sá que isso não poderia ficar assim.
Embolando minha camiseta na sua mão, na altura do meu pescoço, ele me segurou firme enquanto falava com uma voz firma, mas sem se alterar:
- Não doutor, o senhor não vai a lugar nenhum não, tenho planos melhores prá nás dois hoje.
Meio sufocado tentei reagir. Mesmo amedrontado não podia deixar quieto. Tinha que dar um jeito de sair dali. Segurei o braço dele com as duas mãos e puxei, tentando me soltar. Meu esforço parecia totalmente em vão. Sem afastar um milímetro aquela mão calejada ele continuava me segurando e encarando, agora com evidente ar de superioridade. Com certeza eu precisava reconhecer, pela força não ia chegar a lugar nenhum e resolvi tentar negociar:
- Por favor Josué... Me solta, onde você acha que isso pode chegar? Olha... Se você me soltar eu prometo que não vou contar prá ninguém, não vou te prejudicar.
Com uma gargalhada ele me soltou, mas com um empurrão que me jogou sentado no chão. Me olhando do alto falou com os olhos semi cerrados, onde eu pude reconhecer espantado que havia tesão:
- Você não vai me prejudicar em nada viadinho, pelo contrário, depois de hoje você vai é andar atrás de mim, já ouviu falar em amor de pica doutorzinho...?
Não vou mentir. Desde a minha adolescência e mesmo depois de casado, eventualmente tenho transas homossexuais. Sim, saio com homens, mas nada mais que troca-troca entre pessoas do meu mesmo circulo social. Nunca havia me deparado com uma situação destas, ser desejado como objeto sexual de um peão, alguém que representasse tão bem o tipo de gente que sempre tive repulsa. Mas algo estranho estava acontecendo, o ar predador daquele ser tão mirrado me intimidava ao extremo. De alguma forma a masculinidade que exalava daquele cara parecia anular a minha. Não sabia como reagir e quando percebi já havia me afastado, meio que rastejando a bunda no chão, até estar imprensado contra a parede. Ele não tirava os olhos de mim, e lambia os lábios de forma bastante cafajeste, mas que não sei porque estava me provocando arrepios na espinha.
- Por favor Josué... Me deixa sair daqui... Comecei a gaguejar, já nem um pouco preocupado em me rebaixar diante de um rapazinho simplário como ele. Sá pensava em cair fora. O medo se misturava aquela estranha sensação que eu me recusava a reconhecer que fosse de tesão.
A mão forte me pegou de novo, dessa vez pelos cabelos, me fazendo levantar de uma vez. Tenho certeza que meu rosto apresentava expressão de dor, enquanto ele parecia apenas se divertir.
- É o seguinte, “Maurício” – ele frisou bem o meu nome, demonstrando que o tratamento de doutor havia ficado prá trás. – Nás vamos nos divertir aqui... Sabe como será a diversão? Vou meter em você em todos os buracos que eu encontrar. Você vai ter meu pau no seu ouvido, no seu nariz, na sua boca, no se cu. Depois vou esporrar em você inteiro, vou fazer você beber minha porra, encher sua bunda de leite e melar esse corpão que a partir de hoje é meu.
Na sequência fui tomado de nojo ao sentir a sua boca molhada forçando a minha. Tentei empurrá-lo e pude sentir que aquele corpo magro revelava um garoto musculoso, bem diferente de mim. Me segurando com firmeza, ele continuava forçando, e uma língua nervosa começou a lamber meus lábios, tentando entrar na minha boca. Inconsciente, senti que meu corpo amolecia, quando percebi, já estava chupando a língua do peão, que apertava minha bunda me arrancando suspiros. Interrompendo o beijo ele me encarou firme, me forçando a abaixar os olhos em um misto de vergonha e submissão. Um tapa estalado me jogou no chão, com um gemido. Novamente ele me olhava do alto, dono da situação, dono de mim...
Tudo era novo, um redemoinho na minha mente. Como disse, já tinha experiência com homens, mas pela primeira vez eu estava tendo experiência com um macho. Ele deixava bem claro, nas atitudes, no olhar, na energia, que aquilo não era uma transa entre iguais. Envergonhado eu percebia claramente qual era o meu papel ali, eu tinha me tornado a fêmea daquele garanhão.
Ainda no chão, eu vi a bermuda gasta caindo perto de mim. Não foi difícil imaginar o que viria em seguida. A voz firme veio do alto:
- Tira a roupa, quero você pelado agora.
Por incrível que pareça não pensei duas vezes. Tremendo de ansiedade fui tirando a bermuda e a camiseta, ficando somente de cueca e havaianas. O pé moreno já sem tênis atingiu em cheio minha coxa quase na altura da bunda:
- Pelado idiota, você sabe o que é pelado?
