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P.C.P.B. (PARTE 7)

Aquela notícia de pegou de surpresa. Levantei a cabeça do travesseiro de uma sá vez, com ar de incredulidade.

- Como é que é?

- Você não quer mais saber?

- Claro que sim... mas... o que é então?

- Vou te contar a histária... enquanto isso, pega um pouquinho na minha rola.

Pedido virou ordem, e ele continuou:

- Desde que eu casei sempre tive problemas com a sua tia. A gente nunca teve uma vida sexual muito frequente. Ela casou virgem e eu...

Ele olhou pro pau, que já endurecia, e foi desnecessário terminar a frase.

- Quando ela viu ficou apavorada e evitava sempre que podia. Eu sempre fui muito tarado, mas antes disso sá tinha transado com putas... ela foi minha primeira namorada. Acabou que a gente mal transava e eu cheio de tesão... ela me evitando, dizia que doía, inventou um monte de besteiras... Depois que o teu primo nasceu então piorou mais ainda. Eu acabei pirando também e toda mulher que eu arranjava eu achava que ela não ia querer. Ficava nessa e acabava brochando. Tinha mulher que até topava, mas eu não conseguia.

- E aí?

- Bom... tinha uma cara do clube que sempre me olhava muito. Nunca tinha pensado em transar com homem, mas um dia eu resolvi descobrir o que ele queria. Fui tomar banho bem depois da maioria e acabei ficando sozinho no chuveiro com ele lá.

- E ele te atacou?

- Não... ficou na dele, olhando de rabo de olho. Aquilo me excitou, não sei porque. Quando ele via que eu estava olhando pra ele, ele disfarçava, mas depois tornava a olhar pra mim. Fiz isso umas 3 vezes... até que ele resolveu chegar perto e segurou na minha rola. Fiquei nervoso pra caralho, não sabia onde enfiar a cara nessa hora. Fiquei com medo de alguém entrar e ver... mas o meu pau ficou durão na hora! Aí ele perguntou se podia chupar e eu disse que não. Saí do banheiro meio atordoado e fiquei dias e

mais dias pensando naquilo.

- Ué? Não transou com ele?

- Não... calma... encontrei ele de novo no shopping, um dia que vim ao Rio comprar presente de aniversário pra sua tia. Ele veio falar comigo, perguntou se eu era do clube, se eu era casado... a gente conversou e ele perguntou se eu gostava de transar com homem. Falei pra ele que nunca tive vontade e ele me perguntou por que. Aí eu acabei explicando pra ele sobre o meu casamento, que eu achava que não ia conseguir mais meter. Ele disse que conhecia muita gente que daria tudo pra transar comigo.

- Hummmmm... e aí?

- Aí eu não acreditei muito né, mas deixei pra lá. Ele ficou insistindo pra gente ir pra um motel, que ele ia me fazer gozar gostoso, que ia fazer um monte de coisas e aí eu senti meu pau ficar duro de novo. Ele viu e...

- Ele viu?

- Ele notou. Eu tentei esconder mas ele viu. Ficou me incentivando, me falando um monte de coisas e aí eu acabei indo.

- E aí?

- Aí que ele chupou muito o meu pau. Ficou um tempo enorme sá chupando. Chupou o saco, a cabeça, meu peito, minha barriga, lambeu tudo. E eu de pau durão. Aí ele montou em cima de mim e sentou no meu pau. Foi foda... gostoso demais. Eu gozei em menos de 2 minutos e ele ficou puto!

- Por que?

- Porque eu estava sem camisinha! Ele tava sá brincando e eu acabei gozando.

- Ih...

- Fiquei apavorado quando me dei conta, achando que tinha pego alguma doença... aí ele tirou do bolso um teste de Aids

negativo, mas ficou preocupado por minha causa.

- Mas o senhor não transava com ninguém!

- Eu falei pra ele, mas mesmo assim ele ficou grilado. Ele acabou me assustando um pouco e depois quis se redimir. Disse que confiava em mim e me deu de novo.

- De camisinha?

- Não... eu já tinha gozado sem camisinha! Do que adiantava?

- Ah... sei lá.

- Então... achei ele gente boa, discreto... a gente acabou ficando amigo.

- Ele mora lá perto?

- Tem uma casa lá, mas mora aqui no Rio.

- Qual o nome dele?

- Carlos. É o Carlinhos.

- Que Carlinhos?

- Você não chegou a conhecer? Ele vai la em casa de vez em quando jogar.

- Ah... é ele?

- É.

- Nossa... e aí?

