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CULINÁRIA: SOBRINHA AO MOLHO BRANCO

CULINÃRIA: SOBRINHA AO MOLHO BRANCO





Desde os 19 anos, ela implicava com ele; malcriada, sendo malvista por ele porque retrucava ao pai e à mãe, e não era repreendida, um dia inventou de enfrentar o tio. Pra que! Levou um esporro medonho, se encolheu mas, por birra, sempre que possível, o encarava. Resultado: novos esporros, e parecia que os dois nunca iam se entender.



Tempo passando, ela se tornou uma mocinha interessante, moreninha mignon cara de anjo inocente, ficou um pouco mais cortês, até carinhosa, com ele, sem muita bronca de parte a parte. Ficaram algum tempo sem contato e quando ele apareceu, a notícia: a anjinha havia dado pro namorado e engravidara. “Fudeu”, pensou ele, e comentou pra muita gente, sempre aos brados, que ela havia escangalhado seu projeto de vida com aquilo; ia ser mãe cedo demais, ia ter de parar os estudos, e, principalmente, ia incomodar os pais que não pensavam ter neto tão cedo, agora que ingressavam numa maturidade tranquila e compensadora depois de muita luta.



Ninguém diz isso de cara aberta, mas para felicidade e alívio geral ela abortou espontaneamente com 4 meses de gestação. Da gatinha tesuda que era, virou um caco, magrela, olho fundo, feiosinha até. Curioso é que, nessa circunstância, sentindo-se meio acuada e mesmo sentindo a hostilidade e a reprovação dele por todo o acontecido, ela começou cada vez mais a se aproximar dele, a ouvir sem brigar que ela havia feito uma bruta cagada, que tinha que se reequilibrar e tomar rumo na vida, que não tinha que pensar que foder escondidinho com o namorado era o que há de bom se não tomasse precauções, como usar camisinha, tomar pílula. Ele, o titio, era bruto, grosseiro, até rude no falar, mas ela se sentia cativada por uma característica dele: a sinceridade, ainda que doesse. E essa sinceridade, que caía sobre ela como uma carga de tabefes, lhe fazia bem: pela primeira vez na vida, alguém lhe dizia o que ela deveria ter ouvido, muito antes, dos pais. Doía? Doía sim, mas era sincero, era encorajador para retomar a vida.



E retomou. Encorpou de novo, lentamente, foi criando bunda, peitinhos salientes, e tinha um novo ar de alegria no rosto. Mesmo continuando com o namorado, voltou ao estudo e ao estudo se dedicou, com o aplauso do titio, a quem ela cada vez mais adorava, por ter lhe dado forças, ainda que à base de sermões e xingamentos, para sair da fossa e tocar a vida pra frente. Claro que ela continuava dando suas trepadinhas constantes com o namorado, mas agora com muita cautela e camisinha pra não bobear. Tudo bem, era o único pau que ela conhecera dentro de si...



(Ainda lembrava... os dois, inexperientes, se agarrando desesperados no apartamento dele, se bolinando mutuamente no trivial, passando dos beijos apaixonados à apalpação dos seus seios – como doíam gostoso! – e ao primeiro contato dela com o pau dele, primeiro com uma mão medrosa por cima da calça jeans e depois ao vivo, se espantando por vê-lo tão duro e sendo estimulada a agarrá-lo e fazer o vaivém da punheta. Ele mamando nos seus peitinhos, dando a ela uma vontade louca de dar pra ele, estava toda melada lá embaixo, a xaninha piscando... até que ele mandou parar a punheta, a pelou todinha e veio por cima, querendo meter, ela com medo de vara, mas, não sabia explicar como, ele havia conseguido se enfiar nela e rasgado seu cabacinho. Uma dorzinha, e pronto, estava dentro! Sentiu-se gloriosa, recheada, adorou quando ele quase imediatamente, depois de um breve vaivém, gozou dentro dela, gemendo muito, e ela pela primeira vez teve a sensação da porra quente golfando em sua bucetinha, ai que divino! E ela gozou também, apertando as coxinhas e sentindo calor e frio, arrepios, tremedeira, uma profunda sensação de vertigem que a derrubou sem força pra nada...)