Aquela atitude agressiva me intimidou ainda mais. Nunca fui de briga, mas também nunca me senti indefeso. Até então me considerava um cara normal. Firme quando necessário, capaz de defender minhas opiniões. Tudo aquilo era novo pra mim, e o pior, no intimo eu sentia que não tinha volta porque de certa forma não era sá o medo que fazia com que eu me entregasse assim.
Tratei de tirar a cueca e ao mesmo tempo recebi a cueca puída dele na cara. Pronto, estamos os dois pelados. A sorte (ou o azar), estava lançada.
Pressionando meu peito com o pé descalço, ele me forçou a deitar no chão, já imediatamente sentando sobre mim deixando aquele pau quase negro e cheio de veias bem na minha cara. Tentei virar para o lado, mas ele me pegou firme pelos cabelos forçando que eu permanecesse como estava, enquanto aproximava o caralho do meu nariz. Eu já sentia o cheiro de macho que exalava, porém limpo, com um leve odor de sabonete barato. Minha maior surpresa estava por vir. Conforme ele havia dito, começou a forçar a cabeça melada no meu nariz. Parecia querer me penetrar por ali, algo impossível. Logo vi que sua fala não tinha sido figura de linguagem, ele pretendia mesmo me fazer senti-lo por todos os buracos.
O incomodo era grande e eu me debatia, tentando me soltar. Hábil, ele havia prendido minhas duas mãos rentes ao chão, colocando os joelhos em cima. Eu estava a sua mercê e sentia a gosma do seu cacete se espalhando pelas minhas narinas. Sem conseguir respirar direito fui entrando em desespero e pedi, quase chorando, para que ele me libertasse.
Com um sorriso superior, ele se afastou um pouco e pude respirar e tossir, completamente ofegante. Tirou os joelhos das minhas mãos e eu comecei a massagear uma com a outra, tentando tirar a dormência. Ele apenas me olhava tranquilo, ciente que estava no controle total. Tenho que admitir que ele tinha razão. Eu não tinha mais nenhuma intenção de tentar reagir ao que quer que fosse. Sentia que a sua aparente calma escondia uma fera capaz de me destruir em segundos. Como se resolvendo que minha recuperação já era suficiente, ele levantou do meu peito, me pegou novamente pelos cabelos e num único impulso me colocou de joelhos. Com a mesma indiferença foi virando minha cabeça para o lado e eu já pude antevir o que viria em seguida. Com um gemido, tentei me afastar quando senti aquela tora úmida tocar a minha orelha.
Prevenido, ele já segurava minha cabeça de modo a imobilizá-la, e assim tive que me conformar enquanto ele forçava com vigor seu pau pelo meu ouvido. Claro, seria impossível ser penetrado por ali, o incomodo era enorme de novo, mas tenho que confessar que essas loucas tentativas e a dureza do seu caralho foram me dando tesão, por perceber o tamanho do desejo que eu despertava naquele moleque.
Com a lateral do rosto toda melada do liquido pré-gozo, senti minha cabeça ser virada novamente para a frente, e de uma vez o cacete tão duro e veiudo foi socado na minha boca. Aí não resisti de vez, e passei a chupá-lo com sofreguidão. Ao olhar pra cima recebi de volta um olhar másculo, carregado de desejo. Josué mordia os lábios, totalmente entregue a minha mamada. Já não havia mais nenhuma dúvida para qualquer um dos dois. O macho predador havia conseguido a total rendição de sua presa.
Praticar o boquete não era uma grande novidade. Como disse, não era virgem de homens. Mas com ele estava sendo diferente. Seu semblante, sua pegada, a forma como me conduzia me davam um tesão totalmente novo para mim. Era incrível, eu me sentia totalmente submisso a ele e o pior, isso me excitava. O garanhão era daquela espécie de gente que eu evitava até mesmo de cruzar na calçada e agora eu estava ali, como uma gueixa branca, de joelhos, aos pés de um peão. Por sua vez, ele mantinha o controle de tudo, um garoto, humilde, fazia o que queria comigo, o “doutor importante”.
Senti seu gosto ao mesmo tempo que ouvi a ordem seca:
- Engole tudo!
Voltando os olhos prá cima, encontrei os seus que me obrigaram a de novo olhar para o chão, meio humilhado. Engoli com esforço o leite grosso que agarrava em minha garganta. Ele mantinha o pau dentro, esperando que eu o deixasse totalmente limpo. Quando resolveu sair de dentro da minha boca, ele deu uma afastada e me encarou, ali, pelado, de joelhos, todo melado da sua gosma e sentindo o gosto de porra na boca.
Vestiu a bermuda sentindo-se limpo, pegou a minha e me jogou na cara, com uma ordem simples:
- Vamos lá doutor Franguinho. Você não tá achando que o consultário vai se pintar sozinho né? Mete bronca que eu vou jogar um pouco ali no computador.
