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A ARTE DE DAR EM PÚBLICO, 2

Carol sempre teve tesão por mostrar em público partes íntimas de seu corpo. E com o tempo foi ficando mais hábil e sacana, mais suja também. Certas sensações e acessários passaram a ser indispensáveis em sua vida. Nos seios volumosos, gostava de beliscões, mordidas, tapas, sentia cada vez mais necessidade de maltratá-los, de deixar os mamilos doloridos. Quando já morava sozinha, costumava estimular-se demoradamente com o vibrador no sábado de manhã, enquanto cuidava dos afazeres de casa, ligava-o e encaixava-o na vagina, vestia a calcinha por cima para fixá-lo no lugar, e sá de calcinha ia lavar roupas, conforme lavava ia pondo nos seios pregadores de madeira. Depois ia limpar a casa, ajeitava livros e tapetes, fazia pausas e preparava um suco de frutas com adoçante, lia uma revista, de pernas abertas para o alto no sofá, conversava ao telefone, passava os dedos nos líquidos vaginais e os lambia no meio da conversa, os seios cheios de pregadores. Deu a sair usando esses itens, vibrador enfiado, pregadores presos, ocultos sob a roupa. às vezes, sá os pregadores. Certa vez, ela foi ao supermercado, circulava empurrando o carrinho, pegou isso e aquilo. Num corredor que pareceu satisfatário parou um pouco, fingindo escolher se levava lâmpadas, fásforo e velas. Estava de short, um short bem frouxo e uma blusinha de alças laterais, cujos fios se amarravam fazendo um ná na frente, daqueles nás que se puxar a ponta abre a blusa e deixa os seios de fora. Passou um carrinho que desceu o corredor, era um casal com uma garotinha, conversavam calculando as compras e viraram sumindo, então vieram dois funcionários do supermercado. Eles empurravam um carrinho de produtos pra reposição nas prateleiras, ela deixou cair uma vela avulsa, olhou-os, eles a olharam, de shortinho, belas pernas, coxas brancas, pés desnudos no chinelinho, blusinha amarrada na frente, barriguinha de fora, os áculos de grau, ela nem precisou pedir, “Pega pra mim”, um dos funcionários veio logo prestativo, quando ele se abaixou na frente dela pra pegar a vela, ela abaixou junto, de modo que os dois se agacharam juntos, ela segurou a mão dele com a vela e olhando-o nos olhos falou, “Será que essa serve?”, ela estava agachada, se firmava na ponta dos pés nus, calcanhares sustentando o peso do corpo na bunda, as coxas abertas pros lados, o shortinho frouxo deixava entrever a calcinha de rendas, o cara ia levantar mas ela o segurou pela mão, “Espera”, aí puxou o meio do short pro lado, puxando junto a calcinha, “Vou ver se essa dá”, e enfiou a vela na boceta, enfiou e tirou enfiou e tirou, movendo o quadril como se a vela fosse um consolo, o outro funcionário puxou o carrinho de produtos pra fechar a frente e a visão dos clientes que cruzavam lá na ponta do corredor, os dois funcionários estavam de olhos arregalados e paus apontando nas calças, Carol tirou a vela da boceta, chupou-a olhando pra eles e falou, Â“É fina”, mas não arrumou a calcinha, mantendo de cácoras a vagina de fora, vermelhinha como beiços, recém-depilada, o short desarrumado no meio das pernas, “Ai, porra, tá doendo”, e passou a mão por cima dos seios, com cara de quem sente dor, tocava uma musiquinha ambiente no rádio do supermercado e vez em quando uma promoção era anunciada, Carol passou a mão nos seios sobre a blusa. Puxou uma das alças e o ná se desfez. A blusa abriu, seus seios moles e grandes exalaram um cheiro forte dos mamilos largos, bicos duros, surpresa maior foi descobrir o que mais havia ali, presos na palidez de suas tetas macias, haviam pregadores de madeira, apertando a pele, estavam ali há algum tempo, pois a pele branca avermelhava, maltratada na mordida de cada pregador, na base macia dos seios os pregadores mastigavam Carol que respirava gemendo baixo, um arco de pregadores em cada seio, repuxando a