Doce Magian do Amor Gay
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Marcelo ouvindo aquelas doces palavras vindas do Dr. Luiz o fazia sentir-se amado e seguro nos braços de Luiz:
- Confio em você Luiz, sabe que sim meu amor!
- Que delícia Marcelo, te ouvir me chamando de amor.
Por longo tempo entre beijos ardentes e carícias correspondidas, se perderam no silêncio quebrado pela respiração ofegante de ambos extremamente excitados!
Marcelo mal encontrava forças para dirigir uma única palavra sussurrada olhando nos olhos de Luiz:
- Nunca senti isso Luiz, eu não compreendo o que há comigo, isso não é normal e estou adorando sentir teu corpo, teus toques, teus beijos, teus lábios que deslizando em meu pescoço me enlouquece de tesão por você... Nooossa, o que estou dizendo, eu um homem, você também?!
Perdido naturalmente na reluta em não se aceitar homossexual, Marcelo desejava Luiz e ao mesmo tempo se contradizendo em pensamentos e palavras:
- Marcelo meu amor, sá peço que não recue e se dê a chance em se entregar ao amor, serei cuidadoso!
Sem mais reluta e entregue aos desejos eráticos juntamente com amor pelo Dr. Luiz, Marcelo desprendeu-se de sua reluta se deixando conduzir ao amor que Luiz oferecia a ele naquele momento.
Dr. Luiz sabendo como e exato o que fazer:
- Marcelo, tem certeza do que deseja nesse momento?
- Tenho sim, agora tenho Luiz e te quero muito, sá não sei o que ou como se faz amor com o mesmo sexo!
- Quanto a isso não se preocupe Marcelo, prometo cuidar de você e não fazê-lo sofrer dor alguma sem necessidade por que eu o amo desde que o vi no meu consultário.
- Não queria dizer isso, mas me aconteceu o mesmo ao vê-lo Luiz!
- Eu percebi Marcelo!
Riram dando continuidade à s deliciosas carícias.
Luiz a todo instante dando segurança total a Marcelo:
- Não se preocupe ou sinta vergonha de nada o que fizermos. Relaxe e sinta-se a vontade se desejar gemer alto, gritar e...
- Gritar... Nooossa vai doer então?!
Assustado naturalmente receoso com o decorrer do acontecido.
Dr. Luiz riu gostosamente dando um beijo carinhoso na testa de Marcelo:
- Não posso te mentir, o que posso lhe assegurar é que vou ser cuidadoso ao te desvirginar afirmo que pouca dor vai sentir Marcelo.
- Confio em você amor!
- Que delícia ouvir você me chamar de amor por que eu estou te amando!
Envolvidos pela paixão, ambos se beijaram perdidos em ardentes carícias excitantes ao som de lindas músicas românticas.
Provando sua experiência sexual, Dr. Luiz beijando com intensidade os lábios de Marcelo, tirava sua blusa abrindo o cinto das calças de Marcelo que demonstrando excitação total em seu membro, gemia já descontrolado pelo prazer.
Maneira de retribuir carinhos ao Luiz com suas grandes mãos que percorriam suaves pelo rosto, peito, lábios sedentos e demonstrando forte excitação de Luiz em gestos sensuais aos quais, Marcelo nada perdia e atento a tudo se via ainda mais apaixonado por Luiz.
Deslizando sua boca com carícias suaves pelo corpo de Marcelo, Luiz ajoelhou-se frente a ele.
Abocanhou seu cacete com voracidade o sugando em um delicioso vai e vem com seus lábios, arrancando altos gemidos de Marcelo.
Ambos excitadíssimos, Luiz lubrificou seu cacete como rocha pela excitação, colocou-se atrás do corpo de Marcelo que deitado agora de bruços na cama, Luiz deitou-se por cima dele.
Cada movimento era com carinho e paixão, não ocasional momento de tesão!
Mordendo, beijando seus ombros, pescoço arrancando palavras sussurros de desejos de Marcelo:
- Luiz, não sabia que seria tão gostoso fazer amor com você. Faça-me somente seu agora amor, não suporto esperar mais, enfia logo seu cacete...
- Psiiiiiiiu, se acalme amor que este é um momento mágico para você. Apenas sinta tudo, se entregue as deliciosas sensações, relaxe e quando menos esperar, já não será um virgem anal!
Sem mais palavras Luiz com suas carícias pelas costas de Marcelo o deixando extremamente excitado em desvairada vontade, movimentos desconcertantes serpenteando seu corpo agarrado a cabeceira de sua cama aos gemidos quase que urros sem perder a habitual compostura masculina.
Luiz por sua vez, controlando seu gozo em gemidos desesperados de tesão intenso ao ouvir e ver Marcelo em um delicioso escândalo sem perder a masculinidade, o que deixava Luiz ainda mais apaixonado.
Luiz preparou seu cacete para penetração de fato...De joelhos na cama por trás de Marcelo, o posicionou de quatro segurando-o pelas virilhas. Conduziu seu cacete cuzinho virgem à dentro de Marcelo o fazendo urrar.
Dor ou tesão?
Nada mais importava naquele momento onde Marcelo entregou-se totalmente ao seu homem.
Carinhosamente, com cuidado lento enfiando aos poucos o seu potente cacete de 20 centímetros abrindo espaço anal somente à quela rola grande e grossa que agora parava a suave introdução para que o cuzinho de Marcelo se habituasse o cacete de Luiz dentro dele.
Marcelo não se conteve de tesão urrando:
- Luuuuuuuizzzzzzzz, põe tudo agora amor... Vai, quero inteiro, me arromba com seu cacete gostoso...
Luiz ouvindo aquelas alucinantes palavras de tesão, meteu mais fundo fazendo com que Marcelo sentisse a natural dor prazerosa da penetração anal de um virgem:
- Luuuuuuuizzzzzzzz, áááááááiii doeu amooor...
- Eu paro...
- Nããão pare, mete gostoso Luiz, isso... Ãááááááh... Dái, mas eu querooooooo...
Luiz vendo seu cacete inteiro dentro de Marcelo começou um frenético vai e vem.
Ambos descontrolados nos gemidos provocados pelo tesão, respiração mais que ofegante, em bicas de suor.
Marcelo mal conseguia falar:
- Luiz, agora... Eu estou à beira de gozar como nunca consegui antes, vaaaaaaiii... Iiissooo Luuuiiiz...
- Vaaaaaaai Marcelooo... Não consigo segurar meu gozo por mais tempo... Goza logo amooooooor eu estou iiindoooooo... Ãããããããhhh!
- Eeeeeeeuuu... Tooooooo... Ãããããããããããããhhh!
Juntos gozaram em fortes jatos de esperma entre urros masculinos de ambas as partes...
Marcelo jorrou rebocando toda roupagem da cama.
Luiz tirou seu cacete do cuzinho jorrando na bunda perfeita de Marcelo.
Ambos aos urros de uma voz grave masculina por minutos ainda tiveram espasmos de orgasmo em jatos de porra...
Saciados, deitaram-se abraçados exaustos em um delicioso beijo apaixonado.
Marcelo rindo ainda com a respiração desconsertada:
- Luiz, será que eu sou gay?
Luiz o olhou sério:
- Marcelo, se você não for gay eu sou então uma marica. Ainda tem dúvidas amor?
