VALDO alem de grosseiro e acoolatra, era violento. Aos 52 anos, catava latas de vez enquando, mas dependia
da propria mae , do filho e muitas vezes da ex exposa que moravam naquela vila sob o complexo de viadutos
do centro da cidade. Era uma pequena favela onde viviam aproximadamente cento e poucas pessoas.
Para mim, um mundo fantasioso onde podia ser uma mulher sem dever explicacoes para ninguem.
Lah eu era a namoradinha e mulher de um homem que me realizava plenamente como uma femea.
Eu usava roupas femininas do tipo, shortinhos, vestidinhos e minissais curtinhas e nenhum morador
estranhava.
Presenciei muitos desentendimentos entre os familiares de VALDO. As brigas eram devidas as dificuldades
financeiras. Em varias ocasioes, VALDO agrediu a ex esposa, o filho jah adulto(trabalhador) e tambem a
propria mae. E tambem o nosso relacionamento nao contava com a bencao de sua familia,
Como se nao bastasse, VALDO vivia embriagado e violento. Tinhamos medo dele nessas horas e em varias
situacoes eu mesma o impedi de agredir a propria mae abracando e beijando-o na boca para acalma-lo.
Normalmente eu conseguia acalmar VALDO em seus acessos de furia com os meus carinhos.
Por vezes deitava-o em meu colo e eu o acarinhava ateh que dormisse, ou o conduzia ateh a cama e
o consolava com meu corpo onde fazia a fera delirar de prazer.
Apesar de tudo isso, mesmo tremendo de medo de VALDO , aquilo tudo me excitava e nao conseguia
terminar o nosso relacionamento.
Por diversas vezes, o nosso relacionamento sexual era apimentado com tapas no meu rosto e bundinha, puxoes
de cabelo e torcoes de braco alimentando mais ainda os nossos loucos delirios. Os sons provocados pela nossa
transa louca eram ouvidos pela sua mae que estava no comodo ao lado. Eu morria de vergonha, mas o prazer
superava a tudo.
Havia ocasioes em que ele era tao violento comigo que eu chegava a pensar que VALDO estava descarregando
todas as suas frustracoes em mim.
Foi assim que comecei a ter a certeza que tudo aquilo nao iria terminar bem.
Foi num dia desses em que eu estava esperando a chegada de VALDO na vila, no barzinho provisorio bem proximo
da casa de VALDO. Sempre ansiosa pelo seu corpo , seu calor...e pica.
Eu estava usando um mini shortinho sentada de pernas cruzadas na unica cadeira que havia lah no momento, gentilmente cedido por
um dos clientes do estabelecimento. Eram todos cavalheiros comigo, mas evitavam olhar ou conversar muito comigo , talvez
por respeito ou por eu ser a mulher de VALDO.
Curti aquela espera como das outras vezes. Me sentia uma garota aa espera de seu homem no meio de um antro de homens, totalmente
indefesa.
Repentinamente ouvi a voz de VALDO de dentro de sua casa. Nao havia reparado que havia chegado. Ele estava gritando com sua mae.
Corri imediatamente para dentro de sua casa.
Ele estava bebado gritando com a mae encurralando-a na parede. Temendo que fizesse uma besteira, segurei-o pelo braco , abracei
e tentei puxar seu rosto para perto do meu para beija-lo. Ele nao se curvava e continuava voltado na direcao da mae.
Como VALDO era muito mais alto do que eu, me pendurei em seu pescoco para beijar na boca.
-"Oi ...japinha...." Percebendo a minha presenca o tom de sua voz amainou.
Assim mesmo, comigo pendurada em seu pescoco, VALDO colocou um de seus bracos em minhas pernas suspendendo-me em seu colo
facilmente e nos dirigimos ao quarto.
Resolvi evitar as sessoes de sado masoquismo com tapas por achar que nesse dia ele estaria violento demais . Preferi uma noite
baseada somente em carinhos romanticos. Cobri-o de afagos e carinhos com muitos beijos em seu corpanzil suado e salgado
com aquele cheiro fortissimo de homem.
Depois de varias explosoes de multiplos orgasmos, sob o peso sufocante de VALDO , sentido o atrito do enorme pau nas paredes castigadas
do meu reto anal, dominada pelo prazer eu estava gemendo contorcida pelos espasmos involuntarios e o
lencol jah totalmente encharcado pelo esperma abundante que jorrava de seus muitos gozos.