Espantado, tentei esboçar uma reação, mas achei mais prudente ficar calado quando o vi fechando o punho. Tudo bem, tapa eu até dei conta, mas nunca iria me arriscar a tomar um murro daquele macho. Felizmente sempre tive jeito para trabalhos manuais, as vezes até me arrisco numas telas, e pintar aquelas paredes não seria um grande desafio. Cansativo sim, mas claramente possível.
Cinco da tarde eu estava exausto. Josué já tinha tomado umas cervejas, me obrigado a acessar a Internet e se jogado nos bate papos, enlouquecendo uns tantos viados ao se mostrar na webcam. Com surpresa, eu percebi que estava com ciúmes.
Minha recompensa foi pau no cu. Totalmente excitado pelas putarias que tinham rolado on line a tarde inteira, o garoto foi me pegando tão logo dei a última pincelada. Me abraçando por trás, me levou até o chuveiro da clínica, onde tomamos um relaxante banho. Ali mesmo, no banheiro, ele me prensou na parede dizendo, com ar sacana:
- Agora vamos ao buraco que faltava.
Sem muita lubrificação ou camisinha, foi me penetrando com virilidade, enquanto eu me derretia colado ao azulejo frio. Tomei na bunda em pé, com ele segurando uma das minhas pernas para o alto e de quatro, enquanto a água continuava caindo sobre nossos corpos. Eu não reagia, e nem queria. Estava descobrindo que de fato nunca havia tido uma transa homo satisfatária. Pela primeira vez estava conhecendo a pegada de um macho alfa, um homem que me provava que no sentido sexual eu não era outro homem para ele, e sim uma fêmea indefesa.
Depois de gozar muito dentro de mim ele me virou de frente, deitando-me em seus braços. Eu estava lânguido, exausto e dolorido, mas sei que meu olhar para ele foi de paixão. Enquanto sua porra escorria da minha bunda para o chão do chuveiro ele me beijou, um beijo que senti ardente e apaixonado. De certa forma, acho que um elo de paixão havia se formado entre nás.
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Finalizando, a sequência será rápida.
Recebi com surpresa uns dias depois a comunicação da portaria do meu apartamento que “um tal de Josué” queria me ver. Com minha mulher em casa, achei mais conveniente descer. As minhas pernas bambas quase me entregam para o porteiro, que com certeza não entendia nada. Jamais havia me visto dar atenção a qualquer pessoa com aquele tipo.
O peão disfarçou bem. Embora jovem demonstrava ter maldade e maturidade. Começou a falar sobre a possibilidade de um emprego e eu tratei de dar um jeito de levá-lo para os fundos do prédio, onde ficam os quartinhos de bugigangas de cada apartamento. Ali tentei explicar que não tinha nada para ele. O espaçamento de alguns dias haviam me jogado na real, e eu já estava conseguindo esquecer tudo que aquele menino havia me feito sentir. Pelo jeito ele não.
Tenho até um pouco de vergonha de dizer, mas sozinho, lá trás, apanhei muito, como nunca tinha apanhado na vida. O meu tamanho não significava nada para ele, que parecia ter as forças redobradas pelo prazer de bater em outro homem, subjugá-lo e demonstrar superioridade. Desta vez a contragosto, pelo medo de ser descoberto, engoli sua porra de joelhos, enquanto ele metia na minha boca, satisfeito pelo seu evidente domínio sobre mim. Com mais alguns tapas na cara e a ameaça de um chute quando me jogou no chão, arrancou a promessa de arrumar um trabalho para ele no prédio.
Sim, não posso me orgulhar do que fiz. Armei uma intriga com o sindico, envolvendo o nosso porteiro da noite. Com a vaga aberta, trouxe Josué para o condominio. Nem preciso dizer que essa atitude fez de mim definitivamente sua fêmea. O peão me come quase que diariamente e desde então não consigo mais ter nenhuma ereção pela minha mulher, somente pelo meu macho dominador.
É, estou entregue. Ele se intitula meu dono e eu não tenho coragem de negar. Não é sá o medo de uma possível surra que me faz concordar com tudo o que ele diz. Esse menino mirrado, esse peão que representava tudo que eu tinha mais ojeriza se tornou o meu homem. Confesso que estou a ponto de me divorciar, porque descobri que nunca quis uma esposa, e sim um marido. Parece que agora encontrei...
Augusto Treppi vai lançar um livro, PIONEIRO no genero de romance gay com o fetiche de dominação. O mercado editorial FINALMENTE está apostando neste novo filão. Aguardem, as vendas serão todas on line, direto na livraria virtual da editora, garantindo a privacidade de todos os compradores.
Quer conhecer um pouco do livro? Acesse:
http:contosgaysdominacaohxh.blogspot.com
Já são 35 capítulos de puro tesão! :)