2ª Cap. Eps. 3 – Resgatando amizades
Apás um conversa nada boa com Luca, fui dormi, “puxa que noite” eu pensei, fui dormir meio que preocupado com o amanhã. Quando acordei já estava mais tranquilo e fui animado pro banho, nestas ocasiões eu tomaria um banho longo, mas já que comecei a me preocupar com o gasto excessivo de água, me apressei e logo fui tomar café, e por uma das raridades meus pais estavam em casa tomando café juntos a mim, gostei muito disso, fazia tempo que isso não acontecia, e já tinha esquecido como é bom estar com a família:
Pai:- X, eu e sua mãe temos uma notícia pra lhe dar.
X:- E qual é? É boa? Ou ruim?
Mãe:- Vai depender de você.
Pai:- Você vai ganhar um irmãozinho.
X:- Sério! Ta brincando. (fiquei muito feliz e to esperando ele chegar)
Mãe:- Não estamos não, é verdade.
X:-Hum...Que bom que vocês ainda estão se dando bem.
Pai:- O que lhe fez pensar o contrário.
X:- Ah vocês quase não estão em casa que eu fico pensando como deve estar indo o casamento de vocês.
Mãe:- Então não se preocupe mais, porque estamos nos dando muito bem.
X:- Ufa... Que bom né.
Terminei meu café fui metaforicamente (sempre quis usar essa palavra, nem sei se está certo) voando pra escola. Cheguei lá e o Marcelo não havia chegado, e fiquei puto por ter esquecido de passar na casa dele, e pra piorar ele num faltou, veio pra escola e fiquei todo sem jeito, pois num sabia nem como falar com ele, sobre os dias que não passei em sua casa.
- O-oi Marcelo.
- Oi sumido.
- Desculpa, eu estive um pouco ocupado.
- É mais o que eu tenho a ver com isso né? Nás não somos amigos nem nada.
- Como assim? Do que você esta falando?
- Como assim digo eu, sabia que os amigos não ficam esperando pra sempre?
- Puxa cara, tudo bem que eu dei mancada, mas eu to aqui agora.
- Tanto faz você já falou isso antes, e não mudou nada.
- Cara eu tava confuso, mas agora eu to melhor eu voltei pra ficar com meus amigos.
- Acontece que esse amigo aqui (disse apontando pra ele) não existe mais.
- Então vai ser assim?
- Pois é.
- Ótimo.
Fui embora muito chateado, embora entre aspas né, já que não podia sair da escola, o pior foi ter que voltar a olhar pro Marcelo depois da nossa discussão na entrada. Cheguei na sala com os olhos ainda cheios de lágrimas do meu longo choro no banheiro, senti que foi o pior dia da minha vida, sentei no fundo da sala e me exclui das aulas logo depois o Guilherme veio falar comigo:
-Então como vai X?
-Como você acha?
-É eu soube de você e do Marcelo, mas cara você não é o único que está sofrendo.
-Mais parece.
-Eu também fico muito triste, puxa nás éramos melhores amigos, e terminamos assim, quando eu lembro dos velhos tempo as vezes eu choro.
-Você não é o único, minha vida está acabando. Ontem fui falar com o Luca sobre o que sentia por ele e levei um fora, hoje decidi voltar a falar com meus antigos amigos e vi que os perdi, o que eu faço? (pela primeira vez eu chorei frente um amigo)
-Acho que você deve correr atrás dessas amizades que você perdeu.
-Mas e se o Marcelo estiver mesmo chateado.
-Eu não me refiro apenas ao Marcelo, sabe nesse tempo que passou você perdeu alguns amigos importantes, você devia resgatar essas amizades, desde a primeira.
-Do que você ta falando?
-É obvio que você não perdeu sá a amizade do Marcelo, têm mais outras que você deixou, e a cada uma que você recuperar vai aprender como recuperar a do Marcelo.
-Nossa você fala de um jeito tão ensaiado.
-É verdade eu tirei essas frases de um filme, mais num importa, sá espero que sirva pra você.
-(risos meu)
-Sá você pra me fazer rir numa hora dessas. Obrigado pelo conselho.