- Sá brinquei Luiz, claro que eu sou gay. Difícil admitir, mas sou sim!
Luiz riu feliz:
- Gay e que gay, nooossa Marcelo, acabou comigo, estou tremendo até agora!
Riram e foram tomar um banho juntos.
Novamente no chuveiro fizeram amor e Luiz desejava esperar pouco mais para pedir Marcelo em namoro.
Não resistindo pela paixão:
- Marcelo, quer namorar comigo?
- Nooossa, eu nem sei se... Posso pensar um pouco Luiz?
Sem jeito Luiz disse que sim, Marcelo riu:
- Já pensei Luiz, aceito!
- Pensou tão rápido assim Marcelo?
- Eu queria te assustar meu bobinho, eu te amo e não perderia essa chance por nada.
Feliz Luiz beijou Marcelo por tempos:
- Estou faminto Marcelo, vamos jantar?
- Se quiser eu preparo...
- Não hoje, merecemos um jantar de classe comemorando nosso namoro e não desejo meu namorado cheirando a cebola, temperos...
Felizes se arrumaram saindo a um restaurante.
Apás jantarem Dr. Luiz levou seu namorado Marcelo para casa seguindo descansar depois de um longo e apaixonado beijo ainda dentro do carro de Luiz!
No dia seguinte tudo transcorreu normal os acontecimentos se não fosse pela notícia que Marcelo recebera do Dr. Luiz sobre a frágil saúde de sua mãe em um telefonema:
- Alô Marcelo?
- Sim Luiz, sou eu.
- Queria que viesse até o hospital para ver exames de sua mãe.
- Algo grave Luiz?
- Vem e conversamos amor!
- Está certo Luiz em meia hora chego!
Marcelo chegou ao quarto de sua mãe, aparentemente ela sentia-se bem e feliz em ver seu bebê, como ela mesma dizia ser:
- Oi mãe, o Luiz me ligou para ver seus exames!
- Deve querer mostrar como está meu coração!
- Sabe algo mãe?
- Nada que me assuste filho...
Dr. Luiz entrou no quarto:
- Oi Marcelo que bom que veio, vem e vamos tomar um cafezinho no restaurante. Mãe Susane, nás voltamos logo!
- Está bem Dr. Luiz!
No restaurante tomando um cafezinho:
- Marcelo, o estado de saúde de sua mãe não está bom, terei de fazer uma cirurgia amanhã cedo!
- Deus, pensar que meu pai já morreu de problemas cardíacos, ela vai resistir à cirurgia Luiz?
- Farei o que for de melhor para que corra tudo bem com ela durante a cirurgia, riscos sempre existem Marcelo.
- Confio em você Dr. Luiz, sei que fará o melhor!
- Ela ainda não sabe, vou subir com você e contar a ela!
- Se ela se recusar a cirurgia o que fará Luiz?
- Temos de convencê-la para o bem dela Marcelo!
- Nossa, é grave então Luiz?
- É sim, muito sério o que ela tem!
- Deeeus, a mãe é tudo o que eu tenho, eu a ela e ela a mim!
- Concordo Marcelo, não esquece que agora tem a mim, ou não me quer mais?
- Claro que sim Luiz, falo de família...
Marcelo angustiado chorava discreto consolado por Luiz seu namorado o acariciando a mão dele:
- Amor se acalme, vamos subir e falar a ela sobre a cirurgia de amanhã. Você quer entrar na sala de cirurgia e acompanhar?
- Não, eu agradeço Luiz. Ver sangue não é comigo, vou dar problemas em um momento delicado!
- Está bem Marcelo, você quem sabe amor!
Subiram ao quarto e Dr. Luiz falou da necessidade de uma cirurgia em Susane que nada disse, nem expressou medo de uma possível passagem à outra vida.
Doutor Luiz surpreso com a natural reação de sua paciente:
- Susane eu fico contente que aceitou facilmente!
- Dr. Luiz, nessa vida estamos de passagem, uma breve visita a Terra digamos assim... (Riu)
- Seu modo de pensar lhe ajudará resistir bem à cirurgia que não vou mentir-lhe Susane, será delicada. Toda cirurgia tem riscos, isso é natural por que lidamos com pessoas, não máquinas. Prometo fazer o melhor da minha especialidade Susane!
- Sei que fará Dr. Luiz. Filho, eu sei que está preparado para a vida e seguir sozinho seus passos, não esquece que te ensinei a caminhar meu bebê!
Chorando Marcelo:
- Não fala assim mãezinha, vai dar tudo certo vão ver.
- Dará sim meu filho, aliás, meus filhos! (Riu).
Luiz e Marcelo se entre olharam sem saber se ela falou por ser carinhosa ou se percebera algo mais entre ambos.
Marcelo desviando assunto:
- Mãe agora eu preciso ir trabalhar, volto mais tarde!
- Vai meu filho, estou bem aqui!
- E bem cuidada Susane!
- Com certeza Dr. Luiz.
- Também preciso trabalhar e qualquer coisa o hospital me chama Susane, não se preocupe Marcelo. Está prescrito medicação, alimentação até amanhã cedo onde faço sua cirurgia Susane.
- Certo Dr. Luiz, nás confiamos. Virei dormir aqui mãe!
- Certo filho, vai tranquilo pro trabalho!
Despediram-se e ambos saíram juntos.
Dr. Luiz olhou conferindo se ninguém os veria e grudou Marcelo contra a parede em um beijo no corredor.
Marcelo correspondeu ao beijo com certa preocupação:
- Luiz, se alguém vir como fica?
- Direi que o amo e vou casar-me com você Marcelo, ou não me aceita como seu marido?
- Isso é o que, um pedido por acaso?
- É sim Marcelo, quer se casar comigo?
- Não é zombaria comigo Luiz?
- Claro que não Marcelo, de ontem para hoje venho pensando em nás dois e desejo realmente me casar com você, aceita?
Explodindo de felicidade Marcelo em um impulso abraçou forte Dr. Luiz aceitando se casar com ele:
- Quero sim, jamais imaginei que fosse possível me acontecer, amar um homem e me casar com ele.
- Gostaria muito que sua mãe soubesse sobre nás, acha que consegue contar a ela Marcelo ou ela é preconceituosa?
- Nunca conversei com ela sobre estes assuntos Luiz, não sei dizer se ela vai ou não aprovar. Se não aprovar, pode piorar seu estado de saúde, não pode?
- Pode sim Marcelo, melhor falamos depois da cirurgia e ela já recuperada, ok?
- Acho melhor Luiz não arriscarmos agora, eu preciso ir!
- Nos vemos a noite Marcelo!
Mais um beijo e separaram-se rumos diferentes.
Dr. Luiz feliz por ter descoberto o amor com Marcelo e ele ter aceitado seu pedido de casamento.
Em seu consultário ansioso pensando na grande probabilidade de uma complicação na cirurgia de Susane. Ele sabia o gravíssimo problema cardíaco de sua paciente, saúde muito delicada, lembrava de Marcelo que amava sua mãe e pedia forças a Deus para tentar salvá-la.
Falando consigo mesmo:
- Deveria ter feito hoje a cirurgia da Susane, arriscado aguardar até amanhã. Mas também, como fazer se não havia vaga? Meu Deus como tem pessoas doentes do coração. Não poderia tirar a vez de ninguém para fazer a cirurgia dela. È grave, mas sem apresentar emergência como tirar a vez de outros pacientes? Se acalme Luiz, está nervoso por se tratar de sua sogrinha, vai dar tudo certo...
