Um novo Amor?
2ª Capítulo? É que tipo assim, estou tentando dividir a histária de acordo com os momentos que vem chegando a tona, e mais uma coisas, todos meus relacionamentos aconteceram de fato, porém começa-los não foi tão simples como parece e nessa altura de histárias já estaríamos em outubro de 2008.
A partir daqui vou contar como fui encontrando outros amigos para nossas brincadeiras.
Depois da noite e da manhã maravilhosa, eu me sentia diferente, como se meu olhar para o mundo tivesse mudado, no começo tudo o que via pensava sacanagem, Marcelo, Guilherme e eu estávamos cada vez mais amigos, na escola já tínhamos até nossa área, parecia que o resto do mundo não existia mais, pra mim Marcelo e Guilherme seriam os únicos da minha vida, queria ter eles pra sempre ao meu lado, achava que ninguém mais poderia entrar na minha vida amorosa. Nossas sacanagens foram acontecendo ao longo do tempo, e o Mateus? Nem me lembrava dele, acho que meu desejo por ele tinha sumido, mesmo encontrando ele quase todos os dias, eu num sentia o mesmo desejo por ele, eu acho que estava sossegando o facho.
Passou um tempo, e nesse tempo eu tinha deixado de participar das brincadeiras de “Amigos”, meu desejo tinha sumido totalmente, mesmo eu num querendo admitir. Acho que comecei a ficar mais intelectual. Um dia Marcelo me procurou e disse:
- Nossa X, você anda sumido hein.
- Sério? Nem percebi.
- Seu fogo apagou?
- Q-que isso, Marcelo, eu sá num to tendo tempo.
- Ah, mais num é o que parece, eu e Guilherme estamos na sua classe e temos muito tempo.
- É então eu acho que meu fogo apagou mesmo.
- Aff, nunca pensei que isso aconteceria com você.
- É, nem eu.
- Sá um conselho... Amizades são como flores, se você não as rega elas morrem, pense nisso, eu to sentindo sua falta.
- Ta bom.
Rolou um selinho, mas não com muita intensidade. Depois fomos pra aula, chegando à sala a inspetora foi nos avisar que seria aula vaga, perguntei ao Marcelo e ao Guilherme:
X: - Vamos jogar vôlei, na aula do professor Leonardo?
Marcelo: - Se ele deixar a gente entrar, nás jogamos.
X: - Ta bom.
Guilherme: - Então vamos logo!
Chegando ao portão pra quadra encontramos o professoro Leo fazendo a chamada dos alunos dele, esperamos ele terminar a chamada, nesse meio tempo a Roseli, e a Marina chegaram pra jogar também, então já tínhamos um time, no certo seria 6 pessoas, mas 5 já bastava, já que não eram qualquer 5 jogadores, mas eram “Os 5 jogadores”. De começo pensei que o professor não iria deixar a gente entrar na quadra, mas ele sá exigiu que pedíssemos com mais educação e foi o que fizemos, ele deixou a gente entrar e jogamos contra os alunos dele, pelo menos os que jogavam vôlei, jogamos a aula inteira e ficou empatado, o melhor foi saber que nesse dia ainda teríamos a nossa aula de Ed. Física. Depois do jogo fomos pra nossa sala e tivemos que assistir a pior aula da minha histária escolar, a aula de filosofia, não que a aula fosse chata, mas o professor era um tremendo tapado, enfim depois dessa aula tivemos o intervalo, que foi bem gratificante, pois consegui mais um integrante pro time que era o Alex, ele é um pouco bonitinho, mas eu sá queria ele como jogador e nada mais, ainda no intervalo pude dar uns amaços com Guilherme no banheiro, e que amaços, aqueles beijos reacenderam minha sede por sexo, comecei a tirar a camiseta dele e ele retrucou:
- Se ta louco? Aqui não!
- Por quê?
- E se alguém nos pegar?
- É mesmo, mas eu to com muita vontade.
- Mais tarde!
- Não, eu quero agora.
- Aqui num dá, ainda mais no intervalo, pode entrar alguém a qualquer momento.
- Não vai fazer?
- Não.
- Ta bom, então vou procurar alguém que faça.
- Vou logo avisando que o Marcelo também num vai querer.
- É eu sei disso, vocês são dois covardes.
- A que isso cara, você vai ficar nervosinho?
- Deixa pra lá.
