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EU, ELA E OS LUTADORES DE JIU-JITSU

Era um domingo, e estávamos muito acesos, principalmente eu. Rodávamos de carro, quando pedi para minha mulher ligar para o Flávio, um amigo nosso que adora uma farra. Ligamos e ele estava na casa de outro amigo, instrutor de Jiu-Jitsu.

Chegamos lá, e fomos muito bem recebidos. Nos fundos da casa, rolava uma reunião de lutadores, cada um maior que o outro. Ao todo, eram seis homens fortes, másculos. E sá minha esposa de mulher. Ficamos bebericando, jogando conversa fora. Minha mulher, já meio tontinha, acabou sentando de frente para a macharada.

Eu ficava mais afastado, e a toda hora arrumava uma desculpa para ir ao banheiro, pegar alguma coisa no carro...aquela situação: ela, de mini-saia, com uma minúscula calcinha brance, de pernas cruzadas, ali, no meio de seis lutadores, era paradisíaca, um idílio mesmo. Quando voltava, dava um jeito de mandar um sinal para que ela, relaxasse mais as pernas e permitisse uma visão maior de suas pernas.

Os lutadores também percebiam aquela situação no ar, mas se continham. E se derramavam em gentilezas. O copo de cerveja de minha mulher nunca chegava ao final, sempre aparecia um muito gentil, para enchê-lo novamente.

O papo rolou, e não poderia deixar de ser, para o esporte preferido deles ali: jiu-jitsu. Aproveitei a deixa e sugeri a ela que fosse praticar, experimentar. Ela e o lutador, dona da casa, também tinha uma academia, começaram a conversar mais animadamente sobre o assunto, inclusive marcando uma aula experimental.

Alguns lutadores foram saindo, pois tinham marcado uma balada e fomos ficando sozinhos. Eu, ela, Flávio e o dono da casa e da academia. O papo ia esquentando e minha mulher ficando mais solta, sempre que podia dava um jeito de tocar no cara. Ficou tarde, e tivemos que ir embora. Os domingos tem esse problema.

Minha mulher, excitadíssima marcou a aula para o outro dia...mas não apareceu.

Uma pena.