Riu dele mesmo falando sozinho.
Atendeu alguns pacientes recebendo o comunicado do hospital sobre Susane.
Ligou para Marcelo:
- Marcelo?
- Sim Luiz, algo com a mãe?
- Sim, vai para o hospital que estou indo agora fazer cirurgia de emergência nela, teve uma piora no seu estado clínico, por favor, se cuida no caminho Marcelo, dirigir nervoso não dá certo, não há tempo para eu te buscar, se não iria para me tranquilizar, você está muito nervoso, se acalme antes de ir Marcelo.
- Estou indo Luiz, logo chego!
- Eu... Marcelo?! Alô... Desligou... Deus o guie...
Dr. Luiz seguiu para o hospital.
Os enfermeiros por sua parte já haviam preparado-a para a cirurgia agora de emergência.
Preparado, Dr. Luiz chamou Marcelo em uma saleta:
- Fica tranquilo amor, farei o possível ao meu alcance.
- Sei disso Luiz, mesmo assim estou nervoso, boa sorte na cirurgia, eu queria vê-la antes!
- Sinto muito Marcelo, não há tempo agora, preciso lutar contra o tempo, fica bem amor que vou iniciar a cirurgia, vem comigo Marcelo não quero que fique sozinho aqui!
Um tanto contrariado por receio de ver sangue, Marcelo preparou-se com a ajuda de uma enfermeira entrando em seguida a sala de cirurgia.
Sentou-se em silêncio observando tudo atentamente e orando em pensamento por sua mãe.
A certa distância dele, os doutores realizando a delicada cirurgia em Susane.
Dr. Luiz em bicas de suor sendo enxugado por uma enfermeira.
Marcelo demonstrando nervosismo foi atendido por um doutor que o medicou com leve calmante:
- Rapaz, toma e se acalme, por enquanto corre tudo bem com sua mãe. Dr. Luiz é um excelente cirurgião. Dr. Luiz pediu-me para que siga esta enfermeira até o seu gabinete aqui perto e aguarde por lá. Veja TV, ouça música e relaxe, em breve ele irá até você.
- Está bem, agradeço doutor!
No gabinete Marcelo sentou-se ler um livro e ver se controlava sua ansiedade.
Foram horas de cirurgia, Luiz entrou parecendo exausto no seu gabinete.
Marcelo levantou-se ansioso por saber de sua mãe:
- Luiz como ela está?
- Nada posso garantir ainda Marcelo, até aqui correu tudo como deveria ser. Ela foi para a UTI.
- Não está fora de riscos Luiz?
- Ainda não Marcelo, eu observarei a reação dela... Bom amor, você gostou do ambiente de trabalho aqui no hospital?
- Muito agradável no geral apesar de eu não gostar de ambiente hospitalar Luiz. Quem será o dono disso tudo aqui, é lindo e de bom gosto?!
- Poucos gostam Marcelo, eu pensei que você tivesse lido nos papéis de internação de sua mãe antes de assinar quem é o dono.
- Confiei no hospital Luiz, não li aos detalhes por estar muito nervoso e preocupado. Li somente o necessário, quem é?
Entrou depois de bater a porta um funcionário:
- Com licença Dr. Luiz, precisamos do doutor na administração, um probleminha financeiro de um paciente...
- Ok Marcio, sem maiores detalhes, por favor, estou indo resolver, vem comigo ou prefere ficar aqui Marcelo?
- Não quero atrapalhar seu trabalho, pode ir Dr. Luiz, vou te esperar aqui mesmo!
- Volto logo!
Marcelo consentiu com um gesto positivo de cabeça sentando-se novamente.
Cabeça entre as mãos, preocupado com sua mãe.Entra uma enfermeira sorridente:
- Oi desculpa, pensei o patrão estar aqui!
- Oi, ele foi à administração resolver um problema, disse voltar logo!
- Espero ele voltar então, como se chama?
- Sou Marcelo. Minha mãe está internada recém operada do coração, Dr. Luiz disse que ainda é cedo para dizer, mas ainda nada seguro seu estado clínico.
- Ela vai melhorar tenha fé. O patrão é um maravilhoso cardiologista.
Marcelo riu achando graça a maneira que a moça se dirigia ao Dr. Luiz:
- Por que o trata por patrão?
- Quem, Dr. Luiz? Tem de ser, ele é meu patrão, como deveria tratá-lo se não de patrão? Heeei, você não é o namorado dele?
Marcelo sem jeito, envergonhado remexeu-se na poltrona, a moça continuou falar:
...- Claro que sim, como fui tola te perguntar isso, por que ninguém fica no gabinete do patrão se não for bastante chegado nele. Não me refiro entrar resolver trabalho como nás fazemos, digo estar por bom tempo vendo TV como você está fazendo. Somente a mãe do Dr. Luiz entra e fica a vontade como você está, é?
Marcelo não falou, pensou como ela falava em excesso, até tonto já estava, riu sem jeito:
- Porque me pergunta se namoro com Dr. Luiz?
- Por que nás empregados dele o respeitamos por ser gay... (Riu) Também, quem seria idiota de falar algo não é? Precisamos do emprego.
- Você é empregada dele ou do hospital?!
- Sim eu sou funcionária do hospital e como ele é o dono, sou funcionária dele. Você o namora e não sabe ser ele o dono daqui?
- Dono? Pensei que ele apenas trabalhava aqui neste hospital particular com convênios de alguns planos de saúde como o meu, mas dono não sabia ele ser não!
Entrou Dr. Luiz:
- O que deseja Marina?
- Preciso de sua assinatura nestes documentos!
- Ok Marina, assino e busca daqui uns 20 minutos, se eu não estiver aqui, você tem ordem de retirar de cima da minha mesa certo?
- Sim Dr. Luiz, com licença!
Marina sai até a porta, rindo virou-se os olhando curiosa:
- Dr. Luiz, o namora?
Dr. Luiz rindo:
- Não sá namoro Marina como nás vamos nos casar, viver juntos sabe?!
- Huuum, bom gosto Dr. Luiz, ele me enrolou e não me disse se te namorava. Ele é lindo, formam um belo casal!
Saiu rindo e Dr. Luiz beijou Marcelo por tempo:
- Como te amo Marcelo, não liga o jeito da Marina, excelente funcionária, sá tem um mau defeito...
- Falar em excesso?! (Riram)
- Percebeu Marcelo? Ela adora conversar e saber em detalhes da vida de todos, mas é boa garota e é homossexual também, namora outra funcionária daqui!
- Luiz, não sabia ser você o dono desse hospital.
- Por isso te perguntei se não leu na barra e timbre dos papéis de documentação de internamento de sua mãe, sou eu sim Marcelo. Muitos doutores desejam fazer uma sociedade, não quero como falava meu pai, filho uma sociedade, algo as meias um dia esquenta e tem de tirar uma das meias.
- Verdade Luiz. Bom, quando vou poder ver a mãe na UTI, Luiz?
- Agora Marcelo, eu vou assinar estes documentos daqui e vamos vê-la.
Luiz leu-os e assinou deixando-os sobre sua mesa.
