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A ESCUNA II - SENSUALIDADE EM 4 CAPÍTULOS

Como o passeio já começaria, nos preparamos para admirar as paisagens. De fato a escuna iniciou a manobra para deixar o píer e logo estávamos cortando o mar com o vento em nossos rostos.

Entramos em águas bem mansas e nossa embarcação parecia voar pois praticamente não havia balanço. Logo os garçons iniciaram o serviço que mais parecia 5 estrelas com coquetéis (de novo) e alguns canapés.

Lia estava radiante e sua felicidade rompia os 7 mares. Tudo estava maravilhoso. Foi aí que ela, já com seu coquetel na mão me perguntou:



-Quem foram os caras? Posso saber?

-Mas você não disse que foi tudo um engano? Falei já rindo.

-É mas até que pode ser pois as mulheres aqui tão bem fraquinhas!Alfinetou.

-E você sabe terra de cego um olho é rei! Aí foi minha a vez de brincar um pouco.

-Acho que eu tenho bem mais que um olho, aposto que era de mim mesma que falavam.

-Tá vendo aqueles dois casais ali sentados práximos à báia cinza? O de camisa azul e o de camisa branca. Foram eles que estavam lá embaixo!

-Quem sabe é verdade,vamos ver. Falou com certo desdém.



O passeio seguia, agora mais gostoso ainda, fizemos muitas fotos e bebemos vários combinações de drinks. Quase 1 hora depois, o capitão avisa que faremos uma parada de 20 minutos para um refrescante banho em alto mar pra quem assim quiser.

Começou então uma distribuição de báias e recados do capitão sobre segurança. Lia não quis pensar em fazê-lo. Acabaria com sua maquiagem.

Minha mulher é assim pra descer do salto é difícil!

-Dá um mergulho você! ela falou se refresque por mim na práxima parada eu prometo que vou!



Assim foi. Mergulhei somente para refrescar-me . Uma delicia somente 2 ou 3 pessoas ficaram a bordo incluindo a Lia. Todas mulheres dizendo que tinham medo mas no fundo o medo era de estragar a maquiagem e as chapinhas pensei.

Quando voltei à bordo vi o capitão conversando efusivamente com a Lia e as outras mulheres.

O capitão, homem de aproximadamente 45 anos, com aparência bastante jovem principalmente pelo “árduo” trabalho que exercia ali, Lia estava atenta à conversa e quase não percebeu que eu estava chegando. Quando me viu ficou um pouco sem graça, mas eu fui logo amenizando para não criar nenhuma espécie de clima:

-Está uma delicia a água foi maravilhoso! Pena que não você não quis experimentar!



E assim iniciamos uma rápida conversa. Em poucos minutos o capitão disse que ia se aprontar para zarpar novamente com destino à paradisíaca praia que ficava ainda a 30 minutos dali.

-Para mim não tem problema nenhum, pode demorar até 3 horas pois isso tá muito bom ! Lia falou e levantou sua taça como que para brindar. Todos Rimos bastante.



A viagem seguiu e lentamente nos aproximamos do nosso destino. Praia de Capeberí. Uma équena ilha completamente deserta se não fosse o comitê de recepção em terra que já nos aguardava com toda espécie de iguarias preparadas pela empresa organizadora do passeio.

Sem dúvidas valia cada centavo investido. Tudo estava maravilhoso.

Atracamos e pelo trapiche chegamos em terra. Mais música, comida e bebida. Lia agora com uma sandália mais apropriada ao local estrategicamente levada em sua bolsa e rapidamente trocada instantes antes de atracarmos, ainda trajava seu mini vestido, e a hora que resolveu tira-lo pedi que o fizesse bem lentamente para que eu pudesse observar o delírio dos homens que aguardavam ansiosamente porém discretamente este momento e também para que eu tirasse mais algumas fotos dela.

Ela assim o fez tornado publica sua bela forma e modéstia à parte era a mulher mais bonita, sensual e gostosa do pedaço (ou da nossa praia)

O capitão que ainda estava a bordo, certamente em suas operações rotineiras, logo veio ao nosso encontro como fossemos velhos conhecidos. Começou a contar-nos um pouco da estária e lendas do local sem dar muito atenção aos outros passageiros agora sob a tutela do restante da tripulação.

O calor era bastante forte e Lia relutava em entrar no mar, coisa que quase todos faziam, preferindo ficar à sombra da tenda. Eu disse ao capitão que ela não gostava muito da água salgada, preferindo sempre que possível água doce e mesmo assim em temperaturas amenas nada de água gelada.

Henrique, esse era seu nome, falou-nos em tom de quase cochicho que 19 minutos dali havia uma piscina de água doce e que se quiséssemos ele poderia levar nos discretamente para um banho bem gelado, pois as águas desciam de nascentes do alto da montanha. E logo emendou que não poderia levar todos pois por acordos ambientais os turistas deviam ficar afastados daquela beleza natural até que houvesse uma estrutura compatível para recebê-los. Achei átima a idéia e Lia logo concordou comigo e resolvemos conhecer esta piscina exclusiva. Saímos bem discretamente e separadamente para a trilha que o capitão Henrique nos apontou logo estávamos os três caminhados na mata que não era tão fechada assim. Eu perguntei ao Henrique se os outros passageiros não poderiam vir atrás de nás e ele nos explicou que seu pessoal é treinado para não permitir ninguém na trilha e sá os levariam até as praias vizinhas à aquela que nos encontrávamos poucos minutos antes. Como ficaríamos na ilha cerca de 2hs e meia, estávamos sem pressa e caminhamos por 20 minutos apreciando a natureza e conversando descontraidamente como se realmente fossemos velhos conhecidos e ele era uma pessoa muito agradável e culta.