Jah totalmente desnorteada pelo proximo orgasmo que estava chegando, com meu corpinho sofrendo os fortes impactos causados pelos
empurroes do vai-e-vem daquela massa enorme que era o corpo de VALDO, fomos surpreendidos . A porta trancada apenas com um fragil trinco
foi violentamente aberta pela ex-mulher seguida da mae de VALDO que parecia tentar impedi-la de entrar.
Ao deparar com aquela cena em que eu estava na posicao de franquinha assada com o pau daquele homem enorme atoladon na grutinha, as duas
ficaram estaticas com a mao na boca. Assustada morrendo de vergonha, tentei sair daquela posicao mas estava imobilizada pelo VALDO que
estava paralisado.
Imediatamente , a mae de VALDO partiu aos tapas sobre nos.
Senti o penis sair de dentro de mim e vi VALDO apanhando como se fosse uma crianca com um chinelo.
Logo depois a ex mulher dele vem sobre mim tambem aos tapas.
"-Pouca vergonha!", "-Sem vergonha!", Foram as frases mais usadas pelas duas contra nos.
Alguns breves minutos se passaram quando aconteceu o que eu mais temia.
VALDO empurra a sua mae que apos bater contar a parede, desaba ao chao e ainda assim recebe golpes de chutes no corpo.
Agarrei VALDO sabendo que era a unica pessoa que conseguia acalma-lo.
Percebi que ele ia na direcao de sua ex esposa e me pendurei em seu pescoco tentando impedir sem sucesso.
VALDO puxa a ex pelos cabelos e a agride com socos comigo ainda pendurada em um dos ombros.
Inesperadamente, eu tambem fui agarrada no pescoco e comecei a sufocar. Apos desabar no chao, me levantei
e recebi um forte tapa no rosto(a porrada mais forte que levei na vida) e vi estrelas.
Mesmo estando tonta com a agressao continuei a receber os golpes ate perder os sentidos....e nao lembro de mais nada.
Acordei no banquinho do barzinho sentido meu rosto pegar fogo e doiam os dois olhos , a boca e nao conseguia
ouvir os sons de forma clara. Estava rodeada pela vizinhanca que trazia , gelo, copo com agua, cha e outras coisas.
Consegui ver VALDO sentado no chao encostado na parede do lado de fora de sua casa rodeado pelos homens que
pareciam ter dominado uma fera apos muita luta.
Nao vi as duas mulheres...
Voltei para casa de taxi e fui buscar o carro no dia seguinte. Tentei buscar por informacoes na vila, mas os gentis
moradores e os homens do bar acharam recomendavel eu me afastar por ter sido a causadora principal de tudo isso.
Algum tempo depois , tentando esquecer VALDO, o surpreendi de longe catando latas. Fiquei observando de longe.
E em mais duas ocasioes o vi nas ruas com seu saquinho branco de super mercado.
Por diversas vezes o meu celular tocou e era o numero de VALDO. Resolvi mudar o meu .
Apos uns tres meses, sofri horrores dignos de filmes de suspense. VALDO estava circulando a rua da minha casa.
Havia descoberto o meu endereco. Fiquei desesperada com o que ele poderia fazer comigo e minha familia.
Preocupada com o que podia acontecer , principalmente com minha mae e a empregada que ficavam sozinhas o dia
inteiro, pensei em chamar a policia, ou contar tudo para a familia. Mas...nao me pessava pela cabeca como explicaria
o nosso relacionamento. Me senti suja...uma verdadeira vergonha.
Com o passar dos dias, com o VALDO na regiao, era um pesadelo a hora de sair ou entrar em casa. Porem, as suas
aparicoes cessaram por algum tempo.
Algumas semanas depois quando estava quase esquecendo de tudo isso, estacionei o meu carro na garagem de cima
e antes de entrar em casa vi um vulto na garagem de baixo que fica em baixo da casa ao lado apos uma rampa.
Conseguia ver apenas da cintura para baixo. Meu corpo tremeu e corri para a minha porta.
Consegui entrar para dentro de casa e pouco antes de fechar a porta, vi VALDO correndo na minha direcao.
Quando fechei, VALDO chocou-se contra a porta e continuou batendo violentamente.
A empregada e a minha mae vieram ver o que estava acontecendo. Eu pedi para VALDO parar.
Ouvindo minha voz, as batidas cessaram e "-VOLTE PARA MIM...VOLTE...(chorando)"Dizia VALDO.
Olhei para as duas que estavam atras de mim assustadas.
"VALDO..POR FAVOR..AQUI NAO...."Disse repetidamente.