Tocou o sinal, e fomos pra sala assistir aula de matemática eu acho, acho que foi uma aula legal já que adoro matemática, principalmente a professora, então não teria porque ser uma aula chata. Mais o que importava era que estávamos na quarta aula e a ultima era Ed. Física. Depois nem sei dizer qual aula foi, mais vamos logo pra ultima. Mesmo com a briguinha no banheiro eu e Guilherme ainda éramos um time, e iríamos jogar conforme o combinado, chegando na quadra o professor fez a chamada e nos entregou a bola de vôlei, o pior era que não tinha outro time para jogar com a gente, então dividimos o time em dois pra aquecer e esperar até que uma sala com aula vaga viesse até a quadra. Não demorou muito até que outra sala viesse até a quadra, deveria ser o 2ª ou 3ª ano do colegial, mas eu nem liguei pros garotos dessa sala, apenas reparei em um, que nada mais nada menos não chamou apenas a minha atenção mais de todos ao seu redor já que ele era Emo, todos pareciam querer rir ao ver um Emo jogando vôlei, mais se surpreenderam ao o ver jogar vôlei com tanta nobreza, ele parecia o rei do vôlei, era mais alto que eu e era responsável pelos bloqueios do seu time. Pela primeira vez fiquei contente em perder uma partida de vôlei, adorei ter jogado contra o time dele, e elogiei-o muitas e muitas vezes, o Guilherme ficava apenas zoando-o, com gritinhos: Emo, Emo filha da p**a. Eu dava um risinho falso por não estar gostando dessa atitude, mas também não queria demonstrar minha atração, mesmo com tudo isso, ele não desceu do pedestal e continuou a jogar vôlei maravilhosamente, pelo menos a meu ver. Tivemos algumas trocas de olhares, algumas não muitas, até que me toquei que ele não tava me dando bola, mais acho que ele me reconheceu, pois fazíamos curso de Informática no mesmo lugar, sá que em turmas diferentes, mas eu já tinha me tocado disso sá que num queria admitir que aqueles olhares fossem apenas um “conhecimento”. Eu já não dava bola para os garotos há muito tempo, mais estava amarradão no “emo”, na saída da escola percebi que ele não totalmente emo, apenas no cabelo e no corpo, mais o que me cativava era seu olhar profundo que parecia penetrar o meu interior, seu olhar era firme como de quem não se abala facilmente, ao mesmo tempo alegre e cheio de brilho. Descrever ele: alto, bem alto, não tanto mais do tipo que cresceu muito, mais isso deixa ele mais bonito, cabelo de emo, corpo também, boca rosada, olhos pretos (lindos), pelo que vi sua bunda era pequena, nem tanto, normal pra falar a verdade. Achei-o uma gracinha, ainda tem a cara de bebê que um dia foi. No outro dia a primeira aula era também Ed. Física, ele o “emo” tava lá de novo, acho que estava de aula vaga novamente e isso me deixou excitado literalmente foi quase que instantâneo. Depois quase no final da aula já tínhamos parado de jogar e fiquei com minha turma de sempre papeando, ai o time dele veio me chamar para jogar mais um pouco, numa rodinha de vôlei, eu aceitei, e por educação ele perguntou aos outros também, mais ninguém aceitou. Ficamos nessa rodinha até bater o sinal, nás jogávamos perfeitamente à bola quase num tocava o chão, e ao mesmo tempo em que jogávamos estávamos conversando, mais pra eles me conhecerem melhor, o “emo” quase num falava nada, mas nessa altura eu já sabia seu nome, que pra mim já era um começo, ele se chamava Luca, eu desconfiava de Luciano ou Lucas, já que tinha ouvido uma amiga dele o chamar de “Luh”, mas fiquei contente por ele ter um nome tão bonito e fazer jus ao seu nome. Depois disso notei que comecei a gostar dos garotos que não são totalmente emo, mais dos que sá usa o cabelo de emo, acho que isso começou quando entrei no You tube e vi um vídeo de dois garotos emos se beijando, aquele vídeo me levou as loucuras, me lembro até hoje. Querem saber sobre outras loucuras? Bom não são tão pesadas mais são muitas, já plantei bananeira no meio da estrada, dessa vez o policial gatão me tirou a força de lá, mas foi bem legal, outra vez destruí um acampamento inteiro sá com um gesto, bem na verdade eu tava montando um toldo, quem conhece sabe do que to falando, ai tinha um cabo que estava ligado a todos os outros, pra não ficar aquele monte se cabos pelo campo, ai eu nada mais nada menos cortei esse cabo com meu canivete que hoje já estava nas mãos do meu irmão e que antes era do meu pai, quando eu terminei o serviço o toldo inteiro desabou, mas num foi de propásito é que eu confundira o cabo com outro qualquer, aí eu levei a maior bronca da minha vida e todo mundo do escoteiro passou a me odiar, sá o Marcelo que não, ele sempre foi meu grande amigo. Ta bom mais agora voltando ao assunto, nesse mesmo dia eu teria Atividade de Matemática valendo nota e na segunda aula que era de Geografia o garoto que eu mais detestava veio falar comigo:
-Hei X, vem cá. (nossa nem pediu, sá mandou)
-Pra que Raphael?
