Aviso: Alteramos a página inicial para mostrar os novos contos que foram aprovados, não deixe de enviar seu conto.

DE REPENTE...

Teria sido um final de semana como qualquer outro. O sábado estava ensolarado daqueles convidativos que fica impossível não pensar em ir para a praia como é típico aqui no Rio. E foi o que fiz.Vesti meu short e parti. Na volta, já bastante queimado com o sol forte, esperiei o ônibus que chegou bastante cheio. Entrei e consegui sentar no último banco em frente â roleta. Várias pessoas entraram e ficou impossível conseguir passar a roleta. O ônibus estava lotado. Nisso entra um homem de uns 24 anos sem camisa e somente de sunga mas fica sem poder passar pois já não havia espaço para se movimentar dentro do ônibus. Ele parou em frente ao meu banco de pé pois não havia outro lugar vago. Já havia sentido atração por alguns homens em outras ocasiões mas nunca havia tido uma relação física propriamente dita. Procurava olhar para janela mas a imagem de um cara quase nú na minha frente me tirava a concentração. Disfarçei a ereção que eu estava tendo e coloquei a mão em cima do meu membro que teimava em fazer um volume constrangedor. Ao mesmo tempo que o meu coração batia bastante acelerado e eu não podia deixar de vislumbrar entre olhadas discretas aquela sunga vermelha e uma silhueta perfeita com alguns pelos no peito, me recusando a aceitar que estivesse tão interessado por outro homem e ao mesmo tempo bastante tremendamente excitado. E isso me deixava muito contrariado. Sem dúvida que procurei disfarçar de todas as formas aquela súbita sedução que fazia meu corpo ficar quase mole.

O ônibus iria entrar num tunel e logo apás seria a minha parada então me levantei e forcei passagem mesmo não tendo muito espaço. Mais a frente do ônibus não estava tão cheio. Fui pedindo licensa e parei na metade do corredor. O ônibus entrou no túnel e tudo ficou bastante escuro. Foi quando sinto um braço tocar o meu braço. Olhei para o lado e era o homem que tinha tanto me desconcertado. Normalmente eu teria tirado o braço daquele contato mas não conguia dizer se aquilo poderia ser somente uma coincidência de um ônibus cheio ou se havia um outro sentido por parte dele. Não houve sequer troca de olhares. Ele pediu licença e apertadamente passou por mim roçando sua sunga nas minhas nádegas. Senti seu membro e aquilo quase me deixou sem ação. Meu coração parecia que ia pular pela boca. Isso durou alguns segundos e ele passou e se dirigiu para a saída.Fiquei desnorteado. O ônibus parou no ponto e também alcancei a saída apesar de todo aperto. Desci os degraus e para minha súbita surpresa ele estava parado encostado a estação do ponto de ônibus. Foi a primeira vez então que trocamos olhares e que seus olhos estavam fixos em mim. Não tinha a menor experiência em cantar outro homem e tinha absoluta certeza que se a iniciativa não partisse dele eu teria seguido em frente para casa. Ele tinha a pele bem branca e o corpo bem desenhado por musculos trabalhados por musculação apesar de não ser bombado. Eu tinha um pouco menos idade que ele, 19 anos, e também com porte atlético pois praticava natação. Ele, então, fez um sinal indicativo de cumprimento com a cabeça e eu retriui da mesma forma.

Ainda não tinha certeza se alguma coisa iria rolar pois eu estava bastante inseguro de ser abordado por um desconhecido e apesar de não demonstrar meu interesse, o meu membro parecia que iria pular dos shorts, O meu tesão falou mais alto.

Beleza, falou ele.

Beleza, retribui quase sorrindo mas com um pé atrás. Não queria dar muita bandeira.

Praia boa, olhou para os meus ombros notando o quanto vermelho eu estava, e continuou, mas tem que usar filtro solar.

Sorri de vez concordando que eu parecia um camarão escaldado.

Ele então foi direto ao ponto: você curte? Na lata sem maiores delongas.