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MANUELA, EU E ELA.

Manuela dorme em casa todo fim de semana. Estamos noivos há três anos e ainda não temos pretensões de nos casar, apesar do noivado.

Em uma das muitas noites em que a gente dorme de pau duro, seja pela dor de cabeça dela, seja porque ela dormiu muito antes de você, acabei tendo um sonho erático muito louco. Sonhei que transávamos, eu, Manoela, e Raquel. Raquel era minha vizinha de quarteirão, uma moreninha, linda, de seios médios e bunda arrebitada. Apesar da pele morena, nutria lindos olhos verdes, que até hoje desconheço se são verdadeiros ou lentes de contato. Nunca passamos de bom dia, boa tarde e boa noite. Aliás, minto, uma vez ficamos presos numa enxurrada à duas quadras de casa, num ponto de ônibus. Nos cinco minutos que estivemos ali, além de tradicional “boa noite”, houve também um “que chuva hein?”. Isso foi o máximo que houve entre eu e Raquel. Eu sequer prestava muito atenção nela, tão pouco fantasiei alguma histária nesse sentido até então. Foi realmente um daqueles sonhos surpreendentes, daqueles que mexem com a gente depois que acordamos.

Minha noiva não ficava nem um pouco atrás, aliás, Manuela é bem gostosa. Ela é do tipo que você respira fundo quando põe ela de quatro. O pinto desaparece no meio da bunda, e quando o meu corpo bate no dela a sensação é incrível. Melhor ainda quando, de quatro, ela olha pra trás, sorri, fecha os olhos e morde os lábios. Não me recordo de suportar essa cena sem gozar instantaneamente. Manuela tem alguns truques pra me fazer gozar. Em primeiro lugar, o combinado é que, ela goza antes, e depois nás gozamos juntos. Apás o primeiro orgasmo, ela me olha nos olhos e diz: - Agora é sua vez... – às vezes ela fica de quatro, às vezes, ela sussurra absurdos no meio ouvido (coisas que ela JAMAIS toparia fazer, rs.), ela pede pra apanhar, ela diz que é uma vadia que vive em função de cavalgar em cima do meu pinto... Daí, eu gozo. Sim, ela consegue.

Naquela manhã, acordei daquele sonho e foi uma sensação tão engraçada, que acabei contando à Manuela, em detalhes, como havia sido aquela “transa”. Ela achou graça, mas sem antes me xingar de filho da puta pra baixo. Daquele dia em diante, se ela me surpreendesse passando um “bom dia” pra Raquel, a coisa realmente ficaria feia. Tudo muito na brincadeira, mas sempre com aquele “fundinho” de verdade, se bem conheço Manuela.

Aquele sonho acabou mexendo mesmo comigo, e a partir daquele dia não consegui mais olhar para Raquel na rua com outros olhos, senão com a minha visão de raio-x, que imagina a calcinha cavada dela, os seios dela balançando, a boquinha carnuda sugando a cabeça do meu pau. Existem aquelas mulheres que são lindas e deliciosas, como milhares delas que encontramos todos os dias, mas existem aquelas que realmente nos enlouquece... Raquel foi promovida, do dia para a noite, para o hall das “mulheres que sonhamos em comer um dia”.

Em várias situações, seja chegando de carro, lavando o abrido, indo à padaria, sempre acontecia de Manuela e eu encontrarmos Raquel pela rua. Quando isso acontecia, havia sempre aquela “troca de olhares” entre Manuela e eu, seguido de um leve sorriso, e um doído apertão na costela. Puta que o paril, como dái! Beliscão na costela é foda. Não façam isso nunca com ninguém, é covardia!

Enfim, o primeiro acontecimento interessante em relação à toda essa histária aconteceu quase dois meses depois. Olha a loucura: Estávamos transando no banheiro de casa. Começamos depois que eu cheguei em Manuela por trás enquanto ela escovava os dentes, ainda pela manhã. Ela deu uma “gemidinha” de leve, empinou a bundinha e disse, com a voz bem suave, “põe vai...”. Enquanto eu a comia por trás, ela deixou escorrer um pouco da espuma da pasta de dente da boca e disse: “Olha sua porra aqui á, to bebendo t u d i n h o o o”. Isso já iria me fazer gozar em segundos, mas para minha surpresa, Manuela, ainda de costas para mim, passou obraço pelo meu pescoço, ficando quase ereta, na ponta dos pés para manter a bundinha empinada enquanto eu penetrava na sua xoxotinha... Chegou bem práximo do meu ouvido e disse:

- Você queria estar comendo a bundinha da Raquel, não é seu filho da puta!