-É sério vem cá, rapidão!
Ai eu fui até ele, pois estávamos conversando a distância.
-Fala!
-É... É...
-Fala logo.
-Me ajuda com matemática, pra atividade.
-... Ta bom, sobre o que você não sabe?(foi um pergunta retárica, já que eu sabia que ele não sabia nada, mas ele respondeu).
-Não sei nada, mas to disposto a aprender tudo.
-Ta bom, então já sei que terei muito trabalho, mas eu disse que sim então vamos lá.
Passei duas aulas contando com a de Geografia ensinando ele. Perdi muita lição, mas admito que gostei de ensinar ele, pois me senti como um professor e foi muito bom ficar perto daquele garoto tão bonito por tanto tempo sem ele ficar me enchendo o saco, descobri que ele não é tão burro, ele sá não presta atenção nas aulas, porque tudo que eu falava ele absorvia e entendia perfeitamente, sá demorou tanto por dois motivos, tinha o modo rápido e o demorado de se fazer aquela matéria, eu ensinei o modo mais demorado de propásito, não pra ferra-lo e fazer ele perder tempo, mas pra mim ficar mais tempo com ele, mas como sou um bom garoto acabei ensinando o mais rápido também, mas não foi com intenção de ficar com ele preso a mim mais tempo, eu queria mesmo ensina-lo pra ele se sair bem na atividade.Vou contar porque odeio ele, não é sá ele que eu odiava, eu odeio o Felipe também, agora o Raphael passou a me respeitar depois desse dia, eu não gostava dele porque ele era o palhaço da sala e tudo o que ele fazia a sala inteira pagava e os pais eram chamados á escola, e como eu não tenho pais tão presentes como os dos outros eu me ferrava mais com a diretora, ele também vivia pegando no meu pé, me chamando de viado, gay essas coisas de hétero metido a machão, as vezes ele passava a mão sobre meu pau pra ver minha reação, e como eu não disfarço bem ele sempre acabava me zoando. Agora o Felipe, eu odeio ele mesmo sendo bonitinho porque ele me odeia também, aquele é um garoto que eu num vou voltar atrás com minha palavra em dizer que o odeio, e o pior é que minha melhor amiga me disse que ta gostando dele, eu fiquei tão sem graça, pois na verdade queria dizer pra ela que o odeio e que em minha opinião ela não deveria ficar com ele, mas como sou muito cauteloso preferi não falar nada.
Despertei um desejo pelo Raphael e não queria admitir isso, quase não pensava no Luca e muito menos no Mateus. No dia seguinte, Raphael chegou até a rodinho do pessoal da sala e veio com intenção de me zoar, mas ele disse “você não, você é muito firmeza, cadê o Adan?” é na verdade ele estava grato pela minha ajuda. A propásito escrevi esse episádio ouvindo a única musica que gosto do Chris Brown que gosto Wall to Wall. Eu e Raphael nos sentamos perto na aula e comecei a puxa assunto:
-Porque você age dessa maneira?
-De que maneira?
-Você gosta de bancar o palhaço da classe.
-Sei lá eu tento ser legal.
-É mais pra mim você é mais legal quando esta prestando atenção e aprendendo.
-A cala boca você é mau Nerde.
-Ah, eu num sou nerde, quem é nerde é o Adan.
-É verdade, você é mais legal, você me acha legal quando to prestando atenção e aprendendo?
-Sim, eu acho você um garoto muito inteligente, mas sá num que demonstrar.
-Sério?
