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DESPEDIDA DE SOLTEIRO (PARTE I)

Fui convidado para uma festa de despedida de solteiro de um amigo que era muito criativo e no convite que recebi descrevia: todos os convidados deverão comparecer fantasiados de mulher. Eu já era separado de um casamento de 19 anos que não deu certo por problemas de incompatibilidade em vários sentidos e até fiquei feliz, pois, queria soltar mais a fêmea que existia dentro de mim. Em casa já usava roupinhas de mulher o tempo todo incrementando cada dia mais comprando roupas e assessários femininos: brincos, pulseirinhas, colares tiaras e enfeites. Sem contar as peças de roupas que sempre comprava quando passava numa vitrine e me encantava com alguma peça: vestidinhos, mini saias, camisolas, baby dolls e uma enormidade de calcinhas em modelos e cores diferentes. Maquiagens e saltos altos não podiam faltar e eu já tinha de tudo quando recebi aquele convite maluco. Um amigo em comum recebeu o mesmo convite e no dia seguinte me ligou para conversar a respeito da festa e combinamos ir juntos naquela noite. Na tarde da festa eu fui pra casa mais cedo que o normal e me preparar com esmero por que afinal das contas haveria um concurso e aquele que estivesse mais fêmea, levaria para casa um litro de wisk importado 19 anos. Eu então escolhi um vestido cinturado bege claro com flores estampadas brancas e frente única deixando as costas nuas com um fecho atrás do pescoço e outro na cintura atrás também. Meias 78, sapato branco de saltos altos e uma calcinha que vestiu muito bem e não marcava no vestido que ia até pouco acima dos joelhos e era um pouco rodado. Um par de brincos de argolas douradas, corrente dourada com um pingente, pulseirinhas delicadas e até um relágio feminino pequeno. Nos cabelos que uso comprido há tempos, prendi nas laterais deixando uma leve franginha que resolvi cortar naquele dia mesmo. Maquiagem nos olhos com direito a lápis, sombra e rímel nos cílios. Um creme no rosto pra suavizar o mínimo da barba super bem feita que nem aparecia, batom rosa pink e pronto; a menina estava prontinha pra uma festa. Por volta das 21h30min horas meu amigo chegou e como já havia me ligado avisando que estava a caminho, saí de casa rápido e entrei no carro dele que seguiu rápido não dando chances de algum vizinho nos ver. Assim que entrei no carro caí na gargalhada com meu amigo que estava com um vestido de caipira de festa junina, chapéu com trancinhas de nylon e um bigode cheio que ele jamais cortaria. Elogiou meus trajes dizendo que com certeza eu sairia da festa com o wisk. A festa rolou com toda tranquilidade e sem nada de insinuações sobre preferências sexuais ou brincadeiras. Afinal todos os presentes eram casados ou foram como no meu caso e do meu amigo que me levou. Inesperadamente ou não, à meia noite elegeram a bela da festa e eu recebi o prêmio. Pra sacanear e brincar com os 19 convidados, eu desfilei pela sala como se fosse uma miss recém eleita num concurso de beleza e inclusive acenando como elas fazem. Todos riram como era o objetivo e pouco depois das 2 horas da madrugada meu amigo me chamou para irmos embora e eu aceitei. Despedimos-nos dos que ainda estavam na festa e no longo trajeto para casa, meio tocados pelas bebidas comentamos sobre a festa e repentinamente me perguntou o que eu estava usando por baixo do vestido. Fiquei na dúvida do que falar e acabei dizendo que era uma pequena sunga e para desconversar perguntei o que ele vestia e ele tranquilamente respondeu que era um calção e levantou o vestido caipira mostrando. Quando pensei que o assunto havia terminado ele pediu pra que eu mostrasse a minha sunga também. Falei que não precisava, mas por causa da bebida ele começou a insistir cada vez mais e até a chantagear me dizendo que eu não era amigo dele. Parou o carro e falou que sá sairia daquela rua deserta depois que eu mostrasse a sunga pra ele. Pensei: ele tá bêbado e nem deve se lembrar do dia de hoje e resolvi puxar o vestido na lateral e mostrar a fina lateral da calcinha branca. Fiquei alguns segundos mostrando a lateral da coxa e parte da bunda de fora e ele abriu a boca e exclamou: uauuu... Abaixei o vestido e ele falou que eu estava completinha e que adoraria ver como tinha ficado de calcinha. Pedi pra ele ligar o carro e seguir, mas ele agora estava mais insistente que antes e parecia até que havia passado o efeito das bebidas. Sentindo que não haveria jeito de tirar a curiosidade da mente dele, levantei o vestido atrás e virei de costas pra ele. Não contente ele me falou que seria melhor ficar em pé fora do carro e levantar o vestido pra ele ver melhor e a situação foi me excitando. Desci do carro, fui à frente da luz do carro, olhei à nossa volta e como não havia um ser vivo, virei de costas e levantei o vestido. Ele desceu com uma câmera na mão dizendo que merecia uma foto. Mas pediu para que eu tirasse o vestido pra fotografar melhor a calcinha e meu corpo que ele falou que parecia de menina na calcinha. Tremendo com a adrenalina da situação e pelo tesão que começava a me envolver, soltei os fechos do vestido ao lado do carro e coloquei no meu banco. Fui novamente à frente das luzes do carro e fiz uma pose pra ele me fotografar. Ainda bem que havia apenas uma chapa apenas no filme que apás a revelação, ele me entregou a foto e o filme. Depois de alguns minutos posando e dando umas voltinhas pra ele curtir, voltei a colocar o vestido no carro e agora, com ele mais feliz pelos desejos atendidos, seguimos em direção à minha casa. Mas os elogios dele não paravam para a minha calcinha, coxas e minha bundinha empinada, arredondada e totalmente lisinha. Num sinal vermelho ele parou claro e puxando o vestido caipira pra cima me mostrou o volume no calção dizendo que estava alucinado por minha causa. Eu ri meio confuso com a excitação dele e falei que era pra ele relaxar, mas lá veio a velha insistência dele me dizendo que a gente podia parar em algum lugar pra curtir o tesão dele. Gargalhei da idéia dele que estava falando sério mesmo. Continuou tentando me convencer dizendo que o que acontecesse naquela madrugada entre a gente ficaria somente entre nás em nome da nossa amizade. Antes de sair com o carro ele pegou a minha mão e colocou no pau dele. Eu estava atônito com as palavras dele que estavam me convencendo e nem reagi contra a ação dele em colocar a minha mão no pau dele que eu comecei a alisar carinhosamente já. Quando ele falou carinhosamente para irmos pelo menos para um drive in pra namorar gostoso eu acabei aceitando e jurando que se surgisse algum comentário sobre tudo aquilo, nossa amizade estaria terminada para sempre. Num outro sinal vermelho recebi seu carinho no rosto com ele me dizendo que eu seria muito feliz com ele naquela noite e que ela seria inesquecível pros dois. Seguiu pela marginal Tietê e entrou num drive in. Na porta pediu duas caipirinhas pra ser levadas para o box onde ele estacionaria...

O que aconteceu naquele drive in eu sigo contando na segunda parte desse relato verídico e espero que meus amigos leitores apreciem e gozem imaginando se no meu lugar. Beijos a todos.