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ANDRE DO ESTACIONAMENTO - PARTE 5

Depois do ocorrido

Fomos para a cozinha nos sentamos e fiquei ali parado, num misto de vergonha e arrependimento olhando para o rosto de André. Seu olhar era não sá de quem não acreditava no que tinha acontecido como também de seus olhos corriam algumas lágrimas.

Aproximei-me dei um forte abraço nele e falei ao seu ouvido – Calma amor, sá mais um pouco e tudo isso vai passar, importante é de livrarmos desta enrascada toda com seu primo, família e etc...

Ele com a voz embargada me respondeu – Precisava tudo isso, você tinha que transar daquela forma que vi, sentido muito tesão com ele?

- Claro amor, não vou negar que senti muito prazer em transar com o Thiago, que ele me levou ao delírio e tudo, ele é muito tesudo não pude me controlar, porém meu amor é você.

André sorriu me abraçou e disse obrigado, apesar de continuar com seu olhar muito entristecido.

Ficamos por um momento e silêncio que logo foi interrompido por um questionamento de André

- Será que o fato dele ter te comido será suficiente para não falar nada pra ninguém que nás temos um caso?

Pensei bem no que André perguntou e conclui – Pode ser que não viu, ele é capaz de se achar hétero como a maioria dos caras que fazem o papel de ativo e ainda comentar do nosso caso com sua família toda e dizer que ele sá comeu e que você ele achava que comia e dava.

Vamos tentar fazer com que ele seja passivo também.

- Mas como, pergunto André?

Sei que ele curtiu muito me comer, falou isso durante a transa e pela quantidade que gosou de porra deve ter gostado tanto que duvido que ele não queira de novo. Então vamos dar um porre nele de vodka e eu canto ele de novo, quando estivermos transando eu fico na posição de franguinho, ai você vem por trás e começa a lamber o cuzinho dele que ele acaba não resistindo e você mete a rola, se resistir a gente pensa algo na hora.

Thiago saiu do banho sá enrolado numa toalha e com uma cara de safado estampada. Ficou rindo e já falou para o André – Porra mor tesão esse seu namorado, nunca tinha metido tão gostoso assim o cara é massa, mas me diz uma coisa. Já que vocês são namorados, ele te comeu também?

André ficou com raiva e respondeu na lata – Já dei pra ele sim, porque você também quer experimentar a rola do Paulo?

- Que nada disse Thiago, eu sou espada sá comi o cara e não dou meu rabinho não.

Olhei pro André e ele pra mim e concluímos nos olhares que a gente tinha razão, o cara ainda se achava macho por fazer sá o papel de ativo.

Sendo assim, tínhamos que colocar o plano em ação.

Sentamos a mesa, o André pegou umas azeitonas na geladeira, peguei a garrafa de vodka e fui logo dizendo – Esse papo não vai levar a nada, o que aconteceu já foi, vamos beber um pouco e falar de outras coisas.

Coloquei em três copos doses generosas, uma pedra de gelo e uma rodela de limão em cada um e perguntei ao Thiago:

- E aí meu, de que lugar você é no Ceará, Fortaleza também, pretende ficar quanto tempo aqui em São Paulo?

Thiago disse que nasceu e foi criado em Fortaleza, que conhecia a cidade toda, as baladas, praias e tal, fazendo sempre questão de frisar que pegava sempre uma menina aqui e ali, contava as coisas como que para deixar bem claro que era hétero.

Porém, eu dava linha no papo e aproveitava para não deixar seu copo nunca vazio.

Lá pelas tantas, Thiago já falava com a língua toda enrolada, ria muito e vez ou outra olhava pra mim, dava um sorriso sacana e passava a mão na pica por sobre a toalha.

André bebia também e já não mostrava mais aquele olhar de tristeza que vinha apresentando desde que me viu transando com o primo.

O clima cada vez esquentava mais, senti que era o momento de atacar e elogiando a beleza do rosto e o corpo lindo de Thiago e fui aos poucos me aproximando e sem que ele se desse conta já passava de leve minha mão direita em sua coxa e alisava bem de leve.

Quando me dou conta Thiago já estava completamente embriagado e seu pau duro por debaixo da toalha já parecia uma lona de circo com o mastro no meio levantando.

Thiago não parava de falar, bem típico de quem já estava tomado pela bebida. Aproveitei o momento e dos carinhos nas coxas segurei a toalha que o envolvia e puxei de uma vez, deixando a mostra aquela pica linda e dura que nem ferro apontando para cima.



continua...

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