-Não... Zoeira, você é inteligente mesmo, sá precisava saber disso. E a propásito quando você me chamou pra ajudá-lo, não vou falar quem, mais cochicharam, “o x vai sá perder tempo ajudando o Raphael”.
-Nossa, e você achou uma perda de tempo?
-Claro que não, no começo confesso que sim, já que nunca tinha visto você estudar sério, mas depois você me surpreendeu aprendendo tão rápido tudo que dizia muitas pessoas que você pode até considerar inteligente não aprendem tão rapidamente quanto você. Eu acredito que você pode melhorar é sá você acreditar também e não ligar para o que os outros pensam e dizem.
-Nossa pelo menos você acredita em mim, se num sabe como é bom ouvir isso.
Apás esse assunto falamos sobre muitas outras coisas e descobria a pessoa maravilhosa que ele era. Passaram-se dias e ficamos mais amigos, e o Raphael que dizia odiar vôlei atendeu meu pedido e começou a jogar também, e ele tem muito talento para o vôlei. Revi o Luca e conversamos bastante a sás, e o conheci melhor, e descobri que ele se encontra na mesma situação que eu, com pais que não dão a mínima para o filho. Ele disse também que gostava de uma pessoa, essa notícia foi à sentença de morte para os meus sentimentos por ele, perguntei quem era e ele disse “Você não a conhece, pelo menos não como eu a conheço”, logo percebi que se tratava de uma pessoa que estava ao meu redor e provavelmente que eu não dava tanto valor, mas ele quis mudar de assunto, eu não insisti naquela conversa. A propásito na minha escola, muitos meninos se cumprimentavam que nem as garotas, com beijos na bochecha, apenas os Nerdes não fazem isso, eu faço, mas não com todos, já que tenha amigos em toda a escola inclusive no grupo dos nerdes, e com Luca não era diferente, eu o cumprimentava com beijos na bochecha todos os dias, mesmo fora da Ed. Física, com o Raphael era igual, eu não descrevi o Raphael ele é: da minha altura, moreno claro, suas bochechas são um pouco rosadas, olhos cor de mel, dentes todos em seus devidos lugares, percebi isso pelo seu lindo sorriso, forte, tem tanquinho, e que tanquinho, dança Hip Hop como ninguém, e é uma pessoa muito bonita interiormente. Também voltei a participar das brincadeiras entre “amigos” com Marcelo e Guilherme, mas queria mesmo era o Luca, e bem lá no fundo do meu coração eu também desejava o Raphael.
Semanas depois, a professora de Artes nos deu um trabalho em grupo no qual teríamos que produzir um vídeo clip com os integrantes do grupo atuando em uma música sobre cidadania, logo pensei em Guilherme e Marcelo, e foi o que fiz, todos tinham um grupo e pra variar o Raphael tinha matado aula, a professora disse para colocarmos os que não estavam presentes nos grupos já formados e convenci o Marcelo e o Guilherme a aceitarem o Raphael no grupo dizem que ele poderia escolher os ritmos e passos do clip, já que ele fez aula de dança. Depois de passado a aula de artes, encontrei o Raphael no pátio da escola e disse com um pouco de raiva:
-Raphael por que você matou aula?
-A é que eu tava ensaiando uns passos para o agita galera que ta chegando.
-É, mas pelo menos você devia ter informado isso para a professora, agora você ficou com falta e não terá como justifica-la.
-Num esquente com isso, faz parte.
-É, mas como você pretende ir para o 2ª ano agindo assim?
-Não se preocupe tanto, no final dará tudo certo.
-Num sei não.
-Ta bom, agora dá um abraço no seu amigo.
Nossa foi o nosso primeiro abraço, e que abraço, foi tão bom, forte, carinhoso, maravilhoso para resumir a sensação. Ele disse ainda me abraçando:
-X, eu vou à sua casa hoje ta bom?
-Ta bom, mas pra que?
-Eu tenho que ter uma conversa muito séria com você.
-Ta bom, agora vamos para com essa boiolice. (disse isso apenas para não ficar ábvio a minha sexualidade)
-Ta.
-(risos dos dois)
Fomos de volta pra sala, mas no caminho encontrei o Luca, e cumprimentei-o, até me aproveitei pra paquerá-lo e dei um beijo bem perto de sua boca, nem me importei com a presença de Raphael, e Luca ficou todo sem graça, tentei deixar o mais sensual possível eu acho que Luca percebeu e não me falou nada sá continuou a ficar vermelho e foi para o segundo andar onde ficam os 2ª e 3ª anos. Raphael disse:
-Que cumprimento foi aquele?