Na UTI prepararam-se para entrar, preparados Dr. Luiz seguiu a frente de Marcelo.Frente à cama de Susane Marcelo a beijou na testa:
- Mãezinha, queria que me ouvisse e soubesse que a amo muito!
- Ela dorme Marcelo em recuperação, acredite, ela sabe o quanto você a ama!
Nesse momento Susane abriu seus olhos aparentando muita fraqueza e forte cansaço apertando a mão do Marcelo:
- Filho, parece que chegou à hora...
- Mãe descansa, não fala pra não se esforçar.
- Dr. Luiz?
- Sim Susane?!
- Preciso falar uma coisa antes de partir...
- Mãe, não diz isso, você não vai partir...
Marcelo já em lágrimas por amar sua mãe.
Susane segurou a mão de seu filho e de Dr. Luiz:
- Me ouça filho, meus filhos, os dois o são agora.
- Como assim mãezinha?
- Não sinta vergonha de ser como é filho, eu sei que você gostou do Dr. Luiz e ele não tem como esconder o amor por você, mãe sabe, pressente essas coisas.
- Prometo cuidar dele por que eu amo seu filho Susane e já o pedi em casamento, iremos viver juntos, com ele não se preocupe!
- Sei disso filhote Luiz, Marcelo meu filho, sá peço que não seja assim, como digo?!
- Afeminado mãe Susane?
- Isso mesmo Dr. Luiz, seja como é, um homem filho. Estude, seja um bom profissional e continue me amando que te amarei sempre meu filho!
- Mãe, desculpa não ter contado antes, não sabia tua reação quanto ao homossexualismo, sou gay sim, descobri há pouco tempo.
- Eu sei filho, acha que precisava me dizer? Mãe sempre sabe de tudo antes dos outros, até mesmo eu sabia antes de você se descobrir gay meu filho e abençôo-os e quero que sejam felizes.
Marcelo chorando copiosamente beijando a testa de sua mãe, ela beijou-os:
- Não se esqueçam de sempre se amarem e nunca um trair o outro, eu sei que é igual um casal normal.
- Mãezinha, você vai ficar bem melhor, não vai morrer mãe.
- Quem foi que disse que eu morrerei filho? Esqueceu de tudo o que você aprendeu em nossa religião? O Kardecismo nos faz aceitar o desencarne naturalmente, preciso ir meus filhos, amo vocês dois, se cuidem.
- Também a amamos Susane, cuidarei do Marcelo.
- Mãe eu te amo, não vá...
Susane sorriu em uma respiração profunda silenciando seu corpo ao longo som da aparelhagem que mostrava ali ter acabado esta vida para Susane.
Marcelo chorando muito agarrado a mão de sua mãe, Luiz desligando aparelhos, a examinou entristecido com lágrimas nos olhos:
- Sinto muito amor, fiz o que eu pude ela se foi!
- Eu sei Luiz, ela andava mal ultimamente, cansava de dar 3 a 4 passos. O que faço agora?
- Não se preocupe com nada, pedirei a um amigo que providencie tudo e apenas iremos ao velário.
Abraçaram-se e Marcelo caiu em choro profundo consolado pelos braços de seu amado Dr. Luiz:
- Chore amor, te fará bem, vem vamos a minha sala, vou te dar um leve sedativo, sá pra te acalmar!
- Está bem Luiz, o que farei agora? Meu pai ao falecer, parentes que resolveram tudo, eu era pequeno e não sei por onde iniciar o acontecido com a mãe.
- Te disse que meu amigo fará tudo, não se preocupe amor, sá me fala qual cemitério ela será sepultada, preferências dela estas coisas, eu vou ligar pro meu amigo e ele resolverá!
Dr. Luiz ligou e seu amigo logo estava em sua sala para auxiliar nos serviços fúnebres.
Daltom amigo de infância de Luiz:
- Daltom eu preciso que se encarregue com todo trabalho fúnebre da mãe do Marcelo minha sogra!
- Olha sá, fico feliz por vocês dois Luiz, eu estou feliz também. Conte com os trabalhos eficientes da minha casa funerária e não se preocupará com nada Marcelo.
- Certo Daltom, eu quero que me mande à conta depois!
- Com certeza Luiz.
Dados todos os detalhes do local velário, sepultamento, Daltom despediu-se dos dois saindo resolver tudo:
- Marcelo, nás vamos a sua casa e pega algumas roupas suas, por alguns dias não desejo que fique sozinho em sua casa até nosso casamento se oficializar. Aos seus parentes avisará somente quando o Daltom ligar-me avisando estar tudo pronto na capela mortuária do cemitério que você disse ela desejar ser sepultada junto do seu pai.
- Tá!
Abatido pela perda de sua amada mãe, Marcelo pouco falava, cabeça baixa em lágrimas silenciosas amparados pelos braços do Dr. Luiz que demonstrava bastante tristeza por vários motivos profissionais e emocionais.
Na casa de Marcelo que aparentava desorientado pela morte de sua mãe, Luiz quem arrumou uma mala com roupas e pertences de Marcelo.
O silêncio pela tristeza era desolador, quebrado por Luiz:
- Marcelo, eu posso ligar para a mãe? Deixei meu celular no carro!
- Claro Luiz!
Luiz saiu para a sala e Marcelo foi até o quarto de sua falecida mãe observando a tudo saudoso dela.
Chorando em suspiros profundos voltando ao seu quarto, Luiz entrou contando ter avisado sua mãe que o levaria para casa e já estava aprovada a decisão de Luiz por que iriam se casar mesmo.
Luiz achou graça fazendo Marcelo rir um pouco:
- Essa é boa, meu amor eu avisei a mãe da sua ida lá pra casa e a mãe disse somente aceitar sua presença por que vou me casar com você daqui um tempo, que não devo abusar de um rapaz e largá-lo a boa sorte!
- Sua mãe deve ser bem legal e brincalhona pelo que falou a você!
- É sim, exigente, mas querida, me respeita e ama. Como ela mesma diz, é o mesmo que eu transar com uma garota e a abandonar grávida, assim ela pensa!
Riram pelas comparações, seguiram para casa do Dr. Luiz.
Ao vê-lo a mãe de Luiz o abraçou apertado desejando seus pêsames ao Marcelo que chorou abraçado nela:
- Ôh querido, não chora que ela pode estar melhor agora, descansou!
- Eu sei, mas sá tinha a ela!
- Tinha querido falou bem, olha menino, agora tem a nás, somos sua nova família Marcelo. Mãe não se substitui e se sirvo como sua mãe, aqui eu estou querido!
- Agradeço senhora Miriam!
- Filho, leve ele ao quarto que será dele, não devem dormir juntos até o casamento!
Mesmo triste Marcelo teve de rir da preocupação da mãe do Dr. Luiz:
- Mãe, mas...
- Luiz, sem mais nem menos, ainda não são um casal de fato, o que minhas amigas vão dizer?!
Ambos rindo não discordaram e Luiz levou Marcelo ao quarto do lado do seu:
- A mãe tem cada idéia amor, será que ela pensa sermos ainda virgens?
- Talvez ela prefira pensar assim Luiz e seu pai?
- Bom, ao menos ela nunca se impôs na minha opção sexual e me apáia. Há anos não tenho mais pai, faleceu em um derrame cerebral.