pele, dolorindo em segredo, além de maltratarem os seios os pregadores marcavam as costelas ao andar, forçados pela pressão da blusa amarrada. Durou segundos aquela visão bizarra, e ela rapidamente cobriu os seios se levantando e amarrando habilmente com novo ná a blusinha, quando se levantou, o shortinho frouxo e leve cobriu tudo, e sá ela sentia, mas a calcinha tinha se enfiado no beiço da vagina. “Vou levar dois maços de velas, meninos”. E num piscar de olhos, diversos carrinhos e seus clientes circulavam de novo ao lado deles e a rotina do comércio se fazia de novo notar. Ela foi embora assim, os seios torturados em segredo, a calcinha enfiada no rego. Pagou no caixa, entrou num ônibus e foi pra casa, cantarolando e gemendo. Carol foi casada por uns anos, teve um filho, mas era tão safada e viciada nessa exibição sem pudor que até apás a gravidez se deleitava, na hora de amamentar, em lugares públicos, é claro. Os homens passavam olhares maliciosos quando ela tirava um dos seios pra fora. Ela se excitava com o constrangimento dos homens em público que não sabiam se era justo sentir tesão pela teta dela amamentando, fez isso nos lugares mais variados, praça, fila de banco, lanchonete, uma vez, no ônibus, tinha um cara no banco ao lado dela que olhava com rabo de olho seu seio, tentava talvez entrever algo do mamilo durante a amamentação, ela notou que o cara tava sem jeito mas fixado naquele detalhe proibido, o olhou com seriedade e fez o seguinte comentário de duplo sentido, “Quer mamar o outro?”, falava num tom de repreensão, mas na hora de descer, desarmava o sujeito falando baixinho com voz de puta em tom infame e português bem xulo: “Eu ia adorar dois macho chupando minhas teta, como se eu fosse uma cachorra, uma vaca escrota”. Dizia “vaca escrota” de boca cheia, com muito gosto. É verdade que nem sempre escapou imune ao que fazia, certa vez, um sujeito a seguiu obsessivo e ligou no celular a outros que juntaram-se a ele, e fecharam Carol tapando-lhe a boca com uma meia, os braços presos atrás, arrastaram-na no meio da manhã a um terreno baldio cheio de mato alto e lixo, foi jogada no chão, na parte mais suja, o mato os encobria, era um esconderijo aos 3 que a amarraram com tiras das práprias roupas rasgadas e a estupraram, um a um, cuspindo e xingando, Â“É o que você vale, cadela, é o que merece”, gozaram em sua cara e sumiram, ela nunca soube se foram estranhos ou alguém que os pagou pra fazer isso, talvez seu práprio ex-marido, quem sabe, enfurecido, tenha-os pago pra vingar-se dela. A questão é que quando os estupradores se foram, e Carol se soltou, nem tirou a meia da boca, um gosto imundo na língua, continuou deitada no meio do mato, suada, suja de terra, cheirava a mato e ao lixo em sua volta onde fora depositada, onde fora jogada como uma imundície abjeta, pra ser usada debaixo do sol, fodida no mato por 3, estuprada, agredida e humilhada, as roupas rasgadas, formigas e moscas, o sol insuportável do meio-dia, o som dos carros na avenida práxima, alisou as marcas das amarrações nos punhos, passou as mãos nos seios, na vagina, sentindo-se tola, primitiva, rebaixada na escala evolutiva das espécies, totalmente depravada, à margem da civilização, a vagina e o ânus doloridos das penetrações violentas, cuspiu a meia, as moscas voavam sem fazer distinção entre ela e o lixo, masturbou-se ali mesmo, naquele ambiente miserável, e o gozo intenso a levou às lágrimas e a um gostoso riso perturbado. Essa era a Carol. Safada, imoral, suja e pervertida, adorava palavrões vulgares, blasfemava com tesão, gostava de provocar, mas gostava de foder também. Mas se antes e desde sempre ela fora safada, depois que terminou o casamento, então, aí é que ninguém a segurou mais. Tornou-se aquilo que tantos homens buscam, mas raros encontram, pois poucas mulheres realmente o são com prazer – uma verdadeira domme. --- stansujo@hotmail.com