Um problema: o titio bebia bastante, embora não parecesse se embriagar, e morava sozinho, isso a preocupava; mas, quando tocava no assunto, levava novo esculacho, com ele dizendo que sabia cuidar de si, que ela tomasse cuidado era consigo mesma, especialmente com o que tinha no meio das pernas, e não era de joelho que ele estava falando... Ela tinha de rir, ele era bruto mas engraçado com suas tiradas. Mas ainda enquanto ria, aquelas frases brutas dele lhe davam um calorzinho esquisito, ela pensava: “Puxa, mesmo com toda essa falta de modos, ele zela por mim, se interessa tanto quanto ou mais que meus pais”. Passou a gostar muito do titio, a tentar compreendê-lo, a ser gentil com ele e até defendê-lo quando alguém o queria criticar por causa da bebida, dos rompantes de raiva e xingamento, de sua auto-escolhida vida solitária.



E foi por causa de um bate-boca em casa a respeito do titio, onde ela saiu em sua defesa, xingando que eles sá falavam porque ele não estava ali para se defender atacando, como era seu costume, que assim era fácil falar etc. que ela, zangadíssima, resolveu ir à casa do titio contar tudo e mostrar-se solidária a ele. Lá chegando, estranhou o portão sem cadeado mas foi entrando, chamando por ele, e nada; a porta dos fundos estava aberta e tudo era silêncio, ela foi olhando em cada dependência, achou que ele tivesse dado uma saidinha rápida na vizinhança, quando: surpresa!!! Achou-o no quarto principal, num bafo insuportável de bebida, roncando feito um porco, sá de cuecas, com o pau à mostra, ainda seguro por uma mão, e uma grande mancha escura no lençol. Chegou mais perto, viu que uma gota ainda pendia da cabeça do pau dele (“que grande”, pensou) e sentiu o cheiro forte de porra, que já conhecia pelo namorado. Não precisou nem imaginar, tudo estava evidente: ele tomara um porre e se masturbara até gozar na cama, adormecendo a seguir. Olhou na mesa da cabeceira, ali estava uma revista pornô aberta, havia outra no chão, e viu que por cima das cenas, algumas da pesada, algo estava escrito. Forçou a vista, leu e quase desmaiou: era o nome dela, na letra dele, sobre as fotos das mulheres da revista, repetidas vezes. Congelou por fora, sentiu as entranhas ferverem por dentro, olhou de novo aquele pintão mole (“mas tão grande”) com o pingo de porra pendente, e saiu de fininho, apavorada. Mas ainda teve coragem de deixar um bilhete na geladeira: “Titio, estive aqui te procurando, mas como você tava dormindo resolvi voltar outra hora, tá? Um beijim.”



Dia seguinte, um susto: ele na porta da escola, esperando por ela. Ele deu-lhe um beijo no rosto, a sua moda brusca, e foi logo perguntando: “Cê teve lá em casa ontem? Foi entrando assim assim, sem bater nem chamar? Não tem modos?”. Ela respondeu da maneira mais serena que pôde: “Titio, não se preocupe, eu entrei porque o portão estava destrancado, estranhei, fiquei assustada, chamei, chamei, o senhor não respondeu, aí fiquei preocupada de verdade e fui procurando até que, aliviada, achei o senhor dormindo no quarto. Daí deixei um bilhete e fui embora.”. “E o que mais que você viu, moleca, com eu dormindo?”, retrucou ele. “Ora, eu vi o senhor dormindo, roncando muito, e fui embora”, respondeu ela, com a maior cara de anjo. “E que que você queria lá, hein?”, perguntou ele. “Ora, eu tava chateada com uns rolos, umas broncas, lá em casa e fui conversar com o senhor”. Ele, ainda muito sério (mas sábrio, ao que parecia), fechou a cara e falou numa rajada, ríspido: “Tá. Quando sair daqui vai lá tomar um café comigo. Que hora que tu sai?”. “Quatro e meia, titio”. “Tá bom, te espero às cinco, mas não falha, hein?”. E virou-se de repente e saiu pisando duro, sem esperar resposta.



“Nossa”, pensou ela, “ele deve estar bravo comigo, mas vou lá sim, vou acalmá-lo na base da conversa”. E foi para as aulas. Quatro e meia em ponto, tocou o sinal de saída e ela foi andando, tranquila, até a casa do tio. Achou o portão aberto, entrou e o encontrou na cozinha, emburrado, colocando café, leite, pão e margarina sobre a mesa. Deu-lhe um beijinho no rosto, e ele resmungou: “Toma café, tá servido”. Ela já sentiu, pelo bafão, que ele tinha tomado umas e outras, aparentemente bastante outras, mas se sentou defronte a ele e tomaram o café, que estava bem gostoso. Ele a olhava muito, encarando-a com um ar de desconfiado, e ela se fazia de sonsa, ocupando-se com o café com leite e pão do modo mais natural possível. Mas havia um silêncio pesado, depois que ela tentou uma conversinha boba e ele sá resmungou e bufou, tomando café puro sem mais nada, arrastando os pés no piso e rascando a garganta, ai coisa nojenta!