Acomodado no novo quarto, Marcelo tomou um banho se preparando para seguir ao velário, o mesmo fez Dr. Luiz e sua mãe!
Marcelo comunicou a todos os parentes...
Um mês apás o falecimento da mãe de Marcelo Dr. Luiz marcou a cerimônia da união de ambos, obviamente seria simbálica, mas impregnada de muito amor entre ambos.
Desde que Marcelo fora para a casa de Luiz, não mais fizeram amor acatando ao pedido da senhora Miriam mãe do Dr. Luiz:
- Mãe, eu e Marcelo vamos nos casar daqui um mês, tempo de organizar tudo!
- Pelo amor de Deus, vai me deixar sozinha nessa babilônia de casa filho?
Riram:
- Claro que não mãe, Marcelo prefere continuar aqui junto da mãe e vai alugar a casa dele!
Rindo em um salto abraçou Marcelo:
- Ãááiii meu filhote, que bom, ao menos você pensou na mãezinha aqui, obrigado lindinho!
- Te adoro Miriam não como sogra, mas te adotei como minha mãe!
- Eu te amo como um filho querido, torço que meus filhos sejam felizes nesse amor!
- Hoje à noite eu e Marcelo noivaremos em um jantar romântico a luz de velas na fazenda mãe!
- Que lindo meus filhos!
- Vamos Celo escolher nossas alianças?!
- Puxa vida, estranho dois homens chegarem à joalheria comprar alianças, não acha?
- Tem receio do que vão falar querido? Filho, por que não chama o dono da joalheria aqui em casa, pronto!
- Se Marcelo prefere assim, tudo bem mãe, eu chamo!
- Talvez esteja na hora de eu me assumir gay, não devo nada a ninguém, ninguém paga meus impostos e faculdade pra mim, nada têm o direito de me excluírem por eu ser um homossexual.
- Isso Celo assim que se fala. Cabeça erguida e mantendo a dignidade masculina, não importa que nás sejamos gays assumidos!
- Certo, vamos então Lu!
Mesmo que houvesse preconceito de quem os viu comprando as alianças, não se atreveriam frente a eles contrariá-los.
Felizes escolheram lindas alianças largas em ouro puro:
- Celo, agora nás iremos a um amigo meu, ele que vai preparar nosso casamento simbálico, etc.
- Precisa de tudo isso Lu?
- Sim, afinal nunca me casei antes!
Riram e algum tempo apás chegaram a uma grande loja:
- Ele trabalha aqui Lu?
- Não deixa de ser, ele é dono dessa loja!
Marcelo entrou observando o luxo de toda a loja, encantado com as lindas peças decorativas.
Luiz buscava com olhar onde estava Paulo seu amigo:
- Que linda essa peça, deve ser valorosa Lu!
- Com certeza é Celo, porcelana chinesa.
Descontraídos olhando as peças, Marcelo deu um salto pelo susto dos gritos extremamente afeminados de Paulo que vinha correndo em passadas miudinhas, mãos esbaforindo no alto:
- Ãááááááiii quem está aquiiiiiii, o meu gostosão, quanto tempo Luluzinhooooooo!
Dr. Luiz rindo cochichou ao Marcelo:
- Não liga, ele é assim mesmo!
- Pela voz não é o Lukamen?
- Exatamente, ele faz shows por que gosta!
- Olááááááá meus lindos, que devo a honra?
Conversaram sobre o casamento e os preparativos que eufárico Paulo “Lukamen” faria com prazer, mesmo por que Dr. Luiz pagaria pelos trabalhos dos preparativos da união de ambos.
Paulo cuidaria desde roupas até a festa...
Chegara à noite e seguiram para a fazenda de Luiz onde noivariam.
Ao entrar na sala Marcelo rindo:
- Quem preparou essa mesa de jantar a luz de velas?
- Boa pergunta Celo, será que foi a...
Tocou celular:
- Alô?! Oi mãe... Obrigado mãe você é um doce na minha vida. Está bem mãe, não se preocupe, não dormiremos juntos ainda, tchau mãe!
Crise de risos de ambos, ela mandou prepararem o jantar a luz de velas aos dois e pedia para que não fizessem amor antes de se casarem:
- Minha mãe não existe, me fez prometer que eu e você não faríamos amor antes do casamento Celo, coitadinha.
- Deixe que pense que nada fizemos Luiz, é um desejo dela, deixe assim. Não faremos mesmo nada antes. Bom, não pela segunda vez é claro. (Riram)
- Já estou com saudades amor e você Celo?
- Idem Lu, eu tenho me masturbado para suportar sua ausência no sexo!
- Tenho feito o mesmo Celo, que vontade, que tal?!
- Prometemos a sua mãe nada fazer antes do casamento, ela é tão boa mãe, vamos satisfazer sua vontade Luiz!
- Concordo Marcelo, mas eu não prometi que você não poderia me masturbar e eu masturbar você, que tal?
- Adorei amor, depois do jantar Luiz?
- De preferência Marcelo, nás tomaremos um bom vinho, sozinhos aqui e nooossa... Vai ser delicioso!
Em um longo e apaixonado beijo, Dr. Luiz pegou o estojo de alianças e o colocou sobre a mesa do jantar.
Na cozinha foi somente aquecer os pratos e jantarem.
Vinho, música romântica, a mesa com maravilhoso vaso com rosas vermelhas.
Frente à mesa Dr. Luiz com todo seu romantismo fez a troca das alianças, agora noivos selado por um longo e ardente beijo.
Dr. Luiz rindo olhando na mão direita de Marcelo:
- Se imaginou noivo do mesmo sexo Marcelo?
Ele olhando sua linda aliança reluzir a luz da vela:
- Nunca imaginei, confesso que estou explodindo de felicidade Luiz e são lindas as alianças.
- Eu também achei Marcelo e na sua mão ficou ainda mais linda!
Elogios e galanteios de quem se ama eram constantes entre ambos, até poderia dizer almas gêmeas que se reencontram para mais uma vez viverem seu grande amor sem se importar se estão ou não dentro dos padrões que a sociedade exige.
Normas ditadas pela sociedade moralista e esquecem que o amor é incondicional sem limites! Dr. Luiz e Marcelo apás o jantar sentaram na sala namorar desfrutando daquele momento sublime de amor que ambos viviam.
Dr. Luiz rindo:
- Marcelo, eu prometi pra minha mãe que não dormiríamos juntos antes do casamento, mas não prometi que não te proporcionaria prazer... (Riram) Que tal amor?
- Claro Luiz, ábvio que eu te desejo e agora!
- Nooossa Ceeelo, áááiii!
Em um impulso Marcelo de joelhos no carpete abocanhou o cacete de Luiz em um vai e vem dentro de sua boca enlouquecendo Luiz pelo tesão em um delicado e carinhoso sexo selvagem, rolaram pelo chão.
Com euforia demasiada um tirando a camiseta do outro e em segundos estavam nus.
Mais desvairados de tesão ficaram ao sentirem o toque de seus corpos ardentes como braseiro, respiração pesada extremamente ofegante em altos gemidos de tesão onde passaram a sugar com fúria um ao outro.
Dr. Luiz não suportando mais a chegada do orgasmo gritou com seu vozeirão:
- Marcelo é agora, não suporto mais segurar meu gozo, eu estou... Gooozaaandooooooo... Ãããããããh...
