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MEMÓRIAS ERÓTICAS DE LÚ BORGIA - CONT.4

Capítulo Oito – Saquê



Saquê. Saquê gelado. Bebida que parece fraca, inicialmente sem graça, mas com um salzinho do lado já começa ficar interessante. Principalmente se for tomado com uma Japonesinha, ou melhor, uma mestiça na mesa.

Acho bom explicar melhor... Idos tempos atrás, eu e meu namorado da época começamos a teclar, descobrir “sites hot” e começamos gostar de novas idéias. Uma delas era de sair com outro casal para nos conhecermos melhor e quem sabe ter novas experiências. Passamos por várias roubadas, mas isso é outro assunto. O importante é que achamos casais bem interessantes e experientes nos assuntos de Swing, mas isso também é bom deixar para depois. Numa sala de bate papo, meu namorado encontrou o marido de J., e depois de alguns dias marcamos um encontro em... Um restaurante japonês. Adoro comida japonesa e aquele restaurante era especial. Era possível reservar salas fechadas com tatame no chão e o garçom era chamado por uma campainha que tocava diretamente na cozinha.

Chegamos primeiro e achamos o ambiente ideal para o tipo de conversa que iríamos ter, afinal não queríamos que a mesa do lado imaginasse o que estávamos pensando... Ainda éramos novatos no assunto.

Logo depois eles chegaram e, como quebra gelo, Saquê. Um quadradinho de Saquê por pessoa para começar. Para quem nunca bebeu, é bom explicar que o Saquê, conhecido no Brasil como a cachaça do Japão, tem um gosto levemente adocicado e é servido gelado em um copo quadrado com um pratinho em baixo, como se fosse um pires. Faz parte da tradição japonesa, como sinal de prosperidade, servir o Saquê até que ele derrame no pratinho. Como prosperidade nunca é demais, deixa derramar...

Usa-se colocar um pouco de sal no canto do copo (como este copo é quadrado, tem canto...) para dar mais sabor... Para mim, ele já é bom ao natural, como a maioria das coisas...

Mas, voltando ao encontro, começamos falando amenidades, mas, como o Saquê sobe rápido, logo estávamos falando de sacanagem, o que já tínhamos feito – naquele momento ainda muito pouco – e ouvindo muito.

O clima foi esquentando, esquentando e de repente meu namorado me puxou e lascou um beijo, daqueles bem molhado... Nossos novos amigos não ficaram para trás. Quando percebi, meu namorado tinha abaixado a alça de minha blusa e estava beijando, chupando os meus peitinhos... Eles também não se fizeram de rogado e... Ela quase não tinha peito, era uma cena linda... Ele tinha bastante habilidade e os olhinhos pequenos dela reviravam... Era uma pena que o local não era o mais apropriado para continuarmos nossas descobertas... Descobertas estas que contarei em outra bebida: Conhaque.

Mas Saquê me remete a temperatura amena, coisa natural, bochechas rosadas, riso fácil, leve tontura, a boa companhia, olhares, tesão, abraços, beijos ardentes, corpos colando, mãos sem dono...





Capítulo Nove – Conhaque



Bom, como não gosto de deixar ninguém curioso, vamos ao conhaque...

No dia do Saquê, cada casal foi para sua casa e garanto que nás fomos bastante inspirados... Ficamos acordados por muito tempo, brincado, imaginado um novo encontro e o que poderíamos fazer em conjunto... Nada como um pouco de expectativa e imaginação para temperar uma transa... Na verdade, vários dias se passaram e esta foi nossa principal inspiração...

Até que conseguimos marcar um novo encontro, desta vez em um barzinho da moda. Sentamos perto de uma murada alta que nos deixava um pouco afastados das outras mesas e, como agora já éramos amigos, o papo rolou mais rápido e mais solto... Tão solto que, passado algum tempo, percebemos que o garçom não saída de perto de nás... Ele estava muito interessado nos assuntos que conversávamos. Pena que ele era tão feio, senão... Bem, é melhor parar de divagações...

Depois de algum tempo, resolvemos mudar de bar e fomos para um ao ar livre. As mesas ficavam entre algumas árvores e dava mais privacidade para nossas conversas, afinal não é todo dia que dá para conseguir reserva no restaurante japonês. Mas tinha um problema: estava frio, muito frio. Para nos aquecer, pedimos Conhaque. Uma dose, duas... “Trás a garrafa para a mesa”, pedimos ao garçom...

Daí a pouco, começou dar um calor... Um calor sufocante. Pagamos a conta e levamos a garrafa junto... Entramos no carro deles, nás no banco de trás e eles no da frente e o amasso começou... Nossa, o calor sá fez aumentar... Alguém deu a idéia de irmos a um Motel práximo dali... Idéia aceita por unanimidade. Mas, antes de sairmos, J., a japonesinha, veio para o banco de trás e meu namorado foi para o do passageiro na frente... Enquanto íamos para o Motel, nás duas já começávamos a nos conhecer melhor e eles a terem uma bela vista atrás... O marido de J. Acertou o retrovisor para nos ver melhor... Que perigo!

De repente, ela me pegou forte nos cabelos e disse no meu ouvido: “Quem vai dominar aqui, você ou eu?”. Olhei nos olhos lindos dela e respondi: “Por que alguém tem que dominar? Isso é coisa de homem e somos mulheres. Por que não damos prazer uma para a outra, sem nos preocuparmos com isso?” Ela sorriu e concordou. Quando chegamos ao Motel, eu já tinha gozado a primeira vez...

No motel, a festa foi total... Foi a primeira vez que transamos com outro casal. A dança do sexo fica linda a quatro. Foi um tesão ver meu namorado transando com aquela mulher maravilhosa. Maravilhoso também era o marido dela... O rosto de tesão que o marido de J. A olhava... E meu namorado, então, não perdia um lance...

Saímos do Motel amanhecendo e descobrimos que ainda tinha duas doses de Conhaque na garrafa...

Conhaque me remete a calor, muito calor... A coisas ousadas, a segredos murmurados, penumbra, a boa companhia, olhares, tesão, abraços, beijos ardentes, corpos colando, mãos sem dono...