De repente, sem aviso, ele falou encarando-a diretamente: “Tu teve aqui ontem e eu sei como tu me viu! Não sou bobo! Agora, como tu sempre teve bronca comigo, no mínimo vai sair falando do que viu, né?”. “Mas titio”, tentou ela, “você sá tava dormindo, por isso eu fui embora”. Ele alteou a cabeça, falando: “Pára de te fazer de sonsa que eu te conheço, tu é uma bestinha que sempre criou caso comigo, agora vai sair por aí falando que me achou bêbado, esporrado na cama e com revistinha de putaria espalhada no quarto, né mesmo? Eu sei, tu vai fazer isso que eu sei, porque não gosta de mim...”. Ela arranjou forças nem sabia de onde e respondeu, com a possível serenidade: “Olha, titio, vamos parar com a bobeira, a mentira e o fingimento. Você sabe que eu fui rebelde muito tempo, mas sempre o ouvi, quando me orientava desse seu modo bruto e grosso, e foi por causa dos seus xingamentos e esporros que eu retomei minha vida, porque o senhor era e é o único capaz de dizer na minha cara o que eu precisava e preciso ouvir. Muitas vezes não gostei do que o senhor disse, ou do modo como disse, me senti atingida, ofendida, humilhada, mas no fim sempre vi que o senhor, cavalo como é, procurava era zelar por mim e me orientar. Gosto do senhor por isso, o senhor é a pessoa que eu mais prezo. Eu vim aqui ontem por um dever de lealdade, lhe contar a zorra que deu lá em casa porque tavam falando mal do senhor e eu não gostei, briguei e xinguei em sua defesa. Eu vi tudo o que o senhor falou, sim, quando entrei, mas saí sem alarme nem escândalo, apesar de ter visto também o meu nome escrito naquelas mulheres daquelas revistas. E nunca vou falar pra ninguém o que eu vi, que não sou linguaruda. Você deve ter seus motivos pra fazer isso”.



Ele fechou ainda mais a cara, parecia feito de pedra, bufou, levantou-se e caminhou pela cozinha, sentou-se de novo e ficou olhando para um ponto na parede, enquanto ela desviava o olhar para o chão, buscando se fazer invisível depois daquele seu desabafo. Ouviu uma fungada, se espantou, olhou pra ele e se espantou mais ainda: ele tava chorando em completo silêncio, com as lágrimas rolando soltas e pingando na camisa. Foi horrível ver aquele homem, rústico, desbocado, grosseiro, chorando daquele jeito. Ela não resistiu ao impulso que a tomou, levantou-se, rodeou a mesa e o abraçou por trás, fez-lhe um cafunezinho na cabeça, deu-lhe um beijinho no rosto e falou: “Não sei porque o senhor tá chorando, fico triste com isso, mas chore que eu sei que isso alivia as penas, agora sá saio daqui depois que o senhor estiver bem”. Ele fungou uma, duas, três vezes, e falou com a voz ainda quebrada pelo choro: “Menina, sai daqui e vai embora, me deixa sozinho, que eu sozinho me viro, não atiça a fera que eu tenho por dentro. Sá vou te falar bem claro que eu te quero, faz muito tempo, mas isso é errado, tudo errado. Me deixa aqui e sai enquanto é tempo.” Ela continuou abraçada nas costas dele, quieta, enquanto pensava “é coisa da manguaça que ele tomou hoje de tarde, tá variando”. Ele fungou de novo, respirou fundo e de repente rugiu, numa voz que a assustou: “Não te mandei embora já? Some daqui! Sai, vai, me larga e desaparece! Moleca de merda, me obedece!”



O resultado de uns instantes de silêncio, depois daquela ordem, foi todo o contrário do que ele esperava. Ela não o soltou, fez-lhe mais um cafuné, respirou fundo como ele e falou, bem calma e claramente: “Não sumo, não saio, não vou, não largo, não desapareço nem obedeço. Estou me sentindo muito bem aqui, e aqui não tem fera, tem meu tiozinho que precisa de mim. Eu vou ficar aqui com ele até ver que ele está bem. E fim”. Ele remexeu-se, inquieto, preso pelos braços dela, pelas costas, e bufou: “Olha, menina, não brinca comigo, tu tem namorado – embora seja aquele saco de merda que eu não gosto – e não tem nada que tu possa ganhar aqui, me deixa e te manda antes que eu pare de me controlar e me solte pra fazer o que eu quero, tou te avisando, tu já viu teu nome escrito naquelas fotos das revistas, por aí tu já pode imaginar. Me larga, vai pra casa, vai dar pro teu namorado se quiser, mas me deixa por favor.”