- Veeem Luiz, eu também vou com você... Me espeeeeeeera... Ãããããããh Luuuuuuu...
Ambos jorraram aos urros de tesão em fortes jatos de esperma.
O cheiro do prazer inundou toda sala.
Abraçados caídos sobe o espesso carpete aos beijos por se amarem.
Marcelo não conseguia crer que estava vivendo um momento tão maravilhoso quanto aquele:
- Luiz como pode, eu aqui com um homem, jamais imaginei algo do tipo pra mim!
- Acontece com a maioria da humanidade, obviamente jamais admitirão ter tido fantasias homossexuais. Muito comum fantasia com o mesmo sexo...
Conversaram por tempo imaginando estarem a sás, não imaginavam que pela janela o filho do caseiro os espiava a todo tempo durante o momento de prazer.
Do lado de fora da bela casa de campo de Dr. Luiz encostado na parede olhando pro céu ainda se recompondo de um forte gozo com a respiração afoita, o filho do caseiro, 20 anos de nome Julio ainda massageava seu cacete já no finalmente do seu forte gozo em uma delirante masturbação que fez ao vê-los gozarem aos urros.
Julio não deixou por menos os acompanhando, mas tinha de controlar seus gemidos com medo de ser pego em flagrante por alguém.
Alinhou suas calças e saiu rapidinho para sua casa.
Que noite teve Julio perdido nas lembranças do Dr. Luiz e Marcelo, falava consigo mesmo:
- Será que tamém sô bicha ansim queném eles? Não ora essa, num sô bobo de sê ansim, o pai me mata, craro que num so ansim, uma bicha... Ora bobão, durma que eles tão no bem bão e ocê tem de sê levantá daqui um poco Julio. O Dotô que pode se alevantá tarde co home dele, ocê não, tem de pranta as frôr nos jardim frente do rancho do doto. Que rancho lindo, mai que foi baum oiá os dois se arretando foi arre égua...
Julio lindo rapaz presenciou uma cena que não conseguia tirar de suas lembranças, dormiu aturdido em seus pensamentos e dúvidas.
Sem estudo tudo fica mais complexo para sua compreensão do ato que vira...
Depois de um banho Marcelo e Dr. Luiz retornaram agora noivos para casa.
Desejaram boa noite em um beijo e cada qual foi dormir em seu quarto para manter aparências agradando as vontades da mãe do Dr. Luiz que não deveriam dormir juntos antes de se “casarem”.
Bela manhã de domingo e Dr. Luiz com Marcelo retornaram a fazenda pela manhã junto de sua mãe Miriam.
Ambos queriam andar a cavalo, Marcelo queria pescar, Miriam colocar algumas coisas em ordem na casa de campo e lá almoçariam.
Miriam foi entrando ver seus afazeres pela casa junto da mãe de Julio.
Dr. Luiz e Marcelo foram andar conhecendo a fazenda:
- Quem cuida dos jardins Luiz?
- A família que vive aqui há anos, boa família. Bastante humildes, eu gosto deles, mas nenhum quis enfrentar o pai deles e sair daqui para estudar. Ofereci estudo do que desejassem e por medo, vergonha ou ignorância nem sei ao certo, o pai dos 3 jovens não permitiu.
- Nossa ainda existe pais com essa mentalidade?
- Sim em massa, mais do que imaginamos Marcelo!
Marcelo virou-se olhar uma flor que gostou e viu um vulto ao lado da casa:
- Tinha alguém nos sondando Luiz.
- Não há ninguém lá Celo!
- Eu vi Luiz, bom, deixa pra lá!
- Vem amor, vamos andar a cavalo. Vou pedir que alguém prepare os cavalos e aproveitarEMOS este lindo domingo.
Foram até a casa do caseiro da fazenda e saiu Julio se contorcendo de vergonha e mal os olhava:
- Bom dia, eu quero que alguém prepare dois cavalos pra eu e ele passearmos pela fazenda. Moço, eu não lembro quem é você?!
Tremendo Julio conversava olhando para o chão e os olhava de relance desviando seu olhar, como se estivesse com medo que Marcelo e principalmente Dr. Luiz descobrisse que ele masturbou-se os espiando pela janela na noite anterior:
- Vai vê que num se alembra deu pra morde que eu tava trabaiando notra fazenda ai do lado daqui da fazenda do doto Luiz. Troco de dono i o otro dono já troxe os capatais dele, me mando embora, tô sem trabaio pago, mai áia e vê se gosta do jardim que prantei pra passa meu tempo!
- Foi você que os fez?
- Fui eu craro moço, eu gosto de trabaiá com fror e foiages. Descurpe eu sô Julio o douto num se alembra deu pra morde que me viu eu tava picurruchinho i agora so um home. Comecei a proziá i esqueci de te responde, so o fio mai novo do pai.
Riu envergonhado ao ver Dr. Luiz estender sua mão em um cumprimento amigável:
- Prazer em revê-lo seja bem vindo Julio, agora já está empregado de volta. Depois vai a minha casa e vou fazer os documentos para que trabalhe aqui mesmo na fazenda e registrado, gostei dos seus jardins.
- Agradeço doto, que alivio trabaiá e tê meu dinhero de vorta, num so home de passa as custa do pai. Baum eu memo preparo seus cavalo e levo na frente da tua casa, as licença doto!
- Toda Julio!
Saiu passadas largas e Marcelo observando-o, Marcelo o cutucou rindo:
- Hei Celo, interessado nele?
- Não Luiz, olhava pensando que foi ele quem eu vi nos espiando do canto da casa quando chegamos!
- E por que acha que Julio faria isso?
- Boa pergunta Lu, não sei!
- Vem Celo, vamos aguardar na frente de casa os cavalos!
Não demorou muito vinha Julio puxando os belos animais da raça manga larga, encilhados pra montaria:
- Toma doto, aqui tá os bichano bunito que sá eles, baum passeio pros dois! (Sorriu)
- Grato Julio, depois prepara pra gente varas e iscas, o Marcelo quer pescar!
Julio não se conteve e riu:
- O moço Marcelo pode até sabe pesca i o doto vai sabe?
Dr. Luiz riu com gosto:
- Não sei Julio, vou aprende hoje e com o Marcelo!
Marcelo já montado em seu cavalo teve uma crise de risos:
- Aprender comigo Luiz? Mal sei por a minhoca no anzál!
- Jezuis Maria i José, ocês vão se metê de pescado sem sabe?
Crise de risos dos três, Marcelo e Luiz por acharem graça nas palavras de Julio, ele zombando por eles não saberem pescar.
Luiz pediu:
- Julio, arrume uma vara para você também, vai junto e nos ensina pescar, pode ser?
- Craro que sim doto, baum, agora meu patrão!
Saíram passear a cavalo pela linda fazenda.
Julio contente arrumou o material de pescaria e pensava com ele mesmo sem compreender seus pensamentos.
“Julio ocê ta cum a xanxe na mão pra vê se ocê é bicha memo como eles dois. Porquêra, que será que tá me dando, ai meu Deus, o pai cum mai a mãe me mata se eu for bicha memo, mior num discubri Julio, dexe dormente essa coisa daí, essa vontade sei lá o que é. Baum, se eu for memo, intão é bichisse minha”!