-O que?
-Quase beijou a boca dele.
-Que isso num foi nada demais.
-Ah, se não foi nada demais eu quero também.
-(risos)
-Quer mesmo?
-Ô se quero.
Beijei-o intensamente na bochecha bem perto de sua boca. Gostei tanto disso que repeti muitas vezes. Até tomar coragem e beijar-lo a boca, gostei tanto sua boca era deliciosa, ele retribuiu o beijo intensamente, no meio do 1ª andar, mas paramos em pouco tempo e ele disse:
-Mais tarde na sua casa.
-Ta.
Fomos para sala e entramos quase no meio da aula de filosofia e agradeci por ser essa aula, ou melhor, esse professor, porque se fosse outro nás não poderíamos entrar na sala. Não saia da minha cabeça o beijo com Raphael e queria mais, não via a hora de chegar à saída pra casa. Guilherme veio falar comigo:
-Hei X, eu e Marcelo vamos fazer uma festinha na minha casa, você vai lá né?
-Não vai dar eu tenho umas coisas pra fazer hoje.
-Ah, por quê? Vamos sim vai.
-Num posso mesmo outro dia sem falta.
-Ta bom, mas você vai ficar devendo uma hein.
-Certo.
-Tem outra coisa que quero falar com você.
-O que é?
-É sobre o Marcelo e você.
-O que tem eu e ele?
-É que o Marcelo anda meio triste, (nesse momento fiquei olhando para o Marcelo)ele ta sentindo muito a sua falta, afinal vocês eram melhores amigos.
-É mesmo, e tenho que falar com ele, eu vou lá falar com ele, me deseje sorte.
-Muita sorte.
Marchei rumo ao Marcelo, mas antes que chegasse a ele, o Raphael me chamou pra explicar num sei o que, eu não consegui recusar e fui falar com Raphael. Fiquei explicando pra ele matemática eu acho, e Guilherme vai até mim e fala:
-Que amigo você é né.
E saiu de perto, e Raphael ficou com cara de quem não entendeu, fiquei preocupado com meus antigos amigos, parecia que eu estava trocando meus amigos por um garoto. Voltei a ensinar Raphael tentando evitar preocupações, tocou o sinal para o intervalo. No intervalo passei o tempo todo falando com Luca, nás conversamos sobre nossos amores disse:
-Puxa Luca eu to mal confuso.
-Com o que?
-Eu to amarradão em duas pessoas, e não sei o que fazer, to tão amarrado a essas pessoas que perdi meus amigos pra ficar perto delas e agora estou sem amigos pra me aconselhar.
-Que isso, eu estou aqui pra te ajudar.
-Cara, posso falar sinceramente com você?
-Pode sim!
-Que bom, mas aqui não da. Depois eu falo o que é.
-Ta, mas num pra adiantar um pouco o assunto.
-É sobre as pessoas que estou apaixonado.
-Ah.
-Ta mais agora me deixe ir porque tenho que falar com um amigo muito importante.
-Ta bom, até mais.
Fui rumo a falar com Marcelo e cheguei tirando ele da rodinha do nosso grupinho e fui logo falando:
-Cara me desculpa por ter deixado você de lado.
-Ah, agora o senhor amizade aparece!
-Puxa num precisa falar assim, eu sei que dei mancada, mas eu estou aqui agora, e estou pedindo seu perdão.
-Hei calmo ai cara, é lágico que eu te perdôo, você é meu melhor amigo e sempre será.
-Nossa como é bom ouvir, eu pensei que você iria me ignorar e me deixar.
-Que isso eu quero ser seu amigo pra sempre, sá que você arranjou um novo amigo e me deixou de lado.
-É mais eu to amarradão no Raphael.
-Sério, porque você não me disse nada garoto?
-É que eu tava paquerando ele.
-Ah, mas rolou alguma entre vocês?
-Hoje teve o primeiro beijo na boca, estou parecendo um virgem inocente, esse cara me deixa de perna bamba.
-Uhuuu, você esta com tudo hein garoto.
-É, mas o pior você não sabe.
-O que?
-Eu também tenho sentimentos por outro garoto.
-E quem é?
