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SHOPPING (UM SORRISO À MONA LISA)



Sexo oral: felação, cunilíngua, minete, cunete, anilingus, chupeta, mamada, bola gato, gulosa, beijo negro, beijo grego. Sejam quais forem as dominações, todas se referem ao sexo com uso da boca, da língua ou dos lábios, isto é: Sexo oral. Coito bucal.



Esta variante do sexo é altamente prazerosa tanto para quem faz ou para quem recebe, independente do sexo. Não conheço estatística a respeito, mais posso afirmar, com razoável certeza, que o percentual é bastante relevante positivamente, para quem recebe, seja homem ou mulher. Então é isto: uma forma prazerosa para quem recebe. Entretanto, depende muito de quem faz. Deve ser feito com prazer. Sexo oral mal feito é um desastre.



Importante esclarecer que o ativo é aquele que pratica uma das variantes do sexo oral. Passivo, aquele que recebe. È este exatamente o ponto que eu queria chegar. Ser ativo. Isto significa estar no controle, comandar o ritmo, ter as iniciativas, controlar a situação. Ter a posição que permita ser o ativo. Cabe ao passivo usufruir do prazer de ser mamado (a) gostosamente.



Isto posto, quero relatar um fato que aconteceu comigo. Um caso em que perdi o controle, apesar de ter tido o seu lado gostoso.



Estava num shopping num dia enforcado por um feriado prolongado. Shopping quase vazio.



Entro num dos banheiros dos últimos andares. Gosto de ir lá porque é tranquilo. Limpo. Poucas pessoas conhecem. Quando entro, lá já estava um cara de aproximadamente um 1,75 cm. Magro. Uns 35 anos. Barba por fazer. Parecia mal humorado. Encaminho-me ao reservado práximo a ele. Deixo apenas um nos separando. Ele dar um passo atrás, procurando mostrar o membro em estado de semi-ereção. Olho. Fixo o olhar. Um membro bonito. Ele alisa a pica, movimentos de masturbação. Não consigo desviar o olhar. Ele fala:

- Gostou?

Depois de segundos de relutância, digo:

- Gostei

- Quer provar?

- Quero



Entramos no último reservado. A coisa foi tão imediata e sem sentido, que não sei como aquilo aconteceu. Entramos. Baixei suas calças. Fiz que se sentasse no vaso. Ajoelhei-me (controle da situação). Aí vi aquele membro duro apontado pra mim. Abocanhei. Chupei. Estava duro como rocha. Cheiro forte. Pentelhos na base. Salivei. Com a boca úmida suguei o membro duro e pulsante. Seguro e admiro a beleza do membro. Beijo. Chupo. Não vejo o seu rosto. Sinto somente seu membro pulsar e sua respiração ofegante. Estava-me deliciando com aquela piroca, quando ele, de repente, levanta-se. Faz-me sentar. Isto feito com certa brutalidade. Coloca a rola dura no meu rosto o diz: “chupa puto. Mama esta pica. Me faz gozar. Toma da minha porra”.



Mal recomecei a chupeta, ele seguro com força minha cabeça, pela nuca e começa os movimentos fortes como se estivesse fudendo uma boceta. Perdi o controle. Ele fudia minha boca, sufocando-me. Falava: tu quer pica veado. Tu quer leite de pica. Chupa porra. Chupa seu puto. Vou gozar na tua boca. Tu gosta de pica, seu puto. Tu é corno, veadinho. Segura minha nuca, puxa pra frente e fode minha boca. Ele tinha o controle. Segurava minha cabeça com força e fudia. Senti o seu pau na minha garganta, sufocando-me. Procuro respirar e ao mesmo tempo dar prazer aquele homem. Quando ele aspira profundamente e goza, falando tomaaaaa porra. A princípio não deu nem pra sentir o sabor do esperma. Ele gozou profundo na minha garganta. Depois retirou o pau e disse: Mama tudo. Não era isto que tu estavas querendo veado. Não era leite de pica. Toma. Engole tudo. E gozava, gozava, gemia e esporrava. Batia a rola no meu rosto. Parte do esperma jorrou no meu rosto. Saboreei o pouco daquele sêmen grosso, viscosso. Esperma de um macho que me dominava totalmente.



Depois, ele diz: porra esta precisando de dar uma gozada. Estava muito puto da vida e simplesmente sai do reservado, deixando-me ali sentado com o rosto sujo de esperma.



Algum tempo depois, andando pelo shopping, revejo-o. Ele estava andando com o braço nos ombros de uma mulher, por sinal muito bonita, provavelmente sua mulher. Ele me olha. Reconhece-me. Sorrir um sorriso enigmático. Não sei se um sorriso amigável ou de reprovação. Não sei se sorria pra mim ou de mim. Um sorriso à Mona Lisa. E segura discretamente o seu membro por cima da calça, balançando um pouco, como estivesse me oferecendo. Retribuo o sorriso. Passo a língua nos lábios. Coloco um dedo na boca e simulo os movimentos de felação. Vejo o seu membro crescer. Sei que o excitei novamente. Desejo chupar de novo, demoradamente aquele homem. Sentir o pau duro. Desejo chupar me mantendo no controle. Ser o ativo. Não que tenha sido ruim a forma como foi feita.



Ele se afasta. Ainda, disfarçadamente, por cima dos ombros da mulher, olha-me. Último olhar, mais sei que estarei em seus pensamentos e fantasias, até que o tempo se encarregue, lentamente, de me excluir definitivamente de suas lembranças.