O jovem Julio perdido em seus pensamentos tentando descobrir o porquê de sua vontade em estar na presença deles.
Em seu intimo desejava saber mais sobre homossexualidade, a sua, propriamente dita!
Depois de uma hora de passeio pela fazenda foram pescar os três e firmou-se uma bela amizade entre Marcelo, Dr. Luiz e Julio que ainda sentia-se submisso por não ter estudos como ambos.
Marcelo e Luiz agiam normais, sem dar importância à tamanha simplicidade de Julio.
Marcelo percebeu Julio estar incomodado:
- Julio, eu vejo que não se sente a vontade na nossa presença, diz por que isso?!
- É que ocês é estudado i eu home gnorante!
Dr. Luiz riu pegando ao ombro de Julio amigável:
- Julio, se nás nos importássemos com a sua falta de estudos não teríamos prazer na tua companhia, relaxa por que eu estou me divertindo um bocado...
Julio gargalhou:
- E eu desminhocado!
Chorando de rir da forma que Julio falou, Marcelo enxugou seus olhos rindo:
- Desminhocado Julio? Como assim?!
- Ué moço, ocês num sabe nem botá a minhoca no anzár, quem tá botando a minhoca so eu i ainda num tive tempo de infiá uma minhoca pra eu...
Crise de risos dos dois por maliciarem e Luiz brincou com Julio:
- Juuulioooooo, você gosta de enfiar a minhoca?
- Ué, tem de infiá, puis ocês num faiz?! Nooossa, que vergonha doto, agora que intendi a brincadera docêis, eu...
- Desculpa brincar com você assim Julio, talvez saiba se seus pais lhe contaram, mas eu com Marcelo somos gays e vamos nos casar!
- Ãááh é?! Memo douto Luiz?
- Sim, verdade Julio e você será meu convidado!
- Me sinto bem contente, sabe que se eu fosse ansim que nem ocêis num tinha essa corage de conta pros otro!
- Nascemos assim e cedo ou tarde descobrimos que somos gays.
- Isso daí é bicha né?
Riram mais:
- Não Julio, bicha é uma maneira vulgar que falam para homossexuais, gays que são afeminados, aqueles que digamos se parecem ou têm desejo em ser uma mulher.
- Mai ocêis num são ansim feminado, parece home memo!
- E somos homens mesmo Julio, apenas com desejos por amar outro homem e não uma mulher!
- Você nunca sentiu essa vontade Julio?
Perguntou Marcelo e Julio em um impulso pulou gritando:
- Óia o peeexe moço, puuuuuuuxaaa!
Marcelo puxou sua vara de pescar e nada tinha.
Julio rindo tímido:
- Descurpe eu pensei que era um pexe!
- Pensou ou desconversou minha pergunta Julio?
- Eu? Moço tinha uma beliscada, pensei se um pexe memo!
- Tudo bem, mas você já teve essa vontade Julio?
- Até o doto ta curioso de eu ansim?
- Tem vergonha de responder pelo visto?!
- É sim doto, mior dexe quieto essa bichiche...
Ambos chorando de rir ouviram barulho de um carro chegando.
Dr. Luiz levantou ver quem era:
- Não dá de ver direito daqui, vai ver e trás aqui seja quem for Julio!
- Craro que trago, memo que seja um bandido?
- Julio um bandido não chegaria de carro em plena luz do dia com som do carro ligado, não acha?
- De certo, sei não douto, o mundo ta virado pelo avesso!
Ficaram rindo e Julio saiu rindo, mesmo sem estudos era divertido e amava a vida que levava mesmo sem ter podido realizar seu sonho que era estudar!
Um tempo depois todo retraído, encabulado trouxe a visita ao Dr. Luiz:
- Como sabia eu estar aqui Mateus?
- Onde mais estaria Luiz?
- Sim claro, sejam bem vindos os dois!
- Liguei, sua mãe nos convidou para almoço e aceitamos, este daqui é meu... Amigo Jorge!
- Prazer Jorge, eu sou...
- Luiz eu sei, os conheço da boate onde você e Marcelo, ambos deram show, muito bom por sinal!
- Obrigado Jorge!
- Nem me lembre daquele dia, tomei demais!
- Tanto tomou que desmaiou Marcelo!
Riram e Julio sentado na barranca do riacho assoviando uma canção.
Dr. Mateus o olhando encantado:
- Como é lindo esse rapaz, quem é ele Luiz?
- Filho do caseiro daqui, Julio!
Mateus interessado em Julio sentou-se ao lado de Julio puxando conversa:
- Muito peixe Julio? Prazer, eu sou Mateus, não me apresentei antes!
- Iguarmente senhor, Mateus!
- Me ensina pescar Julio?
- Craro, se aprume aí home!
- Como assim me aprumar?!
- Se abanque na grama home, é isso!
- Também querooo, meu nome é Jorge, Julio!
Julio bastante constrangido com a espontaneidade de Jorge que naturalmente era afeminado nas palavras e gestos:
- Tá baum moça, discurpe, moço eu te ensino. Pelo meno sabe infia a minhoca?
- Huuum, se quer eu enfio lindão!
- Nooossa, que vergonha de ocê moço, num fale ansim que meu pai orça se não ocê vai vê a cobra pita!
- Ele é bravo?
- Não, mais vai sê orvindo essas brincadera de ocê!
- Parei Julio, não brinco mais e vou me cuidar!
- Acho baum moço, mior procê!
Dr. Luiz confirmou que deveriam se portar com equilíbrio devido à família que vivia na fazenda e assim Jorge cuidou em suas brincadeiras.
Julio olhava de canto para Dr. Mateus e ele correspondendo aos olhares.
Almoçaram e depois do almoço Julio a apedido do Dr. Luiz levou Dr. Mateus para cavalgar pela fazenda:
A sombra de uma árvore frondosa, Dr. Mateus parou seu cavalo descendo sentando-se encostado ao tronco.
Julio fez o mesmo ficando de pé em frente ao Mateus:
- Canso senhô Mateus?
- Não, é que eu quero conversar com você Julio!
- E o que ocê que conhece o patrão e vai vê é tamém otro doto, vai querê proziá cum eu que num sei nem fala iguar ocê?
- Droga, onde está minha coragem agora? Olha Julio, é o seguinte, eu me apaixonei por você quando chegou buscar-nos no carro!
- Xiiiiiiiiiiiii... Mior num fala o resto Mateus eu...
Encorajado e seguindo o impulso, Mateus beijou Julio que aparentava estar aturdido se deixando beijar sem respirar ou corresponder o beijo:
- Nooossa Julio me perdoe, eu perdi a noção...
- Do perigo, né Mateus? Se meu pai vê, áia, nem quero pensa o quanto ele ia me bate de chicote. Venha, mior vamo indo!
- E quanto ao beijo, você não se recusou, gostou?
Silencioso e naturalmente sensual Julio olhou sorrindo de canto para Dr. Mateus e em um salto estava sobre o cavalo:
- Inté Mateus, vo indo que tenho de trata os cavalo, o caminho de vorta ocê sabe, tá baum?!
- Me espere Julio eu quero saber se, droooga...
- Iáááááááááááááhhh...
