Era uma terça-feira. Mais uma noite em que, longe de casa, me preparava para trabalhar, no dia seguinte, noutra capital do país. Estava agora em Salvador, terra linda por natureza, longe da família e com muita vontade de conhecer pessoas e com elas ter alguma diversão sadia. Não fazia muitos dias que trocava mensagens com um cara de Salvador, apás nos contatarmos num site de relacionamentos bem conhecido. Não me recordo se fui eu que o descobri, mandando primeiro para ele uma mensagem de contato, ou se foi ele quem me contatou primeiro, apás eu passear pela sala do site correspondente à cidade onde ele vive. Mas o fato foi que, tendo acessado do hotel a internet logo na noite da chegada, ele foi a primeira pessoa que me interessou em conhecer, não obstante outros já tivessem me avistado on line e me contatado. Dei a ele meu número de celular. Ele ligou no mesmo instante. Atendi e do outro lado da linha pude ouvir um cara que, pela voz, jamais desconfiaria sentir prazer com alguém do mesmo sexo. Ao telefone, ele me provocava intensamente, insinuando tudo aquilo a que poderíamos ser apresentados, caso um encontro real tivesse lugar naquela noite, sempre num tom de alto erotismo. E assim foi. Ele me buscou no hotel, quando eu já não aguentava mais de excitação. Já dentro do carro, nos cumprimentamos e eu, num lampejo de audácia, apesar de ter sido recepcionado num tom amigável e como quem estava ali sendo buscado para ir, por exemplo, a um jogo de futebol, resolvi ser mais audacioso e levar minha mão à nuca do meu novo amigo. Ele não esboçou nenhuma outra reação a não ser sorrir e continuar a conversar amenidades e a me perguntar coisas relativas à minha viagem a Salvador. Retirei a mão, pensando que, talvez, minha atitude tivesse sido inapropriada, me causando uma sensação de recato que iria me acompanhar, pensava eu, pelo resto da noite. Afinal, não o conhecia, nunca o havia encontrado pessoalmente e sequer havia trocado muitas palavras com ele. Mas seguimos adiante. Depois de alguns minutos, chegamos ao prédio onde ele morava. Descemos do carro e nos dirigimos ao elevador, que já nos esperava no subsolo. No elevador, pude olhar pra ele por inteiro. Achei então, diante de mim, um cara em forma, com poucos pelos ralos, moreno de sol, da minha altura, com um belo sorriso e – o melhor de tudo – um olhar de quem havia gostado ao menos da aparência de quem estava a lhe acompanhar e que ainda sabia exatamente o que iria fazer daqui a alguns minutos. Ele aparentava bem menos, mas me dizia ter 39 anos, ser solteiro e curtir muita praia, o que era fácil de perceber, em razão do lindo tom moreno de sua pele. Entramos no seu apartamento e ele me mandou ficar à vontade, enquanto se dirigia para o interior da habitação. Tirei minha camiseta, fiquei descalço. Logo ele retorna à sala, onde havia me deixado e, a pedido meu, foi o apartamento então colocado com pouca iluminação. Pedi-lhe isso, apesar de eu estar com muita vontade de ver meu novo amigo por inteiro sem roupas, por me ver muito tímido, situação – reconheço – pouco condizente com o perfil um pouco agressivo que fiz escrever no site de relacionamentos. Talvez isso tenha sido decorrência dos efeitos do contato pessoal inicial, ocorrido na forma antes mencionada. Bem, ambiente preparado, ele então começa a se aproximar de mim. Ficamos bem práximos um do outro, sem nos tocar, mas sentido que, abaixo da cintura, outras partes nossas já haviam feito prévio contato. Estávamos excitadíssimos, e isso era ábvio. Coloquei então minhas mãos em torno de sua cintura enxuta e o puxei pra mim. Senti não sá o quanto em forma ele estava, como toda a extensão de sua excitação. Ele, de sua vez, viu o que o estava esperando ao perceber todo o calor do meu pênis que, à quela altura dos acontecimentos, já estava sufocado e aprisionado pela minha cueca e bermuda, já muito apertadas. Aproximamos nossos rostos. Senti o cheiro da sua pele enquanto nossas bocas teimavam em tapear uma à outra, aparentando um falso recato em iniciar o beijo lascivo que em segundos se aconteceu. Ao vermos nossas línguas conectadas, ele gemeu e ouvi-o me chamar de gostoso, enquanto acariciava todo o meu peitoral, sentindo os muitos pêlos que dele brotava. Eu, de minha parte, percorria toda a parte de trás do seu corpo que se achavam ao alcance das minhas mãos, até enfia-las ambas por dentro de sua bermuda, buscando sentir toda a bunda daquele cara mais que gostoso. Nesse momento, toquei, apertei e explorei aquelas nádegas firmes e quase lisas. Lindas, perfeitas, apetitosas. Meu tesão foi à s alturas. Havia tirado a sorte grande. A noite ia ser boa (...) Continua.