Ela riu, baixinho, mas ele, ouvindo aquele riso, virou-se de repente na cadeira e falou grosso: “Tu tá rindo de que? De mim? De pena de mim? Não preciso disso, já falei pra tu sumir, vai!”. Ela riu, de novo, e disse docemente: “Eu vou ficar aqui com o senhor. Eu não vou embora. Já disse antes, o senhor é a pessoa que eu mais prezo, de quem mais gosto... Sá saio daqui se o senhor me enxotar portão a fora, e isso não vai ficar bem na vizinhança. Se acalme. Diga o que realmente quer, eu faço, pelo senhor eu faço qualquer coisa, o senhor não me assusta com essa fala forte, mais parece um menino birrento.”



Ele ficou um tempo em silêncio, virado pra ela na cadeira, ela de pé, pequenininha, com os braços ainda nos ombros dele, os olhos negros muito firmes, e rosnou: “Tu tá querendo, agora eu sei que tu tá mesmo querendo, mas não sabe bem o que vai achar, tu ainda tem tempo de te arrepender, pensa bem, porque depois da tua resposta não vai ter volta, olha lá”. Ela se manteve como estava, simplesmente olhou fundo para ele, de novo, e disse com toda a simplicidade: “Seja o que for, eu quero, porque tenho certeza de que o senhor não vai me maltratar”.



Ele se transformou imediatamente, pareceu crescer, mesmo sentado. Segurou-a pelos quadris com aquelas suas mãozonas enormes, o que lhe deu um amolecimento e um calor instantâneos, e, olhando bem fundo nos olhos dela, avaliando-a, rosnou de novo, com um bafão de cachaça: “Ah, cê diz que quer, é? Eu te dei todas as chances de escapar, te enxotei daqui, tu não foi. Agora, então, tu guenta o rojão porque vai ter, eu te avisei”. E se agarrou nela, levantou-a do chão e a sentou em seu colo, de costas para ele, metendo as mãos por baixo dos seus braços e segurando seus peitinhos com muita força. Ela se assustou mais com a reação do seu práprio corpo do que com o gesto dele. Aquelas mãos enormes, brutas, nos seus peitos, apertando, acenderam um fogo nela, lá embaixo, e no colo dele ela sentia a pressão do seu pau (“tão grande”) contra a bundinha, muito duro. “Ai, meu deus, em que é que eu fui me meter?”, pensou, enquanto um enorme calor a alagava e ele a beijava na nuca, ia lambendo o seu pescoço até chegar na orelha e meter-lhe a língua lá dentro, causando-lhe calafrios incontroláveis e fazendo-a sentir sua calcinha molhando, como se fizesse xixi.



Ele lhe disse, brusco: “Levanta sá um pouquinho”, ela obedeceu, e ele abriu a braguilha da calça, comandando logo: “Senta”. Quando ela estava sentando, ele arregaçou a sainha jeans dela e ela sentiu, agora com algum medo, o pau dele xeretando sua calcinha no meio de suas pernas, fazendo pressão, bombando, ele respirando muito forte, uma mão dele também mexendo na calcinha (agora toda molhadinha, ensopada), afastando-a para um lado e metendo um dedo na sua racha, ai que bom, foi se abrindo e acolhendo aquele dedão grosso, ai que bom... Ele meteu o dedo todo, ela suspirou e gemeu, se abrindo mais, e o escutou sussurrar: “Que bom que tu já tá furada, moleca, assim não me compromete. Eu te avisei que ia ter, e vai ter. Abre essas pernas, vai”. Ela se abriu mais, ele meteu mais um dedo, ela teve um arquejo, nunca tinha tido dois dedos grossos, enormes, dentro da xaninha, aquilo era mais do que o peruzim do namorado, e a sensação era maravilhosa, ele a explorando com os dedos, tão ativos, já era como se trepasse. Sentia um calor esplêndido, a xoxotinha gotejando, lubrificando aqueles dedos abençoados que entravam e saíam deixando-a tonta...