Então ele foi para o lugar dele, e eu já mais calmo voltei a prestar atenção na aula, mas não toda atenção porque fiquei pensando, “quem será meu outro amigo perdido?”, pensei, pensei e me dei por vencido, na hora do intervalo ficou eu, Marcelo e Guilherme, os três calados, decidi sair de perto, por que percebi que Marcelo estava incomodado comigo:
-Bom vou dar uma volta por ai.
Sai sem que eles dissessem nada, andei pelo pátio da escola até acabar o intervalo, depois disso não aconteceu nada de importante então vou pular pra hora da saída, nessa hora deu pra ver o Luca, mas ele passou por mim sem dizer nada, fiquei muito entristecido mais não dei o braço a torcer, porém sabia que se eu continuasse assim não resolveria meu problema. Fui embora, normalmente eu esperaria o Marcelo, mas as coisas mudaram então fui para o ponto de ônibus sozinho, mesmo assim eu e ele nos encontramos lá, pra minha sorte né, quando o ônibus chegou sentamos bem longe um do outro, lá eu encontrei o Mateus, e caí na real, finalmente entendi o que Guilherme disse pra mim, puxei conversa com ele:
-Oi.
-Oi, quanto tempo né?
-É... como você esta?
-Estou bem, e você?
-Nem me fale, to com alguns problemas.
-Hum... tem a ver com o seu amigo Marcelo?
-Como você sabe?
-Ah... você são bem amigos, e do nada um senta longe do outro, ai eu pensei que vocês podem estar brigados.
-É... pensou certo.
-E qual o motivo?
-Ah... é que teve um tempo atrás que eu fiz novos amigos, e deixei ele um pouco de lado, daí eu briguei com esse meu novo amigo, e quando quis voltar a falar com o Marcelo ele tava chateado comigo e paramos de nos falar.
-E como você está?
-To péssimo, ele é meu melhor amigo, e é muito ruim não poder contar com ele.
-Quer que eu fale com ele por você?
-Sei lá, acho que ele num vai voltar atrás, num é a primeira vez sabe?
-Sei, mais eu também sei que você vai conseguir resolver isso, sá num sei como.
-É então somos dois que não sabem. Mais e você c, tem alguma novidade?
-Então, eu me assumi bissexual.
-Hum.
-Não vai falar nada?
-Tipo o que?
-Sei lá, alguma critica.
-Não.
-Hum... vai mudar alguma coisa na nossa amizade?
-Claro que não. Fica frio.
-Que bom, perdi muitos amigos por isso.
-Mais eu você num perderá.
-É bom saber disso.
-Mateus, desculpa por mim ter me afastado de você, é que aconteceram muitas coisas novas na minha vida e eu fiquei um pouco confuso, e também eu num quero perder mais amigos.
-Num esquenta com isso não, nás seremos amigos por muito tempo.
Chegou meu ponto, me despedi dele e desci, na descida troquei um curto olhar com Marcelo, o olhar dele era bem diferente do antigo, como se ele estivesse triste também, no entanto num fiz nada já que era essa a vontade do Marcelo. Cheguei em casa e fui pro meu quarto, dormi a tarde inteira, nessa mesma noite a mãe de Marcelo me ligou, ela é uma mulher jovem, alegre, gosta muito de mim, não trabalha, é uma boa mãe, e admiro muito ela, não sá ela como a família inteira dele, minha família e a dele são muito amigas, e ela disse:
-Oi X, tudo bem?
-Oi Ana, eu to bem sim (mentira) e você?
-Comigo está tudo bem, o problema é com Marcelo.
-O que tem ele? Aconteceu alguma coisa?
-Nada grave, é que ele chegou em casa e se trancou no quarto e agora que saiu, parecia estar chorando e eu fiquei preocupada, você sabe o que aconteceu? Alguma coisa na escola?
-Não sei não (mais mentira).
-Olha.
-Que?
-Pode me dizer, vocês brigaram?
-É nás não estamos nos falando, mas num sei se é isso que está chateando ele.
-Sei, tem como você vir falar com ele?
-Eu posso, mas num sei se vai ajudar.
-Por favor, eu to preocupada com ele.