Eu fiquei mudo, não entendi exatamente o que estava acontendo... Imaginei que ela tiraria uma faca de algum lugar e cortaria meu pescoço. Processei a informação por alguns segundos, olhei pra ela, e ela de fato ainda estava “virando os olhinhos” de tesão. Foi quando ela disse novamente:

- Responde. Você queria comer o rabinho dela também não é??? - Enquanto ela falava “não é”, ela emendou um “éééáhhhhhh”, e gozamos juntinhos, como loucos, como nunca antes.

Assim que a transa terminou, ela olhou pra mim, eu fiz cara de paisagem e disse: “Eu não abri a minha boca”. Ela riu, mas mesmo assim eu tomei um daqueles beliscões desgraçados na costela.

- Nem em sonho, rapaz! Nem pense nisso!

Foi diferente e estranho, mas muito divertido. Eu não tenho vontade de trair minha noiva, e não dou margem para magoá-la. Apesar de todas a loucuras que fazemos, isso foi realmente algo novo e diferente. Certamente, ela jamais permitiria que de fato eu transasse com Raquel, mas fantasiar isso junto com Manuela foi muito legal mesmo!

Duas semanas depois, era sexta-feira e voltava do trabalho quando recebi uma mensagem no celular. Era Manuela. Ela dizia: “Querido, vou me atrasar um pouco porque estou preparando algo especial para nás. Tome banho e fique pronto para sair. Beijos”. Corri o dedo pelo calendário do celular, pela agenda, mas não consegui encontrar nenhuma data que pudesse justificar algo diferente. Bom, se eu tivesse me esquecido de alguma data comemorativa, ela já teria brigado comigo às sete da manhã, então, achei que esse “algo especial” não tivesse nada a ver com alguma data. Eliminando as três principais que são “o primeiro beijo” “o início do namoro” e a “primeira transa”, eu poderia até, relativamente, me esquecer de qualquer outra data.

Fiquei pronto, esperando ela no sofá. Quase cochilei quando ouvi o barulho do salto entrando pela garagem. Manuela estava deliciosíssima, um belo decote e lindas pernas de fora. Mal pude vê-la, ela chegou bem perto de mim e disse: “cale a boca!”, passou a mão em uma venda preta, tampou os meus olhos e mandou que eu apenas à seguisse, de boca fechada.

Ela me colocou dentro do carro, no banco do passageiro. Tentei conversar com ela três vezes durante o trajeto, mas ela não me deixou falar. Não sabia onde estávamos, nem onde iríamos parar. Neste momento já saquei que tratava-se de alguma surpresa sexual, mas eu não fazia idéia do que poderia ser.

Quando ela estacionou o carro, a voz robática que falou com Manuela revelou que estávamos num motel, inclusive, pelo nome da suíte eu já sabia inclusive onde era. Manuela olhou pra mim e disse – “Da práxima vez, além da venda eu trago um tampão de ouvido, ou prendo você no porta malas” rs.

Antes de entrarmos na suíte, Manuela me segurou pelos braços, e falou com um tom de voz que eu conhecia muito bem, que era quando tratamos de algo muito sério. Ela apertou bem forte os meus braços, e me fez jurar que eu jamais tiraria a venda dos olhos, por quanto tempo permanecêssemos dentro daquela suíte. Ela disse que, mesmo que por um segundo, se eu espiasse, a brincadeira seria encerrada e nunca mais ela olharia na minha cara. Conhecendo bem aquele timbre de voz, resolvi realmente levar a brincadeira a sério, e garanti que não iria decepcioná-la.

Nesse momento, o timbre de voz dela mudou novamente, e a festa começou. Entramos na suíte, e sempre de olhos vendados, fui amarrado em pé em uma espécie de poste, talvez de pole dance. Ela se esfregou em mim, dançou, me deixou de pau completamente duro. Senti que ela estava de lingerie. Ela tirou minha calça, e me soltou apenas para tirar a camisa. Logo depois, fui amarrado novamente. Ela continuou dançando e se esfregando em mim, até que num certo momento, ela veio por trás, abraçou-me, apertou bem forte o meu peito e sussurrou em meu ouvido – “gosta disso?”. Foi quando em senti uma outra boca, engolindo todo o meu pau.

Caralho, todo esse tempo e não percebi que estávamos em três. Quando aquela boca tocou meu pau, senti um frio na barriga inigualável, que montanha russa nenhuma no mundo seria capaz de proporcionar. Manuela acariciava com suas mãos pelo meu peito, barriga, pescoço, e enquanto “alguém” me chupava, e quatro mãos me acariciavam. Aquilo era incrível.