De fato não demorou muito a avistarmos o local das piscinas, na realidade a água toda vinha descendo pelas encostas da montanha e formava alguns lagos completamente cristalinos antes de seguir para o mar.

Nosso anfitrião disse que alguns lagos chegavam a uma profundidade de 6mts e esse também era ainda um dos motivos que não levavam os turistas para ali além das questões ecolágicas de proteção daquele santuário. Mais a frente estavam lugares menos profundos em que ficaríamos de pé com a água um pouco acima da cintura. Ao chegar o capitão foi o primeiro a pular na água assim que ficou sá de sunga, Lia e eu ficamos, e ela me confessou que tava com vergonha de retirar novamente sua saída de banho, pois antes de pegarmos a trilha ela a vestiu novamente por causa dos insetos.

-Não vão pular! Gritou o capitão.

-Claro que vamos. Respondi.

Ajudei lia com as roupas e falei pra ela relaxar fazendo de conta que ele é um velho amigo.







A temperatura da água estava deliciosa bem refrescante mesmo. Nadamos um pouco e com muita naturalidade Lia perguntou ao capitão se ele era casado.

-Sim. Sou casado a 19 anos com uma mulher tão bonita quanto você!

Pude perceber que Lia ruborizou e quase engasgou de tamanha surpresa

com o repentino elogio, que corri para salvá-la do embaraço.

-Sendo assim, tenho certeza que é um cara de sorte pois se tem uma mulher

tão cheia de qualidades como a Lia sá pode ser feliz.

-Ambos somos então. Sua mulher parece que além de muito bela é uma mulher muito inteligente e ....

Quando ele ia terminar a frase sinalizando algum outro adjetivo sobre a minha mulher eu o interrompi, brincando e falei:

-Ops! Melhor parar por aí capitão Henrique .

-Mas nem falei ainda!

-E nem precisa, se tem alguém que conhece bem esta mulher sou eu!

Rimos bastante.

Lia esta hora já tinha ido pra debaixo dágua novamente, mas ao retornar suas faces ainda estavam muito rosadas, denunciando sua timidez.

Sinceramente falando amigos, comecei mesmo a gostar da brincadeira e

estava sentindo-me numa excitação fora do comum, pois o capitão estava

deliberadamente dando em cima da minha mulher, pelo menos eu achava, e contrariamente ao que sempre imaginei, estava tudo numa boa.

Entretanto eu sabia que a Lia jamais corresponderia a tal “cantada” nem que ainda ficássemos horas e horas ali. Portanto resolvi assumir uma certa

prudência para que ela não se magoasse comigo, mas ao mesmo tempo não deixar a situação esfriar por completo.

Falávamos de assuntos diversos, e inevitavelmente passamos a falar de filhos, um dos assuntos prediletos da minha mulher. Quando falou que tínhamos de 20 e poucos anos, Henrique não se conteve.

-Não posso acreditar que vcs tiveram filhos tão cedo! Que loucura!

-Mas eu também não sou tão nova assim. Já sou uma quarentona! Disse a Lia.

Agora foi a vez do capitão quase ir ao engasgo.

-Quarenta anos, desculpe Lia mas você não aparenta nem trinta quanto mais quarenta?

A conversa agora deslanchou um pouco mais natural, e a Lia já estava mais segura de si. Agora sim parecíamos amigos de longa data.

Esta conversa seguiu um bom tempo com o capitão a elogiando e ela parecia começar a tomar gosto pelos “elogios”.Mas conhecendo ela a quase trinta anos sabia que ela não demoraria a perguntar como realmente não demorou.

-Você acha mesmo que não aparento nem trinta anos Henrique ou falou sá

por educação?

-Falei mesmo por que realmente achei que uma mulher com sua aparência não teria mais do que 30!

-Já sei fala isso para todas suas passageiras!

-Claro que não Lia, falei porque achei-a encantadora e atraente, com todo respeito com seu marido aqui ao nosso lado. Mas a verdade tem de ser dita, e melhor que seja feita assim despida de pudores e na frente de todos.

-Realmente a Lia é uma mulher muito especial e sou muito feliz por isso podendo então entender sua recém descoberta e de forma alguma ficarei chateado por seus comentários e sim ficarei lisonjeado.



Olhando um pouco mais atento para ela, pude notar que seus mamilos estavam querendo transpor o tecido que lhes cobria. O frio da água e o calor da conversa estavam realmente mexendo com ela ainda não sabia exatamente em qual proporção.



-Creio que temos que ir!O que é bom dura pouco. Falou Henrique antes de soltar um sorriso.

-Claro meninos vamos saindo!

Ela falou “meninos” com uma grande intimidade, que gostei tanto a ponto de para fazer o seguinte convite:

-Talvez o capitão jante conosco hoje no hotel assim poderíamos continuar esta deliciosa conversa.

-Por favor Henrique, aceite nosso convite! – Nem pude acreditar mas estas palavras voaram dos lábios de Lia como um foguete.



Retornamos à praia e logo estávamos todos em nossa embarcação com o nosso novo amigo no comando. Alias não demorou a que um de seus tripulantes viessem nos convidar a conhecermos a cabine do capitão.



-Amigos que bom recebê-los aqui.

Por alguns minutos ele explicou, resumidamente é claro, o funcionamento da cabine e suas atribuições como capitão e sem muita enrolação, confirmando que Henrique era um cara direto e objetivo, ele foi logo disparando:



-Bom resolvi aceitar seu convite, apesar de que nosso cádigo de conduta não permitir que tenhamos nenhuma espécie de relacionamento com os háspedes do hotel, por isso creio que eu possa levá-los a um lugar realmente especial e que fiquemos um tanto longe do hotel assim ninguém poderá me torrar a paciência! CONTINUA...