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DESPREVINIDA

Num dia de trabalho estressante, tumultuado e frio eu não poderia ir embora antes de terminar um relatário de fechamento de mês para a empresa, visto que, se tratava do ultimo dia do mês. Duas horas se passaram e terminei o relatário, liguei no ramal da Segurança para que subisse algum guarda para fechar o escritário e como ninguém atendeu fui ate o térreo procurar (o elevador estava quebrado) por alguém, e encontrei o Fernando um dos funcionários da empresa e pedi que ele que fosse atrás do segurança para mim, pois a chave do escritário ficava sob responsabilidade da equipe de segurança. Subi pra minha sala e fui desligando o computador para aguardar a chegada do guarda, mas fui surpreendida por Fernando que veio com a chave na mão dizendo que ele ia me ajudar, até ai tudo bem! Apagamos as luzes das salas e descemos as escadas conversando, de repente a luz das escadas apagaram e escutamos um trovão que indicava um temporal por vir, ainda faltavam uns 130 degraus, foi me dando um desespero, ele respeitosamente segurou minha mão fortemente e disse:

- Calma, fica calma! Falta pouco você prefere descer devagar ou esperar um pouco mais?

Eu respondi:

- Vamos descer, você esta com seu celular? O meu celular esta sem bateria!

- Deixei meu celular no carro, vamos esperar uns 5 minutos e a gente arrisca a descer se não voltar a energia, ta bom!

- Ta, que dia viu!

Sentamos nas escadas e ali ficamos a esperar que a energia voltasse, sá que o Fernando veio aproximando de mim e disse:

- Você esta com a mão fria?

- Alem do frio sempre que fico nervosa minha mão fica gelada.

Nisso eu comecei sentir sua respiração cada vez mais práxima de mim, (Fernando, tem uns 35 anos, moreno, não tinha um físico malhado mais é um homem bonito e charmoso, porém casado) me afastei e disse:

- Que ironia, justo hoje acaba energia e justamente quando elevador esta quebrado e a escadaria ainda esta sem as luzes de emergência?

- Verdade.

Levantei-me e disse que era melhor descermos já que não tinha nem sinal de retorno da luz, ele disse vamos descer devagar para evitar um acidente. Eu concordei e começamos a descer devagar até que ele tropeçou e começou a reclamar de dor. Nessa altura eu preocupada com ele achei melhor esperar mais um pouco. Ele colocou seu braço esquerdo em meu ombro e pediu que eu deixasse apoiar seu peso um pouco em mim, eu concordei, mas ele foi alem, encostou-me na parede e me abraçou forte, eu fiquei totalmente sem iniciativa a não ser pedir que ele se afastasse, sem resultado nenhum e meu corpo já estremecido, ele começou a me beijar e eu cedi aos poucos a esse devaneio, quando dei por mim já estávamos excitados e loucos um pelo outro, ele abriu minha blusa e começou a lamber meu seio e mordiscar, aquilo me levava a loucura, meu corpo inteiro fervia de tesão até que me ajoelhei em sua frente e abri o zíper de sua calça, chupei com vontade todo aquele pau, ele gemia, chupei até ele gozar, ele gozou muito e chegou a urrar de prazer, a luz voltou enquanto ele ainda gozava.

Com o retorno da luz fiquei com vergonha do que acabara de acontecer e ele me olhava e pedia mais, mas o retorno da luz acabara com o clima de mistério que nos envolvia, então me levantei subi a escada e fui ate o banheiro, nossa eu tava muito molhada e embora estivesse com vergonha meu corpo latejava de desejo, mas me recompus, e segui em direção a saída e ele atrás de mim, me galanteando. Até q ele perguntou:

- Calma! Terá que acabar a energia mais uma vez para que terminemos o que começamos?

Eu fingindo de desentendida, respondi:

- Terminar o que?

Segurando meus braços ele respondeu:

- Terminar o amor maravilhoso que começamos.

Eu olhei nos olhos dele e disse que não havíamos começado nada, que tudo foi um grande equivoco, que ele não me procurasse, e que nunca comentasse com ninguém o que acabara de acontecer. Firmemente ele me respondeu:

- Não vou te deixar em paz, você não percebe que eu te quero?

Sem dar ouvidos ao que ele acabara de dizer, fechamos tudo levamos a chave no setor de segurança e nos despedimos.

Cheguei em casa com um tremendo tesão uma vontade enorme de ligar pra ele, mas não liguei, tomei um banho quente me acariciei embaixo do chuveiro e fui para cama dormir.

No outro dia a primeira pessoa que vi na empresa foi ele, que se aproximou de mim, beijou minha face dizendo:

- Você perdeu seu brinco? Encontrei na escada, tenho certeza que é seu, vou te devolver hoje à noite!

Subi as escadas, com meu corpo queimando, mas pensava comigo mesma “não posso ceder a essa situação”. Continuamos a nos esbarrar pela empresa ele com a cara de pau de sempre e eu fingindo não ter acontecido nada. Mas com um desejo enorme por ele.