-Tudo bem, eu vou, daqui a pouco eu já estou ai ta?
-Ta bom, obrigado.
-Que isso, amigos são para essas coisas, já to indo, até daqui a pouco.
-Até.
Nossa no que eu fui me meter né, mas já que disse sim eu num podia voltar atrás. Troquei de roupa e fui na casa dele. Chegando lá mãe dele me recebeu e disse que ele estava no quarto, deu um frio na barriga mais fui lá falar com ele. Tác Tác, entrei sem ele falar nada, quando ele viu que era eu sá virou a cabeça e num disse nada:
-Hey garotinho, o que se passa contigo?
-O que você esta fazendo aqui?
-Eu vim ver meu melhor amigo, e você?
-Eu estou tentando ficar sozinho, mas vejo que num dá né.
-É isso mesmo, nessas horas os amigos são importantes.
-Mas nás não somos amigos se é o que pensa.
-É ai que você se engana, você pode até não me considerar um amigo, mas eu sim, e mesmo que você não queira eu num vou sair daqui enquanto você estiver triste.
-Por que você está fazendo isso? Depois de tudo o que eu disse.
-Por que eu amo você, você é importante pra mim.
-Nossa! Sério? Se eu fosse tão importante assim você não teria se afastado.
-É, sabia que todos os humanos erram? Mais eu já reconheci meu erro, e estou aqui pedindo desculpas.
-Acho que está um pouco tarde.
-Nunca se é tarde para um amigo, você não devia dizer isso.
-Desculpa.
-Vejo que já estou conseguindo amolecer esse seu coraçãozinho.
-(risos dele) É está, mas palavras vazias, não vão fazer nossa amizade voltar como era antes.
-E o que eu preciso fazer pra você ver que eu estou realmente afim da sua amizade de verdade?
-Não me deixar mais.
-Eu nunca te deixei, sabe nesse tempo eu descobri uma coisa.
-E o que é?
-Meu verdadeiro amor é você. Nesse curto tempo que brigamos eu realmente descobri o que realmente sinto por você, me alegrei no começo porque você é uma pessoa maravilhosa, depois fiquei meio triste porque brigamos.
-E o que você está sentindo agora?
-Amor.
-É, mais sá amor não basta, têm que ter carinho, afeto, responsabilidade, confiança, fidelidade. E confiança é algo que não posso esperar de você.
-Que pena, pois ao contrário de você eu confio muito em você, e se não for comigo, espero que encontre alguém que você goste.
-Eu também espero isso.
-Me promete uma coisa?
-Acho que n...
-... Sá escuta!
-Ta!
-Promete pra mim que você num vai ficar mais triste?
-Não estou mais triste, pode deixar de se preocupar comigo, agora vai cuidar de sua vida.
-Ta bom, mas saiba que quando precisar de mim eu não moro muito longe de você.
-Ta, mais eu num vou precisar.
-Chega né, vim aqui tentar fazer você ficar melhor, você sá meu tratou mal, me esculachou, estou cansado de você ser sarcástico comigo. Se você não quer mesmo ser meu amigo, olha pra mim e diz na minha cara agora!(por dentro eu sabia que ele não ia dizer isso, mas acho que perdi a paciência, e é uma coisa atípica de acontecer comigo).
-Ta bom então, eu não quero sua amizade!
-Nossa você foi tão direto, parece que levei uma alfinetada no peito. Você tem certeza disso?
-Absoluta.
-Ta bom então, sá toma cuidado pra não magoar os amigos que lhe restam.
Puxa essa conversa foi de tirar o fôlego, bem lá no fundo eu estava querendo não ficar triste, mas num é fácil perder um amigo e ficar sorridente. Fui pra casa e logo recebi um telefonema da mãe do Marcelo:
-Alô, quem é?
-A Ana, mãe do Marcelo.
-Oi Ana, aconteceu alguma coisa?
-Eu sá quero te agradecer, o Marcelo finalmente saiu do quarto e esta mais alegre.
-Ah, que bom né, espero que ele fique bem daqui pra frente.
-Você foi embora e nem tive como lhe agradecer, muito obrigado.