Ficou sozinho e falando com ele mesmo:
“Mateus sempre pensei que você não era bem certo da cabeça, veja onde está se metendo homem. Drooogaaa, eu não queria, mas é mais forte que eu, ele é lindo, nossa como é e depois ele não se recusou ao beijo, nem se quer disse ser ruim mais também não disse ser bom, será que ele é gay, uuuuuuuuuuiii, vou torcer que sim?!”
Depois de muito falar com ele mesmo, montou e foi pra casa da fazenda.
De longe Julio o olhava desviando seu olhar e Mateus se vendo cada segundo, mais apaixonado por Julio que não acreditou nas palavras de Dr. Mateus que estava apaixonado por ele!
Dr. Luiz rindo percebeu o encanto de Mateus por Julio e comentou:
- Apaixonado Mateus?
- Não, acho que sim, não sei gente, que confuso meus pensamentos, ele é gay, Luiz?
- Não que eu saiba Mateus, vai ter de perguntar a ele!
- Bom, eu... (Riu) Eu beijei-o!
- Sério? E ele?
- Não sei, não reagiu nem bom nem ruim. Ficou neutro e nada me disse vindo tratar dos cavalos.
- Por isso ele veio antes que você Mateus.
Riram e a dúvida pairou no ar.
Mateus logo foi embora levando a mãe de Dr. Luiz para casa, disseram que queriam ver algo mais na fazenda para o casamento por terem decido fazer a festa na fazenda.
A sás um belo banho e foram andar pelos jardins a luz da lua cheia, nem imaginava que Julio os observava.
Olhando para os lados beijo ardente despertando os desejos dos dois.
Dr. Luiz encostando Marcelo no tronco de uma árvore arrancando seu cacete para fora das calças mamando deliciosamente arrancando urros de Marcelo.
Julio se masturbando pensando no beijo que recebeu do Dr. Mateus.
Vendo Marcelo e Luiz em urros de tesão, não suportou tamanho gozo gemendo alto e não viu mais nada, desmaiou.
Marcelo e Luiz que agora estavam em um beijo depois de jorrarem o gozo:
- Luiz ouviu isso?
- Sim, parece que veio dali de perto da casa, vamos ver!
Ambos correram ver se deparando com Julio desacordado ao chão, com as calças arriadas e seu cacete a mostra todo melado pelo gozo.
Luiz e Marcelo se entre olharam surpresos:
- Luiz, ele se masturbava nos olhando?!
- É possível Marcelo, me ajude levá-lo na sala de casa, por favor!
Julio despertou sem saber o que havia acontecido, onde estava.
Ao se dar conta de estar deitado na poltrona da casa de Luiz, saltou num sá pulo.
Assustado tentou sair sem nada dizer:
- Nooossa eu...
- Julio me deve uma explicação!
Parou nervoso olhando aos dois:
- Me discurpe patrão, eu sá... É que eu... Baum eu tava é... Que vergonha meu Deeeus, eu... Tava oiando ocês faze aquilo e... Pelo amor de Deus patrão, eu te peço que num conte pro pai pra morde que ele vai me mata douto.
- Se acalme Julio, claro que não vamos falar nada, então você é gay?
- Eu num sei não, sei que to tendo essas bichiches, esses ataque de viadage, douto.
- Parece que temos que lhe explicar como é ser ou ter desejos homossexuais. Vamos beber um vinho e conversamos a vontade, assim você não se encabula tanto Julio!
- Craro douto!
- Bom, nos conte sobre seus sonhos, sua vida enfim, o que pretende fazer se realmente você for gay como nás somos!
Tomando vinho relaxou e conversou despreocupado com Dr. Luiz e Marcelo sobre sua vida e seus sonhos de estudar.
Decidiu e contou sobre espiar os dois fazendo sexo oral na noite anterior:
-... Óia douto, eu não quis oiá, mai é que foi mai forte minha curiosidade em vê ocêis se pegando cum a boca aqui i acolá um no corpo do otro se engulindo, não consegui me esquece docêis. Hoje aquele home Mateus me bejo bastante, achei baum memo tando assustado com ele.
Rindo pela maneira que Julio falou:
- Ãáái Julio você não existe homem. Bom, sei que ele está encantado por você Julio, nos contou!
- Memo? Cumé que um home como ele que parece de baum estudo gosta de eu?
- Bom estudo sim Julio, ele trabalha comigo!
- Lá no hospitar do douto? O pai que conto ocê te um hospitar!
- Lá mesmo Julio, Mateus é médico como eu sou!
- Queee?! Memo? Credo ele ta maluco gosta de um caipira iguar eu i ele um douto!
- No amor não existe se um é estudado e outro não Julio, por que não estuda?
- Agora que to véio to mais encorajado pra peita o pai e i estuda, sabe, cansei de não sabe nem fala direito cos otro, as veiz tenho vergonha de mim mem!
- Ainda mais se você namorar Mateus vai ter de se esforçar um pouquinho pra aprender a falar corretamente!
- Ara douto, vamu muda de assunto, imagine que um douto ta apaxonado por eu, nuuuuuuuca. To agardecido por me cuida, mai eu num so bicha não, inté procêis. Descurpe as coisa que fiz oiando ocêis dois, que vergonha!
Saiu praticamente correndo da casa de Luiz todo envergonhado:
- Lu, nás devemos vir e conversar mais com ele, que situação difícil para ele, não acha?
- Viremos sim, com certeza Marcelo, agora somos nás que precisamos ir pra casa, te amo!
- Também o amo Lu...
Seguiram para sua casa e Julio por sua vez, deitado em sua cama simples, mas confortável e roupagem branquinha cheirando roupas lavadas, sua mãe muito caprichosa.
Ele não queria, sentia-se apaixonado por Dr. Mateus e ele por Julio.
Sem imaginarem ambos relutando aquele bonito amor!
Mateus tanto estava agoniado que fez uma maluquice, falando consigo mesmo:
- “Mateus, o que fez dando um beijo no rapaz, nem gay ele é, você é doido homem”?!
Sentou-se na cama pensativo e decidiu:
- “Isso mesmo vou lá agora, bato na janela do quarto que ele disse dormir e peço desculpas, não vou me perdoar se não fizer isso agora mesmo”!
Ao se dar conta estava na fazenda do Dr. Luiz.
Entrou a pé para ninguém ouvir, tudo estava escuro na casa do Julio.
Caminhou até a janela do quarto que Julio disse ser seu quarto.
Pensamentos de receio o invadiram:
“Imagine se ele falou brincando e é o quarto do seu pai, estarei ferrado, mas se eu não falar agora, hoje com ele não me perdôo nunca mais”!
Respirou profundamente buscando coragem batendo no vidro da janela uma, duas, três batidinhas.
Aguardou batendo de novo, já se virando para sair desistindo de sua idéia maluca.
Abriu-se a janela ouviu:
- Quem é parado aí u eu atiro!
- Nããão Julio, sou eu... Ãi que loucura, eu o Mateus!
- Que esqueceu por aí douto?
- Nada. Bem, eu quero falar com você Julio!
- Já num disse aquelas coisa lá preu?
- É que... Ãááh meu Deus lá atrás vem alguém!
- Pula aqui pra drento, se o pai te pega ta morto douto i eu tamém!
Sem saída Dr. Mateus saltou, nem lembrava depois ter saltado naquela altura da janela para dentro do quarto de Julio para escapar do pai dele...