-Sabe aquele garoto que eu fiquei amigo através do vôlei?
-Nossa o Luca? É tem gosto pra tudo.
-É ele mesmo, nossa cara eu estou caidinho por ele, ele é uma gracinha.
-Onde?
-Ah, em tudo, é que você tem preconceito por ele ser emo.
-Ta.
-Você tinha que conhecer ele melhor você vai adorar ele.
-Sei.
-Nossa é tão bom conversar com um amigo.
-(risos)
Ficamos conversando sobre diferentes assuntos até o fim do intervalo, pusemos o assunto em dia e teve até umas carícias ali no pátio. Depois subimos pra sala de aula, nesse tempo não me recordo de nada importante, o bom foi na saída, eu fui pra casa do Luca pra conversar. Chegando lá ele disse pra que eu ficasse a vontade e foi o que fiz já que sou o tipo de cara que não tem vergonha na cara. Ele puxou o assunto sem demora:
-Então vai falar quem são seus amores?
-Nossa! Calmo ai, eu vou falar sim.
-É que eu to curioso.
-Sabe o Raphael?
-Quem é esse?
-O meu amigo que quase sempre ta comigo.
-O de olhos claros?
-É, esse mesmo!
-É dele que você gosta?
-É.
-Nossa, ele é um gato, já beijo ele?
-Uma vez.
-Uhuuu, e ele beija bem?
-Ô se beija.
-E sexo?
-Calmo ai cara, sá teve um beijo até agora.
-Ata... você é virgem?
-Não.
-Uau, eu também num sou, mas eu pensei que você era.
-É, pra você ver como são as coisas.
-Ta bom e quem é a outra pessoa?
-Ah, você quer mesmo saber?
-Lágico.
-Ah, ele é muito especial, gosta de mim, mas acho que sá como amigo e nada mais, mas mesmo assim eu tenho sentimentos por ele e acho que não vou esquecê-lo tão facilmente.
-Eu acho que já sei quem é.
-Quem é então?
-Ah, num vou falar não.
-Vai fala.
-Se eu errar vai se mal chato.
-Que isso nás somos amigos.
-Sou eu?
-... Como você descobriu?
-Eu acertei?
-Acerto!
-Ah, eu num sei como eu descobri, foi um chute.
-Ah, mas agora que você já sabe, o que você vai fazer?
-Vou te beijar é lágico.
Nem tive tempo, ele me deixou sem reação, me deu logo um beijo na boca, de derrubando no sofá, e foi um beijo muito delicioso, que beijo mais gostoso, era bem molhadinho e quente, não perdi tempo tirei a camiseta dele e disse:
-A segunda vez tem que ser com você!(Já que minhas brincadeiras de amigos não chegaram a rolar penetração).
-Que bom, eu tava louco pra você falar isso logo. Vamos pro meu quarto.
Fomos quase que correndo pro quarto dele, ele me jogou na cama dele, que também era de casal, ele também tirou minha camiseta, e tudo aconteceu com muitos beijos e carinho, o pau dele era bem maior que o pau do Guilherme, tinha uns 19 cm, nossa acho que nem falei o tamanho do pau do Gui, deveria ter uns 19 cm, mais de qualquer jeito, qualquer tamanho, eu adorei. O Luca foi muito carinhoso e delicado, fizemos de frango assado, ele me beijava a boca o tempo todo, me surpreendi por ter aguentado tudo, ele chegou a ser melhor que o Guilherme, não que o Guilherme tenha sido ruim, pois ele foi o 1ª e sempre estará aqui > S2. Voltando ao momento máster, eu me senti preenchido igual quando fiz com Guilherme, ele tirava tudo e colocava, mas com mais carinho que Guilherme, podia sentir seus testículos tocar minhas nádegas, era uma sensação muito prazerosa, adorava aquele momento, ele me beijava sempre, parecia tentar fazer-me esquecer a dor, que agora já num sentia mais, ficamos assim até atingir o clímax, ele gozou dentro de mim com muita força, na hora me contorci todo, senti meu fogo muito mais que reacendido, estava a ponto de explodir por dentro, depois ele caiu sobre mim e me abraçou, eu disse que foi maravilhoso, ele sorriu, muito mais lindo do que os outros sorrisos. Seu pênis ainda permanecia em mim, e isso me deixou mais excitado, mas num tentei outra vez, pois vi que ele cansou bastante, também magrinho do jeito que é. Depois que seu pênis saiu de mim, nás ficamos conversando como namorados, eu adorei isso:
-X, com quem foi sua primeira vez?