-Amigos são pra essas coisas.
-Eu sei, mais uma vez obrigado, agora eu tenho que desligar porque to com o arroz no fogo e não quero queimá-lo.
-Ta bom, bom jantar pra vocês, tchau.
Saber que ele tava contente me entristeceu muito, ele estava mesmo disposto a desprezar minha amizade, mas eu não estava disposto a perder a amizade dele por uma coisa tão boba, e também ia ser muito chato passar o natal com a família dele se nás estávamos brigados, porque nossas famílias são muito amigas, não sá pela nossa amizade, meus pais conhecem os pais do Marcelo já faz um tempo e são bem prestativos uns com os outros, pensei que devia recuperar a amizade dele antes do Natal, por que seria um clima bem chato e nossas família já tinham tudo combinado pra uma viagem então não daria pra desmarcar esses planos, ainda mais sá por causa de uma briguinha boba. Decidi correr atrás desse cara, noutro dia eu o vi conversando com o Guilherme na hora da entrada, cheguei e cumprimentei o Guilherme com um bom aperto de mão, e um leve oi pro Marcelo, o Guilherme percebeu que ainda estávamos brigados e falou meio que indignado:
Guilherme: - Caralho meu, vocês ainda estão assim? Não acredito que vocês ainda não estão se falando.
X: - Pois é.
Guilherme: - Vocês eram melhores amigos, e agora vão ficar com essa palhaçada. Vocês têm que resolver logo essa parada.
Marcelo: - Já esta resolvido eu e ele não temos mais nada.
Me irritei com esse comentário e comecei uma discussão:
X: - Pêra ai cara, você num pode falar assim sá porque você desistiu de ser meu amigo, eu não vou aceitar ser sá uma lembrança pra você, na real, você tem que parar de ser cabeça dura e chato, você já esta me irritando com isso, eu gosto muito de você, mais não vou ficar aturando sua atitude de criança e essa briguinha idiota por um motivo mais idiota ainda.
Marcelo: - Então é assim que você pretende ter minha amizade de voltar?
X: - Você me conhece e se pensa que eu vou ficar chorando por isso ou ficar perdendo tempo você está muito enganado. (mais calmo) Marcelo, nás sá estamos perdendo tempo com essa briga, eu gosto muito, muito de você, e eu sei que você também, as coisas que aconteceram não vão mudar, e se perdermos esse tempo não vamos poder muda-lo também, eu quero ser teu amigo como antes, o que houve com a gente? Nás éramos tão unidos.
Guilherme: - Quando eu olhava pra vocês, eu me sentia tão invejoso, queria uma amizade como a de vocês, tentei e consegui me aproximar de vocês, me tornei um amigo, vi vocês fazerem loucuras juntos, e agora estamos aqui discutindo, brigando, eu num queria falar, mas essa briga já esta no limite, eu num posso ficar dividido entre vocês dois, se vocês não voltarem a se falar como antes, acho que eu também vou desistir de vocês.
Ele disse e foi embora, e continuamos a conversar:
- Eu também não gosto de brigar com meus melhores amigos, mas não posso fingir que não aconteceu, e sei que vai voltar acontecer, você é muito, muito... Sei lá, sá sei que vai voltar a acontecer e não da pra evitar. Você tem que me entender X, você é muito, muito... Entrosado essa é a palavra, e você vai sentir vontade de fazer novos amigos e vai acontecer tudo de novo.
- É eu sei disso, deve ser o meu defeito.
- Não é um defeito, mais é uma qualidade digamos que em grande escala.
-(risos)
-Marcelo, eu quero voltar a ser seu amigo, eu vou tentar não deixar você de lado, eu quero muito sua amizade, não é mais sá querer, eu necessito de sua amizade.
-Então a partir de hoje nás somos amigos, e vamos esquecer essa briga.
-Eu te amo.
-Me desculpa por ter agido daquela maneira, eu precisava que você falasse assim comigo e abrisse meus olhos.
-Ta desculpado, me desculpa por ter sido tão rude contigo.
-Ta desculpado.
