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A HISTÓRIA DE JULIE 2

A histária de julie

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Julie tinha vindo como lhe fora ordenado, de saia e não seria tão impossível tirar a calcinha, mas não havia como fazer isso sem chamar atenção das pessoas nos outros carros. Era dia e estavam numa estrada movimentada. A vergonha se apossou dela, mas Julie sabia que não obedecer seria dar um passo atrás, seria abdicar de algo com que havia sonhado nas noites frias, enquanto tocava em seu ventre e gemia de prazer.

Olhando para os lados, ela levou as mãos ao elástico da calcinha e puxou lentamente, respirando rapidamente. Foi puxando e puxando, mas em certo ponto seria impossível continuar puxando sem se mexer.

Ela se esticou na cadeira e levantou as nádegas, puxando a calcinha. Sentiu-se mais aliviada ao passar o tecido pelas pernas, mas pensou ter ouvido algo e olhou para os lados a tempo de perceber alguém no carro ao lado olhando para ela.

Olhou para baixo, como se o fato de não ver algo fizesse com que isso desaparecesse. Ficou entretida em seus pensamentos e anseios, sentido o couro do banco pinicar em sua pele, e foi despertada pela voz de seu mestre:

- Tire o sutiã agora.



A histária de julie

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- Tire o sutiã.

As palavras ficaram martelando em sua cabeça. Embora já estivessem em um local menos movimentado, tirar o sutiã não era o mesmo que livrar-se da calcinha. Para piorar, ela tinha vindo com uma blusa de tecido suave e folgada, e temia que vissem seus seios.

Mesmo assim ela obedeceu. Primeiro tentou tirar o cinto de segurança, mas seu mestre proibiu, o que tornava a tarefa muito mais difícil. Inclinando-se para a frente, Julie introduziu a mão sob a bluza e, nesse momento, teve uma arrepio. Percebeu que aquele ato aparentemente simples era o limiar de um portal. Se aceitasse, se fosse em frente, não haveria volta.

Ao seu lado, o Mestre nem mesmo olhava para ela. Concentrado no trânsito, ele fitava a estrada e executava as manobras com exatidão e firmeza. Ao passar a marcha, sua mão encostou na perna de Julie, arrancando arrepios. Ao simples contato com a pele de seu mestre, ela sentia como se choques a dominassem.

Fechando os olhos, num misto de coragem e medo, ela desabotoou o botão do sutiã. Sentiu-o solto à volta dos ombros.

Dessa vez foi necessário introduzir a mão pela frente e puxar a alça para o lado, primeiro uma e depois outra. Era uma tarefa difícil e, se a blusa folgada, seria impossível livrar-se do sutiã.

O coração batia forte, retumbando, quando ela terminou. Recostou-se na cadeira e respirou, ofegante. Foi quando percebeu que o carro parava o movimento. Estavam na frente de uma espécie de casa de campo. Um muro alto cercava uma propriedade ampla, que ela não podia ver.

- Chegamos. – ele disse.



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