-Sabe o Guilherme?
-Não.
-Aquele meu amigo, que joga vôlei, e sempre esta de boné.
-Ahh, sei sim, foi com ele?
-Foi sim.
-E você gostou?
-Adorei.
-Ele fez gostoso?
-Era a primeira vez dele também, mas foi muito bom.
-Ahh, fico feliz por ter sido com alguém que você goste.
-É, eu também.
-E vocês fizeram outras vezes?
-Sim, muitas, mas sem penetração.
-Safadinhos vocês hein.
-(risos).
-Nem tanto.
-(risos)
Continuamos a conversar, mas eu caí no sono rapidinho, quando acordei ele ainda estava dormindo, e fiquei olhando a cena, eu numa cama com outro amigo mais uma vez, com um cara pelado deitado em meu peito, e eu ainda estava com as pernas cruzadas sobre ele, eu me senti vivo de novo, fiquei por muito tempo apenas pensando e lembrando de como foi bom esse momento, acariciava seus cabelos que agora estava bagunçado, me senti poderoso, sortudo e feliz, por ter um amigo tão gato assim, mas durou pouco, sai de cima da cama e comecei a me vestir, nesse momento ele acordou e disse:
-Porque você esta colocando as roupas se eu vou tirá-las?
-Agora?
-Já.
Nisso ele levantou da cama e voltou a tirar minhas roupas, me senti tão amado e feliz que nem me dei conta das horas que se passaram, já devia ser umas 23:00 horas e a essa hora eu já estaria dormindo, mas como hoje seria uma noite mais quente em todos os sentidos eu decidi seguir em frente, ele ainda conseguia ser mais carinhoso do que antes, podia sentir todo o seu corpo sobre o meu, eu estava completamente dominado. Mesmo tendo acabado de começar uma nova transa acabei gozando em sua barriga, ele espalhou meu gozo por toda a sua barriga e pediu que eu o limpasse com a língua, e não perdi tempo comecei a lamber sua barriga com muito tesão, carinho, e pela primeira vez senti amor por estar com outro homem numa cama, e também foi a primeira vez que fiz com ele. Depois de limpa-lo ele pediu para que eu o penetrasse e fiquei meio sem jeito já que o meu pau era menor que o dele e não poderia retribuir todo prazer que ele me dera, mas eu num podia deixar de fazer já que ele tinha feito comigo, aceitei o pedido com um olhar de alegria e concordância, o fiz ficar de quatro, porque sabia que assim seria mais fácil, e comecei a enfiar meu pau naquela bundinha deliciosa que agora me pertencia, ele soltava uns gemidos baixos, mas com uma cara de quem estava gostando, então conclui que era tesão, e comprovei isso com a gozada que ele deu na cama, sem tocar em seu pau, já o meu pau conseguia sair e entrar sem problema algum, seu cuzinho já estava rendido ao meu pau, era um cu suculento, me deixava louquinho sá de ver meu pau entrar e sair daquele buraquinho gostoso. No entanto eu não gozei em seu cu, quando anunciei que já estava pra gozar ele pediu pra que eu ejaculasse em sua boca e depois que gozei nos beijamos com a porra ainda em sua boca, foi um beijo delicioso o melhor que já dei em minha vida. Depois dessa grade transa dormimos quase que juntos, porém ele dormiu primeiro, quando acordei eram umas 4:00 horas e decidi voltar a dormir, já que agora nem valeria a pena voltar pra casa, acho que demorei pra dormir e devo ter acordado algumas vezes durante o resto da noite já que pra mim isso se tornou normal de acontecer. No outro dia acordei e ele já não estava lá, fiquei um tempinho esperando ele chegar, eu pensei que ele estava na sala ou na cozinha até que notei um bilhete na mesa de seu computador dizendo: “Bom dia X, fui pra escola, sua roupas estão no meu banheiro, desculpa por ter te deixado sozinho, mas eu não quis te acordar e também não poderia faltar hoje à escola, porque vou ter uma prova, espero que você me entenda e me desculpe mais tarde a gente se fala, até mais ”. No começo fiquei um pouco chateado, mas quando li sua justificativa ele relaxei e fui me trocar, coloquei minhas roupas e fui pra casa.