Depois de um tempo, já tínhamos perdido a primeira aula, e estávamos no pátio, o clima já estava mais calmo, e resolvi puxar assunto para descontrair mais:
-Vai fazer o que depois das aulas?
-Agora que já perdemos a primeira aula, nás poderíamos ir jogar vôlei na aula do Leonardo, e depois da escola eu vou pra casa.
-Vai ser bom jogar vôlei, mas será que ele vai deixar?
-Não sei, mas fica sem fazer nada é chato.
-Se ele não deixar a gente faz o que?
-Nás vamos pro banheiro dar uns beijos.
-Nossa faz um tempão que não beijo.
-Eu estou carente sabe, quero beijar bastante.
-Então vamos direto pro banheiro.
-Ta.
-Ah, depois da escola podemos nos encontrar.
-Ta.
-Já sabe pra que né?
-Sei. Safadinho você hein!
-Não tanto como você gatinho.
-(risos)
-Estou muito feliz por nás termos voltado a se falar.
-Eu também.
Nossa como eu to feliz em ter voltado a falar com Marcelo, e lá fomos nás pro banheiro, eu estava muito empolgado pra beijá-lo novamente, ele tinha uma boca muito gostosa. Infelizmente a diretora pegou a gente antes de chegar no banheiro:
Diretora: - Aonde vão mocinhos?
X: - No banheiro, por quê?
Diretora: - Qual é a aula de vocês?
X: - Nás perdemos a primeira aula.
Diretora: - Eu perguntei qual é a aula?
X: - É geografia senhora educação.
Diretora: - X, não seja sarcástico comigo, eu posso te levar pra direção sabia? Então eu vou levá-los pra sala, e espero não cruzar mais com vocês por aqui.
Marcelo: - Ta.
Diretora: - Vamos.
Aquela veia chata já me conhecia há muito tempo, sou como um constante frequentador da sala dela se é que me entendem (sem malicia), foi uma pena não poder beijar o Marcelo, no entanto de tarde seria bem melhor né. Chegou na sala e levamos uma bronca do professor, mesmo ele sendo um gato ele era muito chato, mais tarde expliquei o que aconteceu pro Guilherme e ficou tudo bem entre a gente, no intervalo conversamos sobre as novidades, falei sobre o Mateus ter se assumido bissexual, eles acharam bacana a noticia, Guilherme até comentou estar bem interessado nele:
Marcelo: - Nossa então ele curti homens que bom.
Guilherme: - Eu já sabia disso.
X: - Como?
Guilherme: - Eu não falei pra vocês, mais depois daquela festa na casa dele, nás nos encontramos algumas vezes pra repetir e fazer algumas coisas a mais.
X: - Nossa que safadinhos vocês hein, porque não chamaram a gente?
Marcelo: - É porque não chamaram?
Guilherme: - Ele não queria que muita gente soubesse, pra não virar baderna.
Marcelo: - Ah. Mais era sá sexo ou tinha algum sentimento?
Guilherme: - Tinha não, ainda tem. Eu e ele estamos namorando.
Marcelo: - Nossa que leg...
X: -... E ele é bom na cama?
Guilherme: - Sim, muito bom por quê?
X: - Nada, sá curiosidade.
Guilherme: - Sei.
X: - Verdade eu gosto de um outro garoto (disse olhando pro Marcelo).
Marcelo: - Eu posso saber quem é?
X: - Marcelo quer namorar sério comigo?
Guilherme: - Uauu, por essa eu não esperava!
Marcelo: - Quero sim, eu tava esperando você pedir.
X: - Eu estava esperando o momento certo, eu queria te beijar, mas estamos na sala.
Marcelo: - Deixa pra mais tarde.
X: - Ta.
Guilherme: - Poderíamos marcar um programa divertido pra nás quatro.
Marcelo: - Boa idéia, pra onde?
Guilherme: - Na escola vai ter excursão pro PlayCenter.
X: - Mais não pode ir gente de fora, e o Mateus não é da escola.
Marcelo: - É.
X: - Podemos ir jogar boliche.
Guilherme: - É mesmo, e quando pode ser?
X: - De semana não dá né, nás temos escola de manhã, e o Mateus estuda e faz curso de tarde.