Passados alguns minutos os choros cessaram e o vulto que estava visivel da porta de ferro com vidro fosco sumiu.
Vi que nao estava mais lah, mas ainda com medo, tentei uma atitude bem masculina pegando uma frigideira
nas maos olhando em direcao da porta. As pernas tremendo , minha mae chocada e paralisada e a empregada
chorando.
De repente as batidas recomecaram em baixo da casa na porta do porao onde havia uma saida para a garagem.
Pedi para as duas esperarem e desci para o porao em direcao aa porta da garagem.
-"POR FAVOR VALDO...DEPOIS CONVERSO COM VOCE..." Implorei.
-"EH MENTIRA!...EH MENTIRA!" -Dizia VALDO
-"NAO...EU JUROOOO"
-"VOLTA PARA MIM...VOLTA...EU NUNCA MAIS BATO EM VOCE...EU JUROOOO" -Implorava VALDO.
O escandalo barulhento recomecou . A porta estava cedendo sob as pancadas de VALDO.
Imaginei diversas coisas, inclusive uma chassina...
Estava com a frigideira na mao quando a porta cedeu juntamente com o som das sirenes da policia.
VALDO avancou sobre mim mesmo com as pancadas que lhe dei nos ombros e cabeca.
Caimos no chao agarrada pelos seus bracos potentes.
Suas maos apertavam meu pescoco e meu olhar cruzou com o dele. A pressao no meu pescoco
era enorme e a dor e o sofrimento de ser estrangulado era imensuravel. Comecei a chorar de dor
e mau conseguia gemer , a minha lingua saltou para fora tentando respirar.
Quando tudo ficou escuro, eu queria morrer logo para acabar logo com a dor, mas a pressao da mao cedeu.
Fui libertada de suas garras e juntei todas as minhas forcas para me deslocar daquele lugar aos
tatos. Tossindo violentamente desabei encostada na parede atras de mim daquele enorme porao.
Ainda sem conseguir enxergar , percebi vozes masculinas aos gritos mais os sons de pancadaria.
Quando a minha visao voltou aos poucos, VALDO estava dominado pela policia.
Outros policiais estavam na casa em cima vasculhando tudo.
Interrogada brevemente, a policia deu prioridade ao hospital.
No dia seguinte, fui sozinha para a delegacia e numa situacao extremamente embaracosa, expliquei tudo para
a policia. Todos os documentos preenchidos com detalhes. Eles ouviram tudo e perguntaram coisas sobre a
nossa intimidade que achei totalmente desnecessario.
Ainda paguei uma pequena fortuna para eles que ..acho que devia...nao tenho certeza...E nem pedi explicacoes por motivos obvios.
Me fizeram assumir a responsabilidade por tudo..inclusive pelo VALDO.
O pior foi explicar tudo para a minha mae...tudo mesmo. Achamos melhor nao contar tudo ao meu pai. Dissemos que foi
apenas uma invasao para furto onde o ladrao foi surpreendido por nos.
Assim, fiquei sabendo que a minha mae jah desconfiava das minhas relacoes antes disso acontecer.
Prometi que romperia com o VALDO. Hoje sei que tenho o apoio e a compreensao ao menos de minha mae que
sempre soube que eu era uma "menina" e nao um menino.
Durante muito tempo, talvez por mais de um ano, vih VALDO naquele parque aa distancia, talvez esperando por mim.
Quando deixei de ve-lo, resolvi visitar mais uma vez para o definitivo adeus e fiquei sabendo de sua morte por
ataque cardiaco. Disseram que a equipe de socorro demorou muito para encontrar aquele lugar que nao consta
de nenhum mapa. A demora se deu mais por ser inascessivel para um carro.
Pela ultima vez no barzinho, os amigos de VALDO bebados, revelaram que a morte foi por amargura de amor
por mim. E que eu brinquei com o coracao de um homem sincero e apaixonado. Ora...pensei...."Eu sou a culpada?"
Ele nao era um santo, mas foi o melhor HOMEM que eu tive... na cama.
Lembro-me tambem que na unica vez que transamos num motel...ele teve algo que eu reconheci como um ataque
cardiaco(Catador de latas III). Ele jah tinha problemas cardiacos antes de conhece-lo..portanto, eu nao fui a culpada....acho...
Em tudo isso, o mais importante eh o prazer que eu tive , e tambem, o prazer que eu proporcionei para um HOMEM
DE VERDADE que nunca mais vou esquecer.