- Com o tempo eu fui me soltando mais e ele resolveu me apresentar alguns amigos. O Valdir, o Lula e o Zé. A gente chegou a transar, mas eu não sabia que eram do grupo.

- Que grupo?

- Do P.C.P.B.

- Ah... e que grupo é esse?

- Tá curioso, né...

- Conta logo, tio!

- Sá se você der uma chupadinha... olha como tá dura, sá de lembrar.

- Lembrar de que?

- Vai... chupa um pouquinho.

Chupei e realmente ele estava com muito tesão. Parece que relembrar os fatos o fazia ficar bem excitado. Mais curioso do que antes, me apressei a voltar pros braços dele e ouvir o restante da histária.

- Vai... conta.

- Então. Eu transei com o Zequinha algumas vezes, depois transei com o Lula... Foi quando eles me chamaram pra entrar no grupo.

- E aí?

- Aí que eu nem sabia que grupo era... ele me disseram que era um grupo de pessoas que transava sem camisinha, entre si, mas todo mês faziam teste de Aids.

- Como assim?

- Você entra no grupo e assume o compromisso de que não vai transar com mais ninguém de fora.

- Nem de camisinha?

- Nem de camisinha.

- E quantas pessoas tem esse grupo?

- Bastante... e todo mundo transa sem camisinha.

- O sr. transou comigo e eu não sou do grupo!

- Mas você era virgem e sá transou com gente do grupo. Não é?

- É.

- Então!

- E depois?

- Aí eu entrei no grupo.

- E como é que é esse grupo? Vocês se reúnem, se falam?

- Pra entrar você tem que ser aprovado no teste.

- Que teste?

- Segredo. Não posso contar.

- Ah... conta!

- Não posso.

- Eu quero ser do grupo... me conta tio!

- Quer ser?

- Quero.

- Tem certeza?

- Tenho. Tem muito coroa no grupo?

- Muitos.

- Então eu quero.

- Não gosta de garotos novinhos não?

- Não... sá coroa.

- Por que?

- Sei lá...

- Gosta de vara de coroa né... então chupa mais um pouquinho.

- Fala logo o que é, tio.

- O que?

- O tal P.C.P.B.

- Ah! É o grupo?

- É o nome do grupo!

- E o que significa?

- Esse é o teste. Sá pode entrar quem descobrir.

- E se não descobrir...

- Todo mundo descobre!

- Ah é? E como faço pra descobrir.

- Amanhã.

- Hein?

- Amanhã depois do colégio... agora vem... senta aqui.



Eu tinha prova no dia seguinte, e como já não bastasse a bela foda que meu tio tinha me dado, como poderia me concentrar em qualquer outra coisa que não fosse descobrir o que significava a tal sigla? Passei as horas tentando desvendar o mistério, com o caderno de Histária na mão. Disse pra minha mãe que no dia seguinte ia pra casa de um amigo estudar, depois do colégio.

No dia seguinte tudo o que eu queria era que a manhã terminasse logo. Fiz a prova sem atenção, sem vontade, excitado demais pra lembrar que eu poderia ficar reprovado se não levasse aquilo a sério! Mas eu tinha outra prova pela frente... meu tio me mostraria o caminho. Eu enfim saberia o que fazia daqueles homens pessoas tão felizes. Não eram sá as cartas, o buraquinho e a cerveja. Era muito mais do que isso.



Na saída vi meu tio com o carro parado em frente ao portão. Sorri e entrei no carro. Não sabia qual era o destino, mas sabia que seria uma experiência incrível. Não sabia exatamente o que me aguardava, mas eu queria.

Meu tio dirigiu até o mesmo prédio do dia anterior e subimos até o mesmo apartamento. Entramos e tive a impressão de que teríamos uma tarde ainda mais quente do que a anterior. Meu tio já estava excitado mas estranhamente não me deixou chegar perto, muito menos tocar nele. Me levou até o quarto, que estava arrumado, com um lençol lindo cobrindo a cama. As cortinas já estavam fechadas. Notei um quadro pendurado na parede, em um lugar que estava vazio na tarde anterior. Me aproximei e vi o escudo com as letras P.C.P.B impressas. Quando me virei para questionar meu tio, vi a porta do quarto se fechar e o barulho da chave trancando-me do lado de dentro.



Sem entender, comecei a chamar pelo meu tio, que do lado de fora se limitou a dar as primeiras instruções.

- Felipe. Primeiro você tem que manter a calma. Você tem 19 minutos pra descobrir o significado da sigla.

- Tio!!! Tio!!!



(CONTINUA...)