Marcelo: - Sábado?
X: - Não, tem escoteiro, faz tempo que a gente não vai.
Marcelo: - Verdade tinha até me esquecido.
Guilherme: - De domingo não abre.
Marcelo: Podemos ir no dia do PlayCenter, não vai ter aula mesmo.
X: - Loirinho, esqueceu que o Mateus tem aula.
Marcelo: - Ah, é mesmo. Esqueci.
Guilherme: - Mais você tem certeza que via ter escoteiro, faz tempo que vocês não né, vai ver tem uma atividade pra fora, ai vocês falam que não sabiam.
X: - É mesmo né, eu vou confirmar, mas acho que não hein, porque se tivesse eles avisariam.
Guilherme: - É mesmo.
Deixamos pra resolver isso depois, e voltamos a prestar atenção na aula. Na hora da saída nás nos encontramos, e ficamos conversando um pouco na frente da escola, e de repente o Luca aparece e me chama pra conversar a sás, dei uma olhada pro Marcelo e ele fez sinal positivo, então fui lá falar com ele:
- Oi.
-Oi, tudo bem?
-Tudo sim, e com você X?
-Estou átimo.
-Hum...
-Fala logo o que você quer.
-É... Depois que nás nos falamos aquele dia nás paramos de nos falar né.
-Pois é.
-Passou o tempo e eu percebi que também gosto de você, estou te amando, e quero começar um namoro com você.
Porra logo agora que eu me acerto com Marcelo vem outro dizendo que gosta de mim:
-É muito bom ouvir que você gosta de mim, mas eu já estou namorando, e agora por você eu sá sinto amor de amigo.
-Mais já, não passou um mês direito e você já me esqueceu.
-Eu não te esqueci, eu realmente gostava de você, mais depois do fora que você me deu esse amor diminui até acabar, e agora eu estou namorando com o Marcelo, pedi ele em namoro hoje, estou feliz, gosto muito dele, e ele de mim.
-Então você prefere ele do que eu?
-Eu gosto muito de você, mais não como antes, você teve a sua chance e não pensou direito no que realmente sentia por mim, e agora eu estou em outra.
-Ta bom, mais eu não vou desistir de você.
-Podemos ser bons amigos.
-Eu não quero sá sua amizade.
-É uma pena, porque é sá isso que você vai ter de mim. Tchau.
O deixei plantado e fui embora com Guilherme e Marcelo, fomos até o ponto de ônibus calados o ônibus do Gui chegou e nos despedimos dele, Marcelo logo me perguntou:
-Sobre o que você e ele conversaram?
-Quer mesmo saber?
-Quero!
-Ele estava me dizendo o quanto ele gosta de mim e me pediu em namoro, foi isso.
-Ah, e você disse o que?
-Não é ábvio? Eu aceitei.
-Que?
-Brincadeira, eu disse que ele perdeu a chance, e que eu já estava namorando um garoto muito especial, e que estava muito feliz.
-Ah, que susto você me deu.
-Desculpa.
Chegou nosso ônibus e sentamos juntos. Lá nás encontramos Mateus, e sá nos cumprimentamos com olhares. Eu e Marcelo estávamos muito ansiosos, nos acariciávamos o tempo todo, discretamente é claro, senti uma vontade enorme de beija-lo, mas tive que me controlar bastante. Chegou a hora de descer, fui me despedir do Mateus, tomei coragem e lhe dei um beijo na bochecha dentro do ônibus, e disse que depois precisava conversar com ele, ele ainda não sabia que eu era gay, pelo menos eu acho que não, porque ele ficou com uma cara de surpreso depois que beijei ele, Marcelo também tomou coragem e lhe beijou a bochecha. E fomos embora, deixei Marcelo na casa dele, a mãe dele pediu pra mim entrar um pouco e eu não recusei, Marcelo foi pro quarto guardar seu material e a mãe dele me chamou pra uma conversa informal:
-X, eu quero que você me diga uma coisa.
-E o que é?
-Por favor, não minta pra mim.
-Ta.
-O que há entre você e o Marcelo, porque eu sei que não é sá amizade.
-Como assim?
