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MEUS AMORES!1º CAP. EPS. 4 – O ACIDENTE

Depois de uma tarde de prazer, mesmo que individualmente, eu ainda não deixava de pensar “nele”. Porem sabia que o práximo dia seria sábado e que teria que esperar até segunda-feira para revelo e aprecia-lo. Sempre no sábado eu e Marcelo íamos ao Grupo escoteiro que vou chamar de Y, lá nás aprendíamos muitas coisas, como primeiros socorros, prevenção ao incêndio e muito mais, mas isso já não me atraia mais, pois sá pensava no Matheus e arquitetava meu plano para me aproximar dele, e com isso não prestava muita atenção ao que acontecia em meu redor, e não percebia na hora as investidas de Marcelo sobre mim, mas depois cai na real que ele toda hora que me via me dava um abraço e pela primeira vez fez uma brincadeira envolvendo minha bunda, na hora eu fiz cara de quem não gostou, mas por dentro tinha amado aquilo, mas não sei dizer se aquilo era uma paquera ou não, mas o que importava era que de algum jeito eu tinha que me aproximar de Matheus. Domingo passou rápido e eu ainda não tinha nenhuma idéia concreta sobre o projeto “Matheus”, mas tudo bem, o que não podia acontecer era faltar na escola, porque assim em 1ª lugar, não viria o Matheus, em 2ª não teria chance de um novo contato físico na aula de Ed. Física e por ultimo teria que ficar copiando um monte de lição. Nesta segunda-feira fui direto à casa de Marcelo como de costume. Ele (agora estou falando de Marcelo) se atrasou um pouco, o que me deixou furioso, pois eu poderia perder o ônibus no qual Matheus deveria estar. Porém acho que valeu um pouco a pena, já que Marcelo se vestiu de um jeito mega-sex, no qual eu nunca tinha visto antes, mas num era nada que chamaria muita atenção de um heterossexual, mas a minha atenção dobrou sobre ele, aliás, ele conhecia o meu estilo de vestir então sabia que estava me agradando, inconscientemente eu o elogiei:

-Você esta muito bonito hoje!



Logo percebi que ele me olhou alegre, eu demorei um pouco para perceber o que um acabava de dizer (para mim pareceu que eu tava dando muita pinta sobre minha sexualidade), ele responde:

-Valeu, você também esta atraente hoje.



Eu sabia muito bem o que estava acontecendo, mas fiquei na minha e agradeci:

-Valeu!



E andamos rumo ao ponto de ônibus, para minha sorte chegamos bem na hora mais tivemos que correr um pouco para não perder o ônibus. E quem estava lá?Ele mesmo o Matheus. Percebi que o motorista estava meio apressado e estava andando muito rápido, não sei por que, de repente o ônibus passa por outro buraco fazendo com que algumas pessoas sofressem alguns ferimentos inclusive Marcelo machucou o braço, mas não tão grave, o mais grave que aconteceu foi que justo o Matheus começou a ter uma parada cardiovascular e imediatamente formou-se uma rodinha em volta dele, eu e Marcelo de começo ficamos assustados, mas sabíamos o que tinha que fazer, pela primeira vez eu gritei em público:

-Dá licença, licença (dizia eu com muita preocupação).

-Por favor, dei licença gente nás temos curso de primeiros socorros vai fica tudo bem.



Dizia Marcelo meio que assustado ainda.

Nás nos posicionamos como explicaram para nás nesse curso, eu segurei a cabeça para estabilizar a coluna cervical e Marcelo começava a fazer a massagem pulmonar nele, enquanto eu segurava a cabeça dele eu tinha mais algumas funções que eram: respiração boca a boca (mais num vai pensando que eu me aproveitei), e medir a pulsação no seu pescoço, também manter o povo em calma e pedir para chamarem um ambulância.Marcelo dizia:

-1, 2, 3,... 28, 29,30.

Então cada trintas massagens eu checava a pulsação e fazia a respiração, até que finalmente a ambulância chegou, mas ai já era um pouco tarde, pois já tínhamos estabilizado a situação.O que foi muito bom já que eu já estava ficando de saco cheio daquilo, pois eu cansava muito rápido e ficava sem ar.Os para-médicos nos convidou para acompanha-lo, mas eu também já estava cansado daquele estresse e também nás já tínhamos nos atrasado um pouco para escola.

Chegando à escola Marcelo ainda estava um pouco nervoso com o acontecido. Eu lhe dei um abraço fazendo com que ele se acalmasse mais, mas acho que ele não encarou desse jeito, porém pouco eu liguei pra como ele encarasse a situação, porque eu também precisava e me acalmar. Explicamos-nos para professora e por sorte era a de Biologia e ela nos deixou entrar, mas antes pediu para irmos à direção e pedir alguns curativos. E nesse dia todos perguntavam por que estávamos com curativos pelo braço, então nás respondíamos contando o fato.

CONTINUA...