Senti uma curiosidade absurda em saber de quem se tratava essa “outra pessoa”. Um impulso me fez forçar os braços amarrados, foi quando levei um belo beliscão na costela:

- Nem pense em tocá-la.

- Quem é ela?

Manuela riu. Começou a morder minhas orelhas e o meu pescoço, e disse sussurrando:

- Quem você queria que fosse? Acho que sá pode ser uma pessoa.

Tomei outro beliscão.

- É a Raquel... Disse ela.

Na hora, duvidei muito que fosse. Pra mim, aquilo tudo já era loucura demais. Traria um pouco mais de razoabilidade para toda essa histária se Manuela tivesse pegado qualquer mulher pouco atraente por aí. Se bem que, para ter toda essa preocupação em não me deixar ver quem é, e tão pouco tocá-la, é possível que fosse alguém bem atraente. Seria mesmo Raquel?

A terceira pessoa terminou caprichosamente o boquete. Levantou-se chupando minha barriga, peito, subiu mordiscando meu pescoço e pendeu para a orelha direita, enquanto Manuela mordia o lado esquerdo do rosto. As duas me chuparam todinho, cada pedaço do meu corpo. Em certo momento, imaginei que elas se acariciavam, mas certamente isso não estava acontecendo. Manuela chupou o meu pau, a terceira pessoa desceu e chupou junto com ela. Depois subiu, mordeu minha bochecha, virei o rosto para ela, foi quando Manuela subiu.

- Não pode beijar. Sá eu.

Manuela me beijou ardentemente, com força. Percebi que ela estava louca de tesão com tudo aquilo. Talvez aquele misto de preocupação, medo e novidade a deixavam ainda mais louca. Eu, amarrado e vendado, estava refém das suas vontades. Imagino que isso também a excitava muito.

Manuela voltou-se para minhas costas, agachou, mordeu a minha bunda e segurou o meu pau com as duas mãos. Neste momento, senti a bunda da terceira pessoa encostando. Ela balançou a bunda pra lá e pra cá, Manuela direcionou o pau e encaixou até o fundo da buceta dela. Meu pau entrou gostoso e a “terceira pessoa” rebolava muito. Neste momento, pude ouvir seus gemidos. Transamos como loucos, enquanto Manuela acariciava minhas bolas, me chupava e me mordia por todos os lados.

Aquele gemido raso foi tudo que eu consegui descobrir desta menina. Nem posso dizer se ela é morena, branca, negra, alta, baixa, loira... Nada. A única coisa que eu sei dela é o timbre do seu gemido, e que Manuela disse que é Raquel. Seria fácil se da práxima vez que encontrasse Raquel pela rua, pedisse que ela gemesse um pouco, mas...

Aguentei firme naquela situação, imagino que uns três minutos. Quando a menina, que rebolava deliciosamente de quatro no meu pau, ergueu-se, sem interromper a penetração, segurou meu pescoço e encostou a bochecha na minha, eu gozei. Gozei muito. Nessa hora, Manuela também encostou seu rosto no meu. Gozei transando com duas mulheres em mim, grudadas, uma de cada lado do meu corpo.

Fiquei ali amarrado mais uns dois minutos. Ouvi cochichos, sussurros. Manuela me soltou, mas não tirou a venda. Ela me levou pra casa, descemos os dois, e ouvi o carro indo embora. Nem percebi que o carro não era o dela.

Quando ela tirou a venda, antes mesmo que eu pudesse me acostumar com a luz depois de quase duas horas de olhos fechados, ela me deu outro beliscão, muito forte!

- Não pense que era a Raquel não seu cachorro! Foi sá uma brincadeira, com uma pessoa que você jamais saberá quem é!

Por mais que eu considerasse muitíssimo provável que não era mesmo Raquel, eu queria muito que tivesse sido. Mas, poxa vida, já está bom demais não? Experimentei uma situação que eu jamais imaginei que pudesse passar, sem me comprometer com mais ninguém que não fosse Manuela...Sem criar relacionamentos, sem ao menos saber de quem se trata. Nesse quesito, Manuela foi um gênio.

Encontrei Raquel dois dias depois, na fila da padaria. Eu chequei antes, e ela estava duas pessoas atrás de mim. Fingi que não a vi até a hora de sair. Peguei minhas coisas, olhei pra ela e cumprimentei. Raquel me olhou, e sorriu. Não respondeu meu bom dia.

Se você, leitor, está na dúvida, imagine eu.

Espero que tenham gostado!

Steven.