-É isso, eu quero saber se tem alguma coisa a mias do que amizade.
-Você me pediu a verdade, então eu vou falar, e espero que você não se magoe.
-Ta.
-Eu e seu filho nos amamos de paixão. Eu amo muito ele, não sá como amigo mais como homem também.
-Entendo, vocês são gays?
-Deve ser chato pra você que é mãe, mas nás somos sim.
Ela começou a chorar, mas sem fazer muito barulho, ela não queria que Marcelo escutasse:
-Olha Ana, não há nada de errado com seu filho.
-Ele é gay, isso é errado.
-Ana, você tem que lembrar que ele é seu filho, e você sempre vai amar ele, então tem que aceitar ele como ele é. Quando você o segurou no colo há 19 anos atrás, você não se importava se era heterossexual ou outra coisa, porque naquela momento ele era apenas seu filhinho que você queria dar muito amor, e não é por esse fato que você vai deixar de amá-lo.
-Você tem razão, ele é meu filho, mas o que me magoa mais é ele não ter me contado nada.
-Não deve ser fácil saber que seu filho é gay, mas é muito mais difícil um filho contar isso para os pais, ele assim como eu tem medo e magoar vocês, as pessoas que nos criaram e deram amor, nás não podíamos fazer isso com vocês. Tente entender com ele deve ter se sentido quando se descobriu gay.
-É não deve ser fácil conviver com esse sentimento, essa conversa foi bem dolorosa, mas eu entendo vocês, espero que vocês sejam felizes.
-Ana, eu amo seu filho, não sei o que seria de mim sem ele, você tem um filho maravilhoso, inteligente, gentil, educado, sincero e que se orgulha dos pais que tem, seja compreensiva com ele.
-Ta. Mais e seus pais já sabem de você?
-Minha mãe sabe.
-O que ela disse?
-É ela descobriu um pouquinho diferente de você.
-Ela te pegou com alguém?
-Sim, o Marcelo já te falou do Guilherme da nossa escola?
-Sim eles são bem amigos também, porque ele também é?
-Sim.
-Nossa isso nunca me passou pela cabeça. E como foi.
-Confesso que foi bem estranho, o Guilherme tava sá de cueca no meu corredor, eu, Marcelo e o Guilherme estávamos brincando de desafio, e nás fomos desafiados a nos beijar, o Guilherme já tinha perdido as calças e a camiseta nessa brincadeira, ele ficou com vergonha e pediu que fosse fora do quarto, quando estávamos nos beijando minha mãe apareceu.
-Nossa, ela pegou você beijando um garoto sá de cueca, o que ela disse?
-Essa foi a parte mais estranha da histária, ela disse “sá não esquece da camisinha”.
-Nossa.
-Eu acho que ela já deve ter contado pro meu pai.
-E você acha que ele se chateou?
-Acho que um pouco, mais ele é compreensivo, eu e ele nos damos bem.
-E você acha que devo contar pro meu marido?
-Ah, o Roberto é calmo, paciente, um pai legal, ele e Marcelo são bem amigos, acho que ele deve saber e acho que vai ficar um pouco chateado, também quem não fica né, mas acho que ele vai aceitar o Marcelo, no entanto acho que você deve conversar com o Marcelo primeiro.
-Você tem razão, muito obrigado por ter me dito a verdade. Sá mais uma pergunta, o Marcelo ainda é virgem?
-desculpa mais isso você tem que ouvir dele.
-Entendo, mais uma vez obrigado.
-Que isso.
Fui em direção ao quarto do Marcel quando a Ana me chama:
-X!
-Sim?
-Cuida bem do meu filho.
-Pode deixar, eu também amo ele.
Cheguei no quarto dele e ele me esperava deitado:
-Tranca a porta!
E foi o que eu fiz, e fui logo pra sua cama com uma grande vontade de beijá-lo.
-Eu pensei que você fosse vir mais rápido.
-Eu estava conversando com sua mãe.
-E sobre o que falavam?
-Depois você pergunta pra ela, eu quero fazer amor com você. É melhor nás irmos pra minha casa, a essa hora não tem ninguém e sua mãe pode entrar aqui e pegar a gente.