Mas de repente os dedos saíram, deixando-lhe um vazio momentâneo e uma sensação de tristeza, logo esquecida quando ele, com as duas mãos nas suas coxas, a arregaçou, abrindo bem sua bucinha e ali acomodando a chapeleta do pau, que começou a empurrar devagarinho... Aiii, que coisa louca aquilo, seu titio querido metendo a cabeça do pau nela, bem devagar, lentinho! Não guentava mais o tesão, tava toda encharcada, sentia o cacete tentando entrar, abrindo caminho, e se decidiu: ia dar sim, claro que ia dar, queria isso, queria aquele peru desde que o vira mole, com um pingo de porra na ponta, e vira nas revistas dele que era ela sá quem ele queria.



O pau dele cabeceando na portinha, ela se levantou sá um pouquinho, meteu a mão nele e o acomodou, e ao se sentar de novo o sentiu entrando, com um calafrio imenso: que piroca enorme, meu deus! Parecia que nunca ia terminar, ela gemia muito ao ser assim invadida, mas cada vez mais, a cada instante, se sentia plena, repleta, enfim uma mulher recebendo um pau de respeito e o acolhendo todo! Quando o titio acabou de entrar, ela se sentia atolada, sem coragem de se mexer com aquilo tudo dentro, estremecimentos a percorriam desde a xota até a cabeça, as mãos dele de novo nos seus peitos, pressionando, ele bufando baixinho: “Viu? Isso é tora, não é aquele pauzinho de salão do teu namorado... Isso é que mulher merece!”. Ela, ofegando, disse: “Sim, titio, isso é tora mesmo, estou quase sem ar, mas que delícia, tou satisfeita...”. “Satisfeita?”, riu ele, “tu não sabe de nada, furadinha, agora é que é a função!”. E a dobrou pra frente, segurando-a firme, tirou um pouquinho, meteu, tirou mais um pouquinho, meteu de novo, e assim foi fazendo, enquanto ela arquejava, gemia, até que tirou tudo e ela reclamou: “Aiii, bota de novo, enfia tudo, vai!”. E ele obedeceu, enfiando-se nela de um tranco sá, no que surgiu o grito: “Ahhhh titio, me fode toda, não tira mais não, mete fundo, ahhhh, que pirocão gostoso, eu quero é tudo, mete, mete, mete por favor!”



E não aguentou: sentou-se naquele pauzão, começou a subir e descer, sentindo a entrada do cacete nas suas entranhas como uma glária, a saída como uma ausência. O titio resfolegava e gemia, não falava mais, era sá pica e pica na sobrinhazinha que, pensava, tinha uma buceta e tanto praquele pau e o acolhia naturalmente... Tão pequenininha e tão disposta, ninguém diria que socava um pau daquele jeito dentro de si, sem reclamar, gemendo de gozo...



“Uuuuhhh, eu vou gozar, aaaaahhhhh!”, avisou ela, subindo e descendo no cacete, tremendo toda, sentindo frio e calor ao mesmo tempo com aquela vara bombando fundo. Ele nem respondeu: quando a ouviu uivar de gozo, descarregou-lhe uma esporrada monstra, sá tendo forças pra gemer enquanto nela se esvaziava, não sá de porra, mas de desejo reprimido por tanto tempo. “Ah, menina, quanto te esperei, quantas punhetas por ti, e agora tá tudo certo, tou com o pau na tua buceta, tu gozou gostoso, te enchi de leite e tu tá aí ofegando que nem cadela com sede, apertando meu pau com essa abençoada bucetinha...”, pensava.



Ela pareceu acordar de um sonho, um delírio, ainda sentada no colo dele, pau dentro (não queria que ele saísse), sentindo a porra a escorrer por suas coxas, suspirou: “Ai, titio, tou completa, isso foi demais!”. “Melhor que o teu namorado?”, perguntou ele. “Melhor? Perto disto, aquele coitado é um bosta, não quero mais dar pra ele”, ela respondeu. Houve um largo silêncio. Depois ele falou, de novo bruto: “Olha, todo mundo sabe que tu deu e ainda dá pra ele, faz cara feia mas já aceita porque tu até embarrigou dele, então ele tá meio preso a compromisso contigo, tipo “comeu, comeu, agora vai ter que continuar comendo e não pode sair fora”, daí tu continua com ele, dá de vez em quando e finge que gosta”. Ela, no mesmo momento, ainda atolada nele, se revoltou: “Mas eu sá quero o senhor, titio! Pra que fingir com aquele bobalhão?”



E ele, do alto de sua sapiência e ainda com o peru meio mole dentro dela, sentenciou: “Pra fazer de conta que tá tudo bem, dentro do que se espera, e aí, toda vez que der chance, tu vem ver como o titio está e o titio te espera pra mais, isso foi sá o começo, se tu quiser sempre vai ter, pra ti, molho branco... de porra!”