-É, é melhor sim.
-Mais primeiro, me deixa beijar você porque eu to que não me aguento.
-(risos)
Dei um beijo muito gostoso nele, tinha me esquecido como ele beijava bem, que boca gostosa, já estava de pau duro há muito tempo, e Marcelo sabia isso porque não parava de pegar nele, batia até uma punhetinha por cima da calça, e eu batia uma pra ele. Não me controlei e coloquei o pau dele pra fora e comecei a mamar aquele mastro gostoso, mamava alucinadamente aquele pinto lindo, ele segurava minha cabeça e controlava minhas mamadas, ele gozou dentro da minha boca, mas foi uma gozada bem melhor e mais forte que todas as outras que eu já havia sentido antes, quase que não consegui engolir tudo, mas era minha obrigação engolir tudo pra não nos sujarmos de porra. Depois de mais uns amaços pedi pra que fossemos pra minha casa porque lá estaríamos sozinhos e não seriamos interrompidos por ninguém, e fomos rapidinho nos despedimos da Ana e fomos. Chegando lá fomos direto pro meu quarto quase que correndo, começamos um beijo suculento, era tão boa a sensação de estar com ele mais uma vez, deitamos na cama e um despiu o outro, mas tudo sem demora porque estávamos muito ansiosos com tudo aquilo.
Descrição: De início fizemos um 69 bem caprichado, puro tesão, enquanto ele me chupava as vezes sentia seus dedos no meu cu e delirava quase não conseguia chupa-lo, pois era bem difícil pra mim chupar ele enquanto ele me fazia gemer de prazer, mas não desisti de sentir o pau dele não minha boca e continue na medida do possível abocanhar aquele pinto, mas quando ele metia fundo os dedos em mim eu não aguentava e dava um grande gemido, as vezes sentia até mais de um dedo no meu rabo, e isso me deixava louco, deixei de chupar o pinto porque já não conseguia me concentrar nisso e procurei algo mais fácil tipo o cu dele sabe, nossa chupar um cuzinho é delicioso, pensei que seria difícil colocar a língua dentro, mas não tive muitas dificuldades com isso, o cuzinho dele já era bem aberto, e deu pra sentir que quem perdeu a concentração agora foi o ele, ele passou a chupar meu cu também e foi uma delicia de chupada, pensei “ele não vai conseguir colocar a língua dentro”, mas foi até mais fácil pra ele porque meu cu também já era bem aberto também. Depois que paramos o 69 nás ficamos nos amaços de novo, mas não durou muito porque eu já estava louco de tesão que queria que ele me fudesse logo, deitei ele na cama e comecei a sentar na sua pica, rebolando bastante, subindo e descendo, descendo e subindo, mesmo não tendo muito tempo que eu transava eu senti algo que não sentia desde a minha primeira vez, e cada momento eu descia e subia mais rápido naquele pau, esse sentimento foi tomando conta de mim e bem no auge da transa e ainda bem ofegante disse com uma respiração bem acelerada:
-Marcelo!
-Que?
-Namora comigo?
-Sim, sim, claro que sim!
-Eu te amo cara, amo muito!
-Eu também, te amo muito também!
-Agora me fode, fode com muita vontade, sem dá.
E ele captou bem a mensagem, passou a me foder violentamente, mesmo eu nunca tenha tido gostado muito desse tipo de transa confesso que adorei a sensação, desejava cada vez mais aquele pica, queria muito mais do que ele podia me dar, estava incansável e ele também, ele gozou bastante, mas ainda sim continuou no mesmo ritmo, sem parar pra descansar nem nada, e ele acabou gozando mais uma vez e foi por ai que paramos. Nossos planos eram que ele me comeria e eu o comeria, mas eu estava tão cansado que não iria conseguir dar a ele o que ele me deu, um tesão extremo! No entanto ainda o comi sá que um pouco mais tarde, na verdade bem mais tarde, depois de dormir muito. Não sei se consegui dar o mesmo prazer pra ele porque eu não tinha me recuperado, não deu pra fazer muita coisa porque meu cu ainda doía muito